Capítulo 7

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Aida Santher

Rolo para o lado. –"Estou prestes a entrar em um casamento sem amor. Eu tenho que casar com um homem que mal conheço..."

Sento na cama resignadamente. –"Não. Quer saber? Mike estava certo. Eu tenho que tomar minhas próprias decisões. Se eu quero me apaixonar em Paris, minha cidade favorita no mundo, então vou me apaixonar em Paris. "

Dou um sorriso ao olhar para o celular, encarando o número dele. É a única esperança de viver um amor em Paris. –"Não vou perder essa oportunidade. Vou arriscar e dar uma chance à minha vida."

Alguns dias se passaram e eu não falei com Mike, ou com qualquer pessoa da minha família. Passo o tempo em reuniões de negócios na fábrica de cerâmica.

– Ouça, mademoiselle. Não me importo de quem é o nome na fachada do prédio. Você não é minha chefe! — O funcionário Simon está muito bravo comigo.

– Opa! Estou apenas tentando cumprir com o meu trabalho. Eu quero salvar os empregos dos funcionários. Eu quero ajudar! E eu.... Estou tentando melhorar a queda de 13% na produção!

– Como se diz isso em inglês? Ah, sim. Mentira! Eu sou o encarregado desta fábrica. Você é apenas a princesinha mimada do Sr. Gregory Santher, aproveitando as férias. Me perdoe, mas eu não me importo com sua boa intenção. Uma rica princesa americana não sabe nada sob a pressão que vivemos trabalhando para esta fábrica falida. Amanhã, vou ligar para o seu pai. Ele vai mandar você voltar para casa ou vamos entrar em greve. — Disse o funcionário.

– Em greve? Você não pode fazer isso! A Santher Inc. Já está à beira do colapso!

–"Preciso fazer o encarregado entender as coisas do meu jeito. Se eu não fizer isso, meu pai vai colocar um fim na minha viagem para Paris mais cedo. E mesmo se ele não fizer, ele pode acabar me casando com Leon muito mais rápido para conseguir o financiamento da McClain! Eu preciso ser sincera. Estar na família Santher é como um castigo. "

– Ouça, senhor. Eu não te conheço e não conheço seus problemas, mas não sou uma princesa. Talvez você pense que não estou qualificada para te dar ordens, e isso é justo..., mas não é como se eu vivesse em outro planeta, onde tudo se resume a unicórnio e arco-íris.

– Esta fábrica não atende aos padrões. Mas nenhuma das outras também. As coisas estão tão ruins que meu pai.... Grita com a gente o dia todo, sem motivo. Ele nos culpa. Como se o legado da família estivesse morrendo por causa dos filhos dele.

O homem está de pé, de braços cruzados, parecendo tenso. Mas depois de um momento, eu suavizo o rosto.– Princesas ficam presas em torres nas velhas histórias, acho que com você não é diferente. Não vou ligar para o seu pai.

– Não vamos entrar em greve. Mas preciso que você se afaste e confie em mim para lidar com meus funcionários.

– Eu entendi que você tem os seus motivos, mas os trabalhadores não entendem isso. Eles estão com muita raiva, com muito medo do futuro.

– Nesse caso, continuarei aconselhando você, e você pode cuidar das coisas do dia-a-dia. Obrigada por ser razoável.

Após um longo dia de trabalho, me joga na cama, exausta. –"Tudo pelo que estou lutando parece uma batalha difícil... estou fazendo alguma coisa certa? Eu tenho que tirar minha mente do meu pai e da fábrica. Para ser feliz, preciso pensar nas partes boas dessa viagem... como Mike."

O meu celular vibra. É um vídeo chamada do meu irmão. –"Ah! É o Jason!"

Vídeo chamada...

Encontrando um amor em ParisOnde histórias criam vida. Descubra agora