Capítulo 16

111 10 1
                                    

Rosalie Expósito
  Danion bomba em meu cuzinno cada vez mais rápido, uma das mãos agarradas ao meu cabelo, me mantendo na posição. As estocadas rápidas e profundas fazem o meu corpo tremer, vejo o dia começar a raiar por entre as cortinas, Daryl sentado ma poltrona apenas nos observando com satisfação.
_Danion... _gemo roucamente, meu corpo pedindo descanso mas não consigo parar, preciso deles.
_Estou viciado nesse cuzinho princesa _geme estocando fundo, suas investidas mais lentas _estou louco para estar aqui dentro junto com meu irmão e ouvi-la gritar por nós dois _assume.
_Mais rápido... _imploro agarrando os lençóis em desespero.
E ele não me decepciona, suas estocadas se tornam firmes, rápidas e profundas em meu rabinho, me fazendo arquejar alto sob o olhar de Daryl, a cama treme furiosamente, e sinto meu orgasmo se aproximando cada vez mais, Danion enfia os dedos em meu cabelo, me fazendo deitar o rosto sobre a colcha da cama,  minha bunda se empinar em sua direção.
O tapa ecoa pelo quarto que cheira a sexo, meu canal apertando o pau grosso dentro de si, mio quando meu orgasmo me atinge, mas ele continua implacável, estocando forte dentro de mim.
_Porra... eu poderia passar o resto da vida aqui... _geme, suas estocadas intensificando meu orgasmo, até o momento em que ele goza, suas estocadas não diminuindo o ritmo.
Danion cai sobre mim, ofegante, seu membro ainda dentro de mim.
Ele sai deitando ao meu lado e me puxando para o seu peito, não tarda quando sinto um par de mãos se apossarem dos meus seios, estimulando-os.
_Descanse bonequinha _ouço longe, meus olhos se fechando pesadamente, sentindo meu corpo ser acariciado pelos infames irmãos.

  Danion De Lucca
Fico assistindo a mulher adormecida entre os lençóis a algumas horas e solto um suspiro baixo vestindo a calça moletom e saio do quarto seguindo em direção às escadas para chegar a sala de estar e encontrar Daryl sentado a mesa de modo relaxado.
_Conte _digo me servindo de café e o acompanhando.
_Ele está impaciente com a demora de informações _diz sorvendo a bebida quente _acho que está cercando a garota _resmunga.
_Ele está desconfiado de nós _concluo _precisamos tirar ela da cidade _afirmo calmamente já com algo se formando em minha mente.
_Você já tem um plano _debocha e lhe lanço um olhar presunçoso sob a xícara.
_E você não? _devolvo o tom _que decepção, está enferrujando De Lucca, as bolas presas não te deixam pensar? _pergunto sarcástico recebendo um dedo do meio.
_Vai se foder _bufa o xingamento e gargalho.
Ouço os passos leves sob o assoalho e me viro na cadeira apenas para ter a bela visão da deusa do ébano caminhar em direção a nós, minha camisa social cobrindo precariamente seu corpo pequeno que deixa as belas coxas a mostra, os cabelos encaracolados caindo como um véu pelos seios, o rosto inchado do sono recente, uma linda visão de pós-foda.
_Bom dia bonequinha _chamo-a e ela  caminha em minha direção, puxo o pequeno  corpo que cai no meu colo e beijo o pescoço marcado _dormiu bem?
_Não o suficiente _a voz enrouquecida me faz abrir um sorriso zombeteiro.
_Uma pena _debocha Daryl enquanto abro os primeiros botões da camisa para por a mostra os seios redondo e marcados, sorrio enfiando meu rosto entre eles para beijar cada um, apenas para colocar o direito na boca, sugando o lindo seio de jabuticaba, estimulando-o.
_Danion... _suspira e abro um sorriso carinhoso para ela, cobrindo o pequeno corpo novamente _precisamos conversar _murmura e arqueio a sobrancelha.
_Sobre o que? _pergunta Daryl cruzando os dedos das mãos sob a mesa, o olhar firme.
_Sobre isso _diz indicando cada um de nós _até onde sei, não deveríamos estar... _engole em seco.
_transando? _pergunta Daryl com calma _mas estamos, e você não irá nos escapar novamente _diz dando de ombros _você é nossa, bonequinha, quanto mais cedo aceitar isso, mais prazeroso será _afirma, a gargalhada baixa vindo dela.
_Escuta, eu não fugi de um... _se interrompe abruptamente, seu corpo tensionando em meu colo _isso não vai dar certo _desconversa.
_Fugiu de quem? _pergunto e vejo a deusa do ébano se levantar do meu colo no mesmo instante.
_De ninguém _sua expressão se tornando fria.
_De quem está fugindo Bordeaux? _pergunta Daryl em tom sério e vejo a pequena mulher se tornar cada vez mais impenetrável.
_Meu sobrenome é Espósito _pragueja _perdi a fome, eu como na empresa _resmunga e nos dá as costas voltando para o segundo andar, o corpo tenso.
_O que tem de errado no passado dessa encrenqueira? _pergunta Daryl me fitando desconfiado.
Apenas arqueio a sobrancelha para a sala agora vazia.
 
Arfo rolando pelo chão de terra e sorrio sarcasticamente para o homem que me encara irritado, o rosto com alguns cortes, na mão direita, uma faca de cozinha.
_Quem é você?! _exclama ensandecido e me levanto limpando debochadamente a camisa preta suja de terra.
_Eu não sou ninguém, só vim para levar você _digo calmamente, o homem rosna correndo em minha direção, o rosto corado pela raiva.
  Ele rapidamente tenta me empalar com a faca de cozinha, porém agarro seu pulso o torcendo e trazendo a ponta da faca para a direção do seu olho direito, ele engole em seco e aproveito o momento para nocauteá-lo.
_Caramba, você é fortinho _debocho olhando o homem desmaiado no gramado do próprio quintal _vamos levar esse cara de uma vez _resmungo e vejo Daryl sorrir e desencostar do batente da porta e vir em minha direção.
_Está enferrujando Danion _ironiza e jogo o corpo do homem desacordado sobre os ombros.
_Cala a boca e leva esse monte de merda para o calabouço, temos algumas perguntas _digo jogando o corpo no porta-malas e checo se ele não tem nenhum celular para tentar pedir ajuda e bato o porta-malas.
_E eu fico com o trabalho sujo? _pergunta falsamente incrédulo e o fito debochado.
_Tire o cavalo da chuva, ele é meu _afirmo.
_Merda _resmunga.
_Vá atrás da nossa bonequinha, já sabe o que fazer _digo subindo na minha preciosa moto.
_Isso eu gostei _diz com um sorriso presunçoso.
  Acelero rumo ao container a bons quilômetros dali, sendo seguido pelo carro de Daryl e sorrio largamente quando entro na área portuária diminuindo a velocidade, minhas mãos apertam o guidão com ansiedade e logo estaciono o carro atrás de alguns containers e caminho calmamente rumo ao nosso, vendo as portas abertas e entro tendo a visão de Daryl puxando as correntes e suspendendo o homem desacordado.
_Vá atrás da Exposito, alcanço vocês em algumas horas _digo e sorrio encarando o homem desacordado.
_Cara, as vezes você me dá um medo filha da puta _resmunga me dando dois tapas camaradas no ombro e sumindo das minhas vistas.
Assovio caminhando calmamente pelo enorme espaço enquanto coloco as luvas de látex e caminho em direção ao balde cheio de água, sorrindo largamente ao jogar a água fria no homem que desperta se debatendo furiosamente nas correntes.
_E aí bela adormecida? _ironizo e vejo os olhos verdes me encararem assombrados.
_Quem são v-vocês? _gagueja falsamente assombrado e pendo o rosto para o lado em descontentamento.
_Eu esperava mais de um homem que foi mandado para nós vigiar _afirmo desapontado _por que está nos cercando? _pergunto seguindo para a mesinha cheia de todos os tipos de facas e alicates, rapidamente pego um alicate comum caminhando de volta para ele.
_Eu não sei do que está falan... _berra ao sentir o ferro do alicate atingir violentamente a costela proxima ao pulmão, o som do osso se descolando me deixando feliz.
_Vamos tentar de novo, ok? _pergunto sorrindo _e, Alisson, eu não quero mentiras, não sou conhecido pela piedade _digo encarando os olhos claros que me fitam tentando passar tranquilidade.

BonequinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora