Chapter 19

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Pov narrador

Ludmilla passou a manhã de domingo inteira trancada no seu quarto. Depois que Brunna a dispensou, ela não quis falar com mais ninguém. Thaylise quase foi expulsa a base de ponta pé do quarto da morena.

Querendo ou não, Ludmilla não estava entendendo o porquê de tal atitude vindo da parte da loira. Ela pensará que a professora era madura suficiente e saberia lidar com qualquer que fosse a situação, porém estava enganada.

Naquele dia Ludmilla chorou. Seu choro era uma mistura de raiva, decepção e tristeza. Tá que ela não sabia porque exatamente estava chorando. Elas estavam se conhecendo apenas, criando mais intimidade, só isso. Mas mesmo que involuntáriamente ela sentia. Era impossível não sentir.

Segunda-feira Ludmilla estava sem vontade nenhuma de ir para escola e encarar a professora. Quanto mais ela pudesse envitar esse encontro ela estava evitando. Poderia não ser a atitude mais madura a se tomar mas ela estava pouco se importando. Sua mãe até tentou conversar com ela, porém foi ignorada pela filha. Renato também tentou interagir com a filha mas Ludmilla também não deu uma brecha para ela. Silvana deu um tempo para ela organizar as ideias e depois tentaria conversar com ela depois.

Pov Ludmilla

Eu não queria falar com ninguém, muito menos interagir. Eu estava me sentindo estúpida, uma perfeita estúpida. Como eu poderia ter sido tão idiota ao ponto de acreditar que eu poderia ter algo sério com ela. Eu estava com raiva de mim mesma, com raiva dela por ter feito o que fez e com mais raiva ainda do idota que perdeu tempo espalhando aquela fofoca.

A essa altura do campeonato a escola inteira ja deve estar sabendo, mas eu estou pouco me importando com isso. Ninguém tem nada haver com a minha vida, a não ser eu e minha mãe é claro.

Já se fazia uma semana que eu não dava as caras na escola. Minha mãe tentava me convencer a sair do quarto ou pelo menos receber os meus amigos, mas eu não sentia vontade nenhuma. Posso estar parecendo dramática demais, porém eu não me importo. Estava chateada demais para me importar com alguma coisa a não ser com a minha chateação.

Não via meus amigos há quase uma semana, ou uma semana, não fazia a menor ideia mesmo. Estava vivendo à base de vídeo game, comida e cama. Isso era tudo o que eu fazia o dia inteiro, todos esses dias. Na verdade não era exatamente só isso que eu fazia. As vezes eu pensava nela, na voz dela ou no sorriso dela. Era involuntário. Impossível não pensar nela. Mas Depois tudo desaparecia como uma grande cortina de fumaça.

-Ludmilla, você não pode passar o resto da sua vida jogada nessa cama, se lamentando não sei nem pelo o que. Já que você não me conta o que está realmente acontecendo.- minha mãe entra no quarto com um ar triste e preocupada.

-Mãe, eu já disse para você que não é nada demais. Não precisa se preocupar. Eu estou bem realmente.

-Como não ficar preocupada, filha?- disse se sentando na minha cama.- Você está jogada nessa cama já faz uma semana, o diretor ligou para cá querendo notícias, você perdeu todos os testes e não saiu de casa esse final de semana para nenhuma festa ou para qualquer lugar. Quer mais?- perguntou irônica.- Além do fato de estar ignorando seus amigos, hoje é domingo e você está deitada nessa cama, parecendo uma velha debilitada.

-Mãe!

-Mãe nada, Oliveira! Eu estou preocupada com você. Me diz o que está acontecendo, filha!

-Não está acontecendo nada demais, mãe. Tá legal!? Eu já te disse isso. Eram só algumas coisas que rolaram mas agora está tudo bem.- me aproximei e a envolvi num abraço de lado. Ela sorriu aloviada e retribuiu o abraço.- Amanhã já estou de volta na escola e vou fazer todos os testes que eu perdi, ok?

-Fico feliz que esteja melhor, filha!- deixou um beijo castro na minha testa e se afastou.- Por que não chama os seus amigos para virem para cá ou você vai na casa deles?

-Amanhã eu vejo eles na escola, não se preocupe com isso!

-Então desce para almoçar com a gente. Nete fez macarrão com queijo, seu preferido!- ela disse animada.

-Eu vou tomar um banho e já desço.

-Estarei te esperando lá embaixo!

Cadê o papai?

-Ele saiu com uns amigos mais cedo para jogar golf. Já deve estar chegando.

-Tá! Vou tomar um banho!

Amanhã eu teria que encarar ela. Coisa que eu estava fazendo o possível e o impossível para adiar por bastante tempo. Tempo suficiente para saber que seria seguro ficar perto dela sem correr o risco de bater uma recaida. Mas todos nós sabemos que isso não seria tão fácil assim. Eu também não posso passar a minha vida trancada em um quarto por conta de uma decepção amorosa. Como diz Day: baile que segue!

My sexy teacher (G!p) Onde histórias criam vida. Descubra agora