Chapter 21

1.2K 117 13
                                    

Pov Ludmilla

Só minha mãe mesmo para me fazer sair de carro nessa chuva apenas para comprar um ingrediente importante para a tal receita dela. Eu estava enrolada no meu edredom, assistindo série e ela me fez levantar. Claro que eu reclamei inúmeras vezes mas ela não deu muita importância.

Então eu vim. Com toda a má vontade do mundo. O estabelecimento não estava muito cheio, então não demorou muito tempo para eu ser atendida.

-Obrigada e volte sempre!- foi tudo que o atendente simpático disse. Me limitei apenas com um aceno de cabeça.

Coloquei as sacolas no banco traseiro como eu sempre fazia, dei a volta no carro e entrei no banco do motoristas. Fora do estacionamento coberto, a chuva maltratava as ruas sem piedade. Estava chovendo tudo que ficou acumulado por meses, parecia. Liguei o rádio e manobrei saindo do estacionamento. Minha mãe só inventa de fazer coisas que não tenha tudo em casa e que tenha que percorrer quilômetros para encontrar.

Não estava tarde, se passavam pouco mais das três da tarde. As ruas estavam quase deserta, repito, quase, exceto por uma figura que eu estava evitando fazia dias.

Ela estava toda encolida, segurando um quarda chuva debaixo da pequena cobertura do ponto de táxi, tentando a todo custo se proteger e proteger suas coisas da chuva. Meu coração apertou só de ver essa cena. Então, involuntariamente eu parei o carro, bom, eu queria acreditar que foi mesmo involuntariamente. Abri a porta e buzinei duas vezes.

Pov Brunna

Assim que eu sai de dentro da escola, a chuva já cai fortemente. Tirei meu agasalho da bolsa e o vesti. Peguei meu guarda chuva e abri. O ponto do táxi ficava um pouco longe, então eu teria que me apressar para me molhar o mínimo possível, coisa da qual se tornou uma tarefa impossível. Cheguei no ponto do táxi, quase que completamente molhada. Nenhum táxi passando nas ruas. Eu já estava impaciente, e minhas roupas molhadas não ajudavam muito.

Então um carro apareceu, e começou a diminuir a velocidade até parar completamente. Eu já estava começando a ficar assustada. Mas quando, abriu a porta do carona e buzinou eu sabia quem era. Querendo ou não eu conhecia aquela buzina. Era Ludmilla. Mas o que ela estava fazendo aqui? Eu não queria aceitar a sua carona. Com que cara eu entraria no mesmo carro que ela? Eu tinha sido uma completa idiota. Como eu agiria depois de tudo?

-Ande logo, Brunna! Ou vai querer pegar um resfriado nessa chuva!?- ela gritou de dentro do carro. Sua voz não tinha um tão irritado ou impaciente, o que me deixou um pouco menos nervosa.

Sem pensar muito, eu andei a passos rápidos até estar dentro do seu carro. Assim que eu bati a porta ela deu a partida. O carro só não ficou em completo silêncio por conta do rádio que estava ligado. Que droga! Eu estava parecendo uma adolescente quando vai na casa da namorada pela primeira vez e não sabe como agir perto dos pais da garota.

-Obrigada pela carona!- eu disse tentando quebrar o silêncio. Ela me olhou e murmurou um "Não a de que" quase sem som.- Acho que eu vou molhar seu carro todo até o final do trajeto.- disse tentando manter um clima agradável.

-Não tem problema! Eu seco depois!- bom, pelo menos ela não estava sendo rude ou algo do tipo.

Depois disso não falamos mais nada. Eu não queria parecer mais idiota do que eu já tinha sido. As músicas que tocavam no rádio, eram tão agradável que por um momento me fez esquecer completamente toda tensão que eu estava sentindo. Sem eu perceber já estavamos parando em frente minha casa.

Nós ficamos em silêncio por um tempo. Eu queria pedir desculpas por ter sido uma idiota. Mas simplesmente a coragem não aparecia. Ela também queria dizer algo, estava estampado no seu rosto.

-É... eu..- Nós dizemos ao mesmo tempo. Parecia cômico se não fosse tão assustado.

-Fala você primeiro!- ela disse se virando para mim.

-Eu queria me desculpar por ter te dispensado daquela maneira, ainda por cima pelo telefone. Eu me sinto mal é culpada por tudo que aconteceu. Além do fato de ter sido uma completa covarde e ter fugido de tudo. - de alguma forma ter dito isso para ela me deixou mais leve.

-Tá tudo bem! Você não foi totalmente idiota!- deu de ombros sorrindo. E automaticamente meus olhos foram nos seus lábios chamativos.- Eu senti sua falta.- uma de suas mãos agora estavam fazendo uma leve carícia em meu rosto. Delicadamente colocou um mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

-Eu também senti falta de você!- sem perceber minha respiração estava desregulada, meus batimentos cardíacos à mil. Apenas com aquele toque.

-Você está muito cheirosa e molhada!- roçou seu nariz na pele do meu pescoço me causando arrepios.
Nossos corpos estavam próximos. O frio que eu estava sentindo foi substituído por um calor inexplicável. Ludmilla destravou seu cinto, ficando numa posição melhor, completamente de frente para mim. Involuntária minha bolsa escorregou da minha mão, parando no chão do carro.

Com um pouco de pressa, destravei meu cinto, e avancei em seus lábios. Estava sentindo falta do seu beijo, do seu toque, da sua pegada. Do jeito como sua língua deslizava na minha com maestria. Da sua mão apertando meu quadril, minha coxa, minha bunda, com desejo. Da sua mão na minha nuca intensificando o beijo. Do gosto que sua boca tinha. Estava sentindo falta de tudo nela.

-Você quer entrar?- perguntei ofegante quando sua mão escorregou para dentro da minha blusa, arranhando meu abdômen. Minha buceta pulsou em resposta.

-Claro! Não tem problema?- distribuía beijos e chupadas no meu pescoço. Com certeza deixaria marcas.

-Não!- minha voz falhou quando ela apertou meu peito coberto pelo sutiã.

-Então vamos, agora!- saiu como uma ordem.

My sexy teacher (G!p) Onde histórias criam vida. Descubra agora