55

39.8K 3.1K 343
                                    

maratona 5/5

Luana 🧚🏼‍♀️

Resolvi sair porque precisava muito ir comprar um sorvete pelo bem da minha vontade de criança, eu sai vendo os meninos me olharem e o Tt veio falar comigo.

Tt: Quer algum bagulho?

Luana: Eu quero ir em alguma sorveteria.- Falei colocando as mãos na cintura.

Ele balançou a cabeça e eu apenas concordei, tt foi me guiando nas caladas e paramos em uma sorveteria, eu entrei e quando tava saindo com meu sorvete em mãos vi quatro motos passando na minha direção, os quatro saíram do morro e eu só fiquei olhando.

Voltei andando com o tt e entrei em casa, fiquei tomando meu sorvete enquanto assistia televisão e vi o tempo passar. Depois fui arrumar a bagunça de ontem e fiquei sem ter o que fazer, era tedioso fazer a mesma coisa todos os dias.

O dia se passou lentamente comigo apenas assistindo televisão, de noite eu estava saindo do banho quando alguém entrou na minha casa, Gaspar entrou na minha casa e eu encarei ele.

Luana: Para de entrar aqui sem bater.- Reclamei indo pro quarto.

Gaspar: Pra que bater se tenho a chave? - Falou alto e eu escutei seus passos na minha direção.- Se arruma que eu vou te levar em um lugar.

Luana: Onde?

Gaspar: É pra resolver um bagulho.- Falou me olhando.

Coloquei uma roupa bem tranquila pra seja lá o que fosse acontecer e me arrumei, sai com ele pra fora e subi na moto. Gaspar saiu do morro e eu fiquei observando o caminho, quando chegamos no apartamento do pai da Andressa fiquei sem entender.

Não falei nada e a gente apenas entrou no elevador, eu olhei pra ele que tava de braços cruzados e cara fechada.

Luana: Não vai me dizer o que tá acontecendo? - Ele me olhou.

Gaspar: A gente já tá chegando, calma aí loira.- Fiz cara feia.

Me olhei no espelho ajeitando meu cabelo e ele passou a mão pelo mesmo, bagunçando. Eu me aproximei dando um soco dele e ele riu, dando um tapa na minha testa. O elevador abriu e a gente andou pelos corredores, quando entramos na casa do pai da Andressa eu vi minha vó sentada ali.

Abri um sorriso e meus olhos se encheram de lágrimas, corri até ela que tava sentada no sofá e agarrei ela, vendo ela me abraçar.

Luana: Por que você não me avisou que vinha? Eu estava com tanta saudades.- Falei beijando o rosto dela.

Marta: Eu não pretendia vim.- Olhei pra ela.- Mas com o falecimento do seu tio, tive que vim pra cá.

Olhei pra Andressa que tava com cara de choro no canto de sala e abri maior olhão, mesmo não gostando do pai dela, era o pai dela. Desejei meus sentimos de longe mesmo e apenas fiquei conversando com minha avó, que tinha o poder de deixar meu coração quentinho e cheio de amor.

Lance criminosoOnde histórias criam vida. Descubra agora