Os preparativos

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No primeiro dia dos preparativos, conhecemos a sala nova. Ela é tão grande quanto as anteriores, talvez até maior que a da batatinha frita 1, 2, 3, e demorou bastante para que o terreno ficasse pronto para receber a grama que estava chegando de navio. Umedecemos a área com longas mangueiras, mexendo na terra com todas as ferramentas disponíveis, um serviço muito cansativo que durou a manhã inteira. Tivemos um pequeno intervalo, próximo à chegada da grama, e cada um foi para o seu quarto almoçar, mas logo voltamos para o trabalho árduo.

Colocar a grama seria a coisa mais fácil do mundo, se não tivéssemos que carregar fardos e mais fardos até o local. Tentei dar algumas escapadas, mas foi inútil, continuei lá até que o último pedaço de mato fosse posto no lugar.

Quando tudo foi concluído, nada de importante foi dito. Agradeceram-nos pelo bom trabalho, e só. Tive esperança de ter uma pequena ideia do que estava por vir, porém, fiquei frustrado.

À noite, na sala VIP, acompanhei a jogatina e, mesmo cansado, arrumei energia para satisfazer a vadia. Ela não conseguiu nenhuma informação, ainda, mas disse estar confiante quanto a isso por conta da boa interação que estava tendo com os outros. Trepamos bastante, e tive que tomar muito cuidado com as investidas dela tentando me beijar. Fiquei bem puto, deixando o sexo mais agressivo, mas ela não se importou, só ficou mais excitada.

Quando finalmente voltei para o quarto, não tive tempo de processar o dia. Assim que minha cabeça encostou no travesseiro, caí no sono.

...

O resto da semana não foi muito diferente, chegaram mais materiais e trabalhamos como loucos. Cavamos uma série de buracos e uma equipe técnica veio para instalar bombas em cada um deles, todos bem vestidos de preto, equipamento antibombas, e com máscaras de mesma cor. Por cima de cada buraco, estruturas quadradas de madeira foram instaladas, cada uma com uma portinhola, com espaço para uma pessoa, ou duas. Fomos instruídos a deixar as portinholas do lado oposto à entrada, de modo que, para quem as visse, nem suspeitasse que as estruturas tinham porta. Esteticamente lembravam caixões de pé, e, a julgar pelas bombas, não duvidei que realmente fossem. Fizemos um serviço bizarro de arborização ao redor das caixas e fingi que estava no natal do grinch. Foi a coisa mais leve que fizemos a semana toda, comparado a carregar carros e mais carros de areia, a pintura das paredes e outras coisas absurdas. A pior parte foi não entender que porra estava acontecendo, porque, mesmo com a sala pronta, não dava para ter ideia do que seria aquele jogo.

Além do trabalho, ainda tinha a VIP me frustrando de informações. Todos os dias eu trabalhava como um escravo, trepava como um coelho e dormia pouco. Nenhum dos meus objetivos estavam perto de serem alcançados e minha paciência, que já não era muita, estava se esgotando.

A noite, fui para meu posto e encontrei com a VIP, não passei 30 segundos dentro do recinto, ela já foi me arrastando para o quarto do sexo, como carinhosamente apelidei, e fomos ao que a interessava. Em segundos ela se despiu e não demorou para que meu pau desse sinal de vida, já estava acostumado com aquela situação. Odiava admitir, mas estava à mercê da bucetuda, não conseguia não gostar do que estava fazendo.

A peguei pela cintura e a trouxe para mais perto de mim, fui em direção ao seu pescoço e chupei toda a área até marcá-la. Mordi por cima de cada chupão enquanto minhas mãos passeavam pelo corpo dela, tateando cada centímetro, testando cada ponto sensível. Apertei seus mamilos e os senti endurecer na ponta dos dedos, enquanto ela gemia baixinho no meu ouvido.

Havia ensinado a puta a não exagerar nos sons, adorava quando os gemidos se misturavam as arfadas, soava mais sexy.

A deitei na cama e subi por cima do seu corpo, fazendo um contato visual intenso. Estava a centímetros do rosto dela, seus olhos brilhavam como diamantes e ela não parava de alternar entre meus olhos e boca, ansiando por mais.

— Espero que tenha algo para me dizer hoje — falei enquanto descia a mão para checar se ela estava molhada o suficiente.

— Talvez... — respondeu gemendo.

— Essa não é a resposta que estou procurando — enfio um dedo na cavidade molhada dela, que está quase no ponto. — Você precisa me dar respostas, as coisas não funcionam assim.

— Por enquanto, vão sim...

Parei o que estava fazendo após a declaração da vadia.

— Escute aqui, sua putinha desprezível, não estou aqui para brincadeiras. Lembre-se, foder você só faz parte do pacote porque eu preciso ganhar algo em troca. Ou você me dá o que eu quero, ou terá sérios problemas.

— Essa sua língua afiada ainda vai matar você — rebolou na minha mão e a imobilizei. — Não é tão fácil assim, todos já estão desconfiando de mim agora, não posso me arriscar, iria estragar seu plano perfeito.

— Estou pouco me fodendo, temos um trato, o que de pior eles podem fazer? Que eu saiba, você já perdeu tudo.

Me arrependi um pouco da escolha de palavras e notei que finalmente havia conseguido alguma reação, mesmo que negativa. Seu olhar vacilou e sua boca se tornou uma linha dura e fina.

— Ainda temos alguns dias até que a prova seja realizada — respondeu com a compostura recuperada —, porquê tanta pressa?

Ousando ela segura minha nuca e puxa meu rosto para mais perto do seu, tentando me beijar, porém, no último segundo, consigo desviar da sua investida patética. Me ergo com rapidez, tirando os dedos de dentro dela, e a seguro para poder vira-la de costas e encher sua bunda de tapas. Bati quantas vezes achei ser necessário e, quando terminei, vi que sua buceta estava pingando de desejo.

— Nunca mais tente me beijar, isso vai muito além do que você merece e eu já deixei isso muito claro, sua vadia de merda. Agora, trate de arrumar as minhas informações o quanto antes. Dê até o cu, caso seja necessário, mas consiga!

— Certo... mas me fode.

Fiquei extremamente puto, mas estava excitado e cansado, não podia parar agora. Então terminei rápido e dei um último alerta antes de ir embora.

*NOTAS DA AUTORA*

PALPITES SOBRE ESSA PROVA?

Round 6 - O policial e a VIPOnde histórias criam vida. Descubra agora