Ladrão que rouba ladrão...

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Quando chegou em seu último destino Sasuke viu uma charrete diferente parada na estrada da fazenda, depois do Akasuna, ele passou a prestar atenção se havia alguém diferente na Fazenda Ouro Verde, o coche lhe parecia famíliar mas ignorou, só imaginou se sairia no soco com alguém hoje.

Kakashi já o esperava para descarregar a carroça, a flor arrancada do mato na sua mão formando um pequeno e tímido buquê. As três sacas de alimentos entraram na cozinha, onde Rin preparava o café da tarde.

- Oi meninos - ela ficava animada quando havia alguém além do marido e dos moradores da fazenda para apreciar as comidas que ela preparava - fiquem para um cafézinho. - Sasuke assentiu e Suigetsu esfregou as mãos, comer era com ele mesmo e já estava faminto. - e essas flor ? Posso por num vaso ? - ele afirmou novamente.

Iam sentando a mesa quando Sakura e Kizashi surgiram com um rapaz ruivo, que Sasuke reconheceu de cara, era o contador de Itachi, já viu ele algumas vezes na casa do irmão. Ele e Sakura estavam numa conversa animada e Sasuke sentiu ciúmes de verdade pela primeira vez. Se pudesse descrever a aparência do seu ciúmes, seria um monstrinho marrom e peludo que se debatia e gritava de raiva, tipo uma criança birrenta, porém Sasuke era um homem feito, seria ridículo se prestar a esse papel, então se limitou a fazer cara de poucos amigos.

Sakura notou a forma como ele veio vestido e se espantou em vê-lo tão arrumado e diria até que ele estava bonito, mais do que o normal.

- Sasuke, vejo que veio trazer a feira da semana, não é? - Kizashi animado como sempre, tentou amenizar a carranca que Sasuke fazia, tinha noção dos sentimentos, e Sakura e Gaara estavam se dando bem. Na verdade Kizashi viu um pouco de esperança em Gaara, seria um bom casamento para sua filha. Rasa teve três filhos, todos os três sempre foram pessoas exemplares, principalmente com a família, tinham muito zelo uns pelos outros e isso seria ótimo para Sakura. A noção de irmão que ela nunca teve. - bom que temos dois parceiros da fazenda para explicar que a partir do mês que vem Sakura quem comanda a Ouro verde.

Ela sorriu, encabulada para o pai e os dois homens presentes pareceram se iluminar com o sorriso da moça, a diferença era que Sasuke tinha noção de qua aquela Diaba o atormentaria muito mais agora e se perguntava se ela seria um tormento para o Sabaku

- Ora papai, você estará aqui, deixe disso. - ela disse sem graça - e sei que poderei contar com a colaboração de vocês não é? - Os dois assentiram e ela sorriu.

- Ahh com o Sasuke aqui vai poder contar mais do que você imagina - Suigetsu soltou a língua e logo em seguida sentiu um pisão no pé. - Aí Sasuke não precisa me bater... - Sasuke o fuminou com o olhar.

- Mas eu também faço questão de ajudar o máximo que eu puder - Gaara declarou e Sakura que já estava desconcertada, ficou com as bochechas ainda mais vermelhas. Agora haviam dois querendo disputa-la e ela não queria nenhum, ou pelo menos era isso que dizia a todos. No fundo ela queria ver até onde Sasuke iria por ela.

- Bom saber que estão tão dispostos assim - ela sorriu, um sorriso ordinário que só ela sabia dar deixando Gaara encantado e Sasuke ressabiado

Kizashi vendo que o clima estava começando a ficar estranho começou uma conversa com Gaara sobre os irmãos e os negócios da família. Sasuke ja se preparava para ir embora com Suigetsu a tira colo. A olhava com uma feição triste, como se não quisesse se separar dela, pelo menos não enquanto aquele abutre estivesse ali, mas já estava incomodando de estar tanto tempo na cozinha de Rin. Sasuke era assim, não gostava de ficar onde não era seu lugar. E ali não era lugar dele, só aceitou o bolo de Rin porque queria ver Sakura, quem sabe até mesmo ter uma conversa decente com ela.

Saíram pela porta e rumaram para a carroça com um sentimento de ter perdido a batalha.

- Belas flores Rin - Sakura só reparou nas flores depois que os dois se foram, seu pai ainda importunava o Sabaku com histórias de quando ele era advogado. Não ouviram o diálogo das duas.

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