Acordaram quando a noite já estava alta, a luz da lua cheia iluminava o quarto e um vento gelado fez Sakura acordar perdida, sem saber onde estava até olhar para Sasuke do seu lado, ele dormia profundamente. Ela se levantou e fechou a janela, procurou pelo interruptor para acender a luz do quarto, mas não achou em lugar algum, tateou até achar a camisa dele jogada no chão, a vestiu e rumou para o banheiro, precisava fazer suas necessidades e tomar um banho. Entrou no banheiro procurando mais uma vez o interruptor e bateu com o dedinho do pé numa quina por não enchergar e xingou, acordando o Uchiha que levantou assustado, procurando de onde veio o grito, fazendo lembrar-se da nova moradora da casa.
- Sakura ? - ele chamou por ela, acendendo um toco de vela que estava ao lado da cama.
- Aqui - ela respondeu para que ele a localiza-se.
- O que aconteceu ? - ele disse com a vela na mão
- Eu não achei o interruptor. - disse irritada.
- O que ? - nunca ouviu essa palavra na vida.
- O interruptor, para acender a luz.
- Elétrica? - ele disse em dúvida
- É, sim ! - ela já estava começando a ficar irritada.
- Aqui não tem luz elétrica - ele disse como se fosse uma coisa banal
- Como assim não tem luz ?
- Não teno
- Você tem que ter, não é possível, como vocês fazem as coisas aqui - Ele apontou para o toco de vela em sua mão. - tá brincando ?
- Não - ele ficou bravo - aqui não tem luz elétrica. Frescura.
- Sasuke não é frescura. Não vá me dizer que você acredita nas coisas que dizem sobre eletricidade...
- Não, claro que não, - ele respondeu despreocupado - é muito caro, e eu acho bobeira, se o sol já ilumina não precisa de luz.
- Aí Deus - ela disse colocando a mão na cabeça - Sasuke a luz elétrica ajuda quando o sol não está mais. Como vocês fazem a noite?
- A gente dorme.
- Você vai colocar luz nessa casa!
- Não vou gastar com isso.
- Vai sim!
- Não vou - ela respirou fundo e contou até dez.
- Ótimo então eu vou colocar luz aqui e eu pago cada centavo dessa luz.
- Ah então tá bom. - se ele podia não gastar então ele faria.
- Preciso de roupas. Nós vamos viajar hoje ? - ela disse olhando para ele. Mais calma.
- Hum a gente descansa hoje e vamo amanhã cedo. O que cê acha ?
- Seria bom, ainda estou cansada e com fome. Preciso de um banho.
- Vou ver o que tem pra come e esquentar água pr'ocê tomar seu banho, vou achar suas roupa.
Cinco minutos depois ele veio com uma muda de roupas que ele encontrou em meio as coisas dela, acendeu mais velas no quarto, para que ficasse iluminando, foi até a cozinha e encontrou duas vasilhas com comida, pelo jeito Karin percebeu que eles estavam em casa, deixou comida doce e salgada do casamento na mesa, ele aproveitou para acender o fogão a lenha de novo e esquentar água para Sakura.
Ela percebeu que sangrava um pouco, conforme Rin a explicou uns dias antes do casamento.
Sasuke voltou com água fervente e colocou na tina que ele não costumava usar, misturou com água gelada para que ela ficasse morna. Deixou a mulher sozinha, com privacidade, enquanto isso arrumou as comidas deixadas por Karin numa bandeja e levou até o quarto enquanto esperava ela sair, vestiu uma roupa para dormir.
Meia hora depois ela saiu, de camisola e um roupão por cima, sentiu o coração aquecer quando viu a comida pronta para ela na mesa de cabeceira.
Ele podia ser bruto e pão duro mas Sakura não podia negar que ele era romântico e se importava com ela.
Comeu as comidas que haviam na bandeja, que pelo jeito eram da festa, se perguntou se ele estava se sentindo contrangido de ir tomar um banho.
- Quer que eu esquente água para você?
- Não. Pra que ? - ele respondeu despreocupado
- Tomar um banho, ora.
- Eu não.
- Mas você tem que tomar banho.
- Não! Já tomei hoje. - Sakura respirou fundo mais uma vez, Não era possível ele ser tão pão duro assim.
- Você vai tomar banho sim, ou vai dormir na sala - o tom mandão só serviu pra deixar o Sasuke irritado.
- Ah é - juntou o travesseiro e saiu rumo a sala. Sakura se sentiu mal por brigar com ele mas era insustentável que ele dormisse sem banho, por outro lado Sasuke rumou para a rede onde dormia de vez em quando, deitou mas não conseguiu dormir, refletiu sobre o dia, como ele começou bem e seguiu bem. E do quanto a primeira vez deles fora especial e se perguntou se ela se sentia sozinha como ele se sentia agora sem ela. Fechou os olhos para tentar dormir e não conseguiu, a consciência pesou em deixar ela sozinha depois de deflora-la. Pegou o travesseiro de volta e rumou até o banheiro que havia do lado de fora e havia um cano de água corrente que vinha do rio, tirou a roupa e abriu a torneira liberando a água gelada em suas costas, se limpou o máximo possível e foi para dentro de novo, o vento frio da noite e a água gelada poderiam deixar ele doente.
Entrou no quarto onde Sakura dormia
tranquilamente, o cheiro de flores vindo dela já se fazia presente no comodo, como se a muito tempo ela habitasse aquele lugar. Procurou por roupas limpar e encontrou uma ceroula e um camisão de dormir, secou os cabelos na toalha que ela havia usado e deitou ao seu lado na cama.
- Doeu ? - Sakura foi sarcástica com ele, não podia perder essa oportunidade.
- Está frio lá fora. - ele respondeu fazendo bico.
- Não tomou banho aqui dentro porque não quis... - ela disse sonolenta se aproximando dele, deitou em seu peito e o ajudou a se esquentar.
- Você está bem ? - ele quis saber se ela estava se sentindo desconfortável. Ela afirmou com a cabeça, o sono não a deixava responder. Um beijo foi depositado em sua testa e Sasuke adormeceu abraçado na esposa.
No dia seguinte ambos levantaram dispostos, o cheiro de café vindo da cozinha os convidava a levantar.
Na cozinha Karin passava café e Suigetsu chegava com pão fresco, não sabiam o que Sakura comia no café e arriscaram no tradicional café e pão com manteiga. Manteiga essa que era feita na fazenda. Queijo meia cura, leite, bolo de fubá, goiabada e geleia de morango.
- Bom dia - Sakura disse timida.
- Bom dia, Sakura - Karin estava animada, seria uma mulher na fazenda finalmente. Depois da morte de dona Mikoto ela convivia só com homens e isso era irritante, as vezes que conversava com uma mulher era só quando Izumi aparecia por lá, mas agora com a gravidez nem isso - eu não sabia o que cê comia de café, na casa do seu pai, então fiz o tradicional. Espero que goste.
- Eu sei que vou gostar. Não tenho luxos quanto a isso. E você realmente caprichou obrigada - Sakura disse sorrindo.
- Óia só alguém pra reconhecer meu trabalho. - Karin se queixou.
- A gente reconhece seu trabalho - Sasuke retrucou.
- Reconhece ? Por que não fala então ?
- AH Karin deixa de ser chorona - Suigetsu rebateu.
- Não liguei Karin, gostei muito do café que você preparou, senta aqui com a gente pra comer, vocês dois - Sakura ficou feliz em dividir a mesa da cozinha com os dois, normalmente ela comia só com o pai, Rin e Kakashi começavam cedo a trabalhar, pelo jeito Karin, Suigetsu e Sasuke também mas hoje era um dia atípico. - e então como foi o final da festa?
- Ahhh ocês perderam! - fofoca era com Karin mesmo - Naruto deu um beijo na Hyuuga na frente de todo mundo, o irmão dela ficou puto da vida, quis bater nele, e tudo mais. Maior bafafá.
- Nossa tomara que eles se dêem bem né, já faz tempo que a Hinata é apaixonada por ele.
- Pois é - Karin terminou o assunto e ficou seria olhando para Sasuke que não entendia o que ela queria.
- Que foi Karin ?
- Nada. - ela hesitou - por que vocês ainda estão aqui ?
- Ah isso - Sakura respondeu - ficamos cansados e não saímos ainda.
- Ah que susto achei q Sasuke não ia levar ocê a lugar nenhum. Porque esse aí é um sovina. - Sakura riu com gosto, percebeu que a paodurice do marido incomodava mais alguém além dela, enquanto Sasuke fechou a cara fazendo Sakura rir mais ainda.
- É vai acostumando, ele não abre a mão nem pra dá tchau. - Suigetsu reforçou.
- Já que ele muda... - Sakura se lembrou do banho na madrugada e riu com ironia.
🌸
Partiram logo após o café reforçado, a ideia de Sasuke era subir a pequena serra a cavalo, cada um no seu, mas com as malas seria impossível, por isso preparou Aoda e o atelou a carroça, se despediram de Karin e Suigetsu e rumaram para a cidade na serra onde Sasuke tinha um chalé, na verdade era de seus pais e ele e Itachi herdaram.
O lugar estava sem habitantes a muito tempo, na verdade desde o casamento de Itachi, que levou Izumi ao mesmo lugar, a propósito a ideia foi de Itachi de levar Sakura para esse lugar, que por mais que Sakura já tivesse viajado a muitos lugares no mundo provavelmente ela nunca viu um lugar como aquele.
Um dia antes do casamento Sasuke foi até o chalé fazer uma limpeza e deixar o lugar habitável, reabastecer a lenha do fogão e lareira e deixar suprimentos para pelo menos três dias.
Seguiu a estrada conhecida pelos Uchihas, quando crianças eles iam para esse lugar aos finais de semana e quando o pai morreu não foram mais, sua mãe não conseguia nem mesmo ouvir falar do lugar, depois da morte dela foram uma vez quando moleques mas a presença dos pais os faziam ficar melancólicos, lembrava muito os dois, até Itachi ir passar a lua de mel lá com a Izumi. De certa forma foi como começar uma família de novo, afinal os pais deles também passaram a lua de mel deles lá, começaram a família deles nessa casinha pequena de madeira.
Sakura seguiu o caminho todo desconfiada de onde iriam, não por medo mas por curiosidade e por achar que não se agradaria, apesar de achar pouco provável.
Sondou o Uchiha que não deu pista nenhuma de onde estavam indo, notou apenas que ambos subiam a serra com o coche e que o ar ali era mais frio que de Konoha.
- Ah me dá uma pista pelo menos de onde estamos indo. - ela pedia manhosa, deixando o Uchiha com um sorriso malicioso nos lábios.
- Você já vai saber, mais um pouco e já chegamos. - ele disse calmo, já haviam feito três paradas para Aoda descansar, e pelos cálculos dele já estavam bem perto.
- Devia ter perguntado para Karin.
- Ela é uma alcoviteira, faz fofoca de tudo que eu faço.
- Ótimo mais uma pessoa para vigiar você por mim.
- Está com ciúmes ? - ele perguntou presunçoso.
- Eu não disse que estava com ciúmes... - ela rebateu, ia começar a reclamar quando percebeu uma casinha.
- Chegamos. - ele disse alegre.
Sakura nunca havia visto algo como aquilo, nem na França ou em Suna ou onde quer que fosse. Uma casinha de madeira com um telhado grande que cobria quase toda a parede da casa, um chalé, como ela chegou a ver algo parecido mas só nas revistas, como os que haviam na Suiça, com duas chaminés, janelas simpáticas na entrada, uma porta de cor vermelha e mais atrás uma cachoeira que corria forte e rápida, deixando o lugar mais aconchegante, haviam jardineiras com brotos de flores na janela que ela deduziu ser de algum quarto e na porta de entrada um símbolo pintado a mão numa plaquinha de madeira, que agora ela sabia que era o brasão da família da qual acabara de entrar.
Sasuke a ajudou a descer da charrete e a guiou para dentro da casa.
- Sakura, quero que conheça o Chalé Uchiha - ele falou sonhador, como se lembrasse da familia dele.
- É... Lindo... - ela não tinha palavras para descrever. Por dentro os móveis simples mas de bom gosto na sala, uma bela lareira no centro, a cozinha com o fogão a lenha uma mesa pequena e os armários também pequenos.
- É da minha família, foi do meu pai, na verdade e agora é meu e do Itachi - a voz saudosa - eu sinto o que ele sentiu agora.
- O que disse ? - ela perguntou vagamente olhando ao redor, procurando a escada, estava curiosa em conhecer os quartos. - podemos subir ? - ele afirmou com a cabeça e a guiou para onde ela queria ir. Haviam dois quartos, ambos do mesmo tamanho a diferença era que em um havia uma cama de casal, já arrumada e de lençóis trocados e no outro um beliche para duas pessoas adultas. Sakura abriu a janela, queria ter a vista do chalé e seus olhos brilharam de excitação quando percebeu que uma árvore toda florida se mostrava na janela. O cheiro de terra molhada invadia as narinas, a fazendo sorrir ainda mais. - aqui é lindo. Como eu nunca soube desse lugar? - ela estava sentada no parapeito da janela.
- Aqui era dos meus pais, era como um refúgio quando achavamos que estávamos trabalhando de mais - se aproximou dela, as mãos nos bolsos - ou havia algum problema na fazenda, ou quando os dois brigavam. Vinham pra cá fazer as pazes. - ela sorriu sem graça. - mas desde que meu pai se foi ficamos muito tempo sem voltar. Até Itachi se casar e ter a ideia de trazer Izumi pra cá. Segundo ele a sensação era de recomeço e para mim também está sendo.
Se aproximou de Sakura e lhe depositou um beijo singelo nos lábios dela, que retribuiu e fez um carinho nos cabelos em sua nuca. Entrelaçaram as mãos e sentiu ele a puxar para perto a abraçando. Essa era a sensação de ter uma família de novo? Era assim que seu pai se sentia ?
Sakura enfiou a mão na camisa dele, como ela gostava de fazer e ele arfou, a diaba não deixaria a oportunidade passar, mordeu os lábios dele o olhando com malícia, mordeu de leve o queixo e começou a descer com a língua, fazendo Sasuke enlouquecer de desejo.
- Diaba - ele disse em meio a um gemido - vou te ensinar a não me provocar - pegou ela no colo, de modo as pernas dela ficarem em volta de sua cintura, deitou ela na cama e começou a desabotoar o vestido beijando o colo dela, que segurava os gemidos, sabendo que ele gostava deles.
Abriu o vestido e se perguntou se era normal as mulhere não usarem nada por baixo ou se Sakura queria deixar ele louco, pois mais uma vez não havia nada que oferecesse resistência, desceu os beijos pelos seios onde ela começou a arfar e a puxar os cabelos dele, ele desceu e a curiosidade o fazia pensar o que aconteceria se ele fosse cada vez mais baixo, desceu até o baixo ventre, dando lambidinhas e ela suspirava e as vezes um gemido fugia de seus lábios.
Desceu até a intimidade dela e se perguntou se ela ficaria brava se ele...
Desceu mais um pouco, respirou perto e ela gemeu audivelmente, sem vergonha nenhuma, diferente da noite anterior em que achou que Karin ou Suigetsu poderiam ouvir. O gemido deixou o Uchiha de pau duro. Imaginou o que ela faria se beijasse ali. Poderia levar um belo tapa, e ela ficar brava com ele pelo resto da semana, ou pior da vida deles. Quando começou a se levantar ela deu a resposta que ele queria.
- Faça antes que eu mude de ideia - ele sorriu malicioso e aproximou os lábios lentamente, já que ela fazia questão ele iria fazer ela gemer e se derramar na boca dele.
Se aproximou com a boca na intimidade úmida e deu um beijo, depois lambeu e ela gemeu, não conseguiu conter, ele lambeu de novo e manteve os movimentos com a língua, enfiou um dedo na entrada, a fazendo arfar mais uma vez, a dúvida era se ela estava gostando. Parou um pouco e ela pediu por mais
- Continue, por favor - a voz manhosa deixava o Uchiha mais excitado, continuou com a língua e os movimentos de vai e vem até ela chamar seu nome - Sasuke - e ele saber o que ia acontecer. Continuou a chupar e lamber da entrada até o clitóris e ela gemer mais alto, quando as pernas dela, que estavam perto de seu rosto relaxou ele entendeu que ela havia chegado no ápice do prazer dela. Imaginou se ela iria querer continuar. Ia saindo de perto quando ela o puxou pelo braço e começou a tirar a calça dele. - Faz amor comigo? - ela pediu com a voz manhosa e ele não pode negar, claro.
O pau ja duro entrou sem resistência nenhuma, diferente do dia anterior, ela estava molhada e seu pau deslizava deliciosamente, o fazendo ofegar de prazer, e ela também abaixo dele. Continuou até ela gemer alto de novo, e ele não aguentou, despejou sua semente nela e a abraçou sentindo as unhas dela, que antes o apertavam ficar relaxada também.
Deitou ao lado dela e respirou fundo, olhando para a imagem mais linda que podia ter em toda sua vida.
Os cabelos bagunçados e as bochechas rosadas, um sorriso tímido no rosto e a mão que se aproximava do rosto dele. Ele beijou-lhe a mão e a trouxe mais para perto, iriam conhecer a pequena casa e tomar o bendito banho que com certeza ela queria mas isso tudo seria depois, depois que ele descansasse um pouco perto dela.
Ambos dormiram juntos de novo, desejando que a vida fosse sempre essa calmaria sempre.... do que pedir permissão.
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Um pé de que ?
RomanceSe Sasuke Uchiha quer se casar com Sakura Haruno ele terá que domar essa fera antes. Mas será que ele consegue domar a Diaba Rosa ? " Quem sabe o que planta não teme a colheita"