Hot Kazutora

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Depois de uma semana intensa de preparação e tensão, eu precisava de um momento de respiro. Nada como uma volta de moto pela cidade para clarear a mente. O vento no rosto, o ronco do motor, as luzes da cidade passando rapidamente – era a minha maneira de encontrar um pouco de paz no caos.

Eu estava cruzando uma avenida quando avistei uma figura familiar do outro lado da rua. Kazutora, um velho amigo, estava encostado em sua moto, observando o movimento. Senti um aperto no coração – fazia anos que não o via, e muitas coisas tinham mudado desde então.

Estacionei minha moto e me aproximei dele. "Kazutora! Não acredito que é você!"

Ele olhou para mim, e um sorriso se formou em seu rosto. "Sn! Quanto tempo! Como você está?"

"Vivendo um dia de cada vez," respondi, dando um abraço nele. "E você? O que anda fazendo?"

"Sobrevivendo," disse ele, dando de ombros. "Quer dar uma volta e pegar algo para comer? Temos muito o que colocar em dia."

Concordei com um aceno e montamos em nossas motos. Dirigimos pelas ruas iluminadas de Tóquio, conversando sobre os velhos tempos e como nossas vidas tinham mudado. Acabamos parando em uma lanchonete 24 horas, um daqueles lugares que nunca dormem.

Sentamos em uma mesa no canto, e pedimos nossa comida

Sentamos em uma mesa no canto, e pedimos nossa comida

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"Então, me conta, Kazutora," comecei. "O que você tem feito desde a última vez que nos vimos?"

Ele suspirou, olhando para oque pediu. "Muita coisa aconteceu. Saí da Toman depois de... bem, depois de tudo. Tentei seguir minha vida, ficar longe das gangues. Mas parece que o passado sempre nos encontra, não é?"

"É verdade," concordei, lembrando das inúmeras vezes em que tentei escapar da minha própria história. "Às vezes, parece que não importa o quanto corremos, ainda estamos presos a quem éramos."

"Então, você liderando a Taishaku agora," disse Kazutora, mudando de assunto. "Ouvi dizer que vocês estão ficando cada vez mais fortes."

"Estamos tentando," respondi. "Mas a vida de líder não é fácil. Especialmente com tantas ameaças à espreita. E você? Tem se mantido longe de confusão?"

Ele deu um sorriso triste. "Tento, mas você sabe como é. Às vezes, a confusão vem até nós"

Suspirei, tomando um gole da minha bebida. "Estamos nos preparando para uma possível guerra com os Black Dragons. Eles são uma ameaça real, e estamos tentando nos fortalecer o máximo possível."

"Os Black Dragons..." murmurou Kazutora, pensativo. "Eles sempre foram um problema. Você tem um plano?"

"Estamos trabalhando nisso," respondi. "Mas é difícil prever cada movimento deles. E agora, com os Ryuken se metendo no meio, as coisas estão ficando ainda mais complicadas."

"Se precisar de ajuda, sabe que pode contar comigo," disse Kazutora, seus olhos fixos nos meus. "Sempre estive do seu lado, e isso não mudou."

"Obrigado, Kazutora," disse, sentindo uma onda de gratidão. "Sua ajuda seria muito bem-vinda."

Gangue Taishaku  - 𝚃𝚘𝚔𝚢𝚘 𝚛𝚎𝚟𝚎𝚗𝚐𝚎𝚛𝚜Onde histórias criam vida. Descubra agora