O Peso Da Vingança

132 3 1
                                    


Acordei de repente, meu coração disparado, e um sentimento de angústia apertando meu peito. Meu celular estava tocando incessantemente na mesa de cabeceira. Olhei para o relógio, eram três da manhã. Algo estava errado. Atendi o telefone e ouvi a voz desesperada de um dos membros da Valhalla.

"Sn, é o Hanma... Ele sofreu um acidente. Foi uma emboscada dos bandidos. Está no hospital, a situação é grave."

As palavras me atingiram como um soco no estômago. Hanma, estava à beira da morte por causa de uma emboscada covarde. Eu me levantei de um salto, acordando Anon ao meu lado.

"Hanma está no hospital," eu disse rapidamente, já me vestindo. "Foi uma emboscada. Preciso ir agora."

Anon ficou alerta imediatamente, saltando da cama e se vestindo rapidamente. "Vou com você. Vamos."

Corremos para o hospital, o silêncio entre nós carregado de preocupação e raiva. Quando chegamos, encontrei alguns membros da Valhalla na sala de espera, todos com expressões sombrias e preocupadas.

"Ei, Sn," disse Chombo, levantando-se ao nos ver. "O que aconteceu com Hanma é terrível. Estamos todos aqui para dar suporte."

Choji, também estava presente. "Nós vamos encontrar esses desgraçados, Sn," disse ele com firmeza. "Eles não podem sair impunes."

Engoli em seco, sentindo a raiva e a tristeza misturadas. "Precisamos saber exatamente o que aconteceu. Como eles conseguiram pegar Hanma?"

Shiba, um dos membros mais próximos de Hanma, explicou: "Eles armaram uma emboscada enquanto Hanma estava voltando para casa. Derrubaram a moto dele com um carro, e ele sofreu ferimentos graves. Está na UTI."

Meu sangue ferveu ao ouvir isso. "Esses bandidos acham que podem fazer o que quiserem? Eles não sabem com quem estão lidando."

Anon colocou uma mão reconfortante no meu ombro. "Vamos ver Hanma primeiro. Depois planejamos nossa vingança."

Entramos na UTI, e meu coração se partiu ao ver meu irmão deitado na cama, cercado por máquinas e tubos. Peguei sua mão, sentindo a fúria crescendo dentro de mim.

"Hanma, eu prometo," sussurrei. "Eles vão pagar por isso."

Voltamos para a sala de espera, onde Chombo e Choji esperavam ansiosamente por notícias. "Qual é o plano, Sn?" perguntou Chombo.

"Vamos nos vingar," declarei com firmeza. "Mas precisamos ser estratégicos. Eles são perigosos, e não podemos subestimá-los."

Choji assentiu. "Estou com você, Sn. O que você precisar, estou aqui."

Quebra de tempo

Na noite seguinte, nos preparamos para a emboscada. Com armas e estratégias definidas, nos movemos como sombras na escuridão, prontos para o confronto. Chegamos ao local onde sabíamos que os líderes dos bandidos estariam reunidos. Esperei o momento certo, o coração batendo forte, até dar o sinal. A investida foi rápida e brutal, a fúria e a dor canalizadas em cada movimento.

O local era um armazém abandonado na periferia da cidade. Os bandidos estavam dentro, cercados por seus veículos modificados e armas. Eles não esperavam nossa chegada. Anon e Choji lideraram o ataque inicial, disparando tiros precisos que eliminaram os vigias na entrada. Avançamos rapidamente, Chombo e eu cobrindo os flancos. A luta se intensificou rapidamente, com tiros e gritos ecoando pelo armazém.

Os bandidos tentaram resistir, mas estavam despreparados para a ferocidade do nosso ataque. Eu me movia com precisão, minha mente focada em uma coisa: vingança por Hanma. Enquanto avançávamos, enfrentei o primeiro grupo de inimigos. Eram três, todos armados com bastões de beisebol e facas. Um deles avançou contra mim, tentando me acertar com o bastão. Desviei rapidamente, sentindo a adrenalina correr por minhas veias. Com um movimento ágil, desarmei-o e o derrubei com um golpe preciso no rosto. Os outros dois hesitaram, mas não por muito tempo. Eles atacaram simultaneamente, me forçando a recuar alguns passos. Consegui bloquear a faca de um deles com meu braço, apesar da dor intensa. Usei a abertura para acertar um chute no joelho dele, derrubando-o no chão. O último tentou me pegar desprevenida, mas Anon surgiu ao meu lado, atirando com precisão e eliminando a ameaça.

"Estou bem," disse rapidamente, antes de avançarmos mais profundamente no armazém.

No centro do armazém, um novo grupo de bandidos esperava. Eles estavam mais bem armados e preparados para lutar. Chombo e Choji se juntaram a nós, prontos para o confronto. A luta foi caótica, com tiros e golpes sendo trocados a cada segundo.

Enfrentei um homem, claramente um dos líderes. Ele me atacou com um cano de ferro, tentando me acertar na cabeça. Desviei por pouco, sentindo o ar deslocado pelo golpe. Contra-ataquei com uma série de socos rápidos no estômago dele, fazendo-o cambalear. Antes que pudesse se recuperar, derrubei-o com um chute poderoso no peito. A luta continuou, cada segundo se arrastando como uma eternidade. Em meio ao caos, vi Anon enfrentando dois adversários simultaneamente, movendo-se com uma graça mortal. Choji e Chombo lutavam lado a lado, eliminando inimigos com uma eficiência fria.

Finalmente, no auge do confronto, encontrei-me frente a frente com o líder dos bandidos, um homem corpulento com uma cicatriz no rosto. Ele sorriu com desdém, como se acreditasse que poderia sair ileso.

"Você cometeu um erro ao tocar em meu irmão," rosnei, avançando.

A luta foi intensa e exaustiva. Ele era forte e habilidoso, mas eu era movida pela dor e pela fúria. Cada golpe meu era alimentado pela visão de Hanma naquela cama de hospital. Ele tentou me derrubar com um chute poderoso, mas desviei e contra-ataquei com um soco no queixo dele. Ele cambaleou, mas não caiu. Com um rugido de raiva, ele avançou novamente, tentando me agarrar. Usei sua própria força contra ele, jogando-o contra a parede com um movimento rápido. Ele caiu no chão, atordoado. Aproveitei a oportunidade para desarmá-lo e, com um último golpe decisivo, o derrubei de vez, garantindo que ele não representasse mais uma ameaça.

Quando a poeira baixou, olhei ao redor. Anon, Chombo e Choji estavam ao meu lado, todos exaustos, mas vitoriosos. Confirmamos que nossos inimigos estavam derrotados. A vingança estava completa, mas a batalha havia deixado cicatrizes profundas.

Voltamos ao hospital para dar a notícia a Hanma. Ele ainda estava inconsciente, mas segurei sua mão novamente, sentindo um misto de alívio e tristeza.

"Está feito," sussurrei. "Eles não vão machucar mais ninguém."

Choji e Chombo ficaram ao nosso lado, todos comprometidos em proteger nossa família e gangue. Naquela noite, ao lado da cama de Hanma, prometi a mim mesma que nunca mais deixaria alguém machucar minha família. A vingança havia sido cumprida, mas o custo era alto. Agora, era hora de curar as feridas e seguir em frente, mais fortes do que nunca.

Gangue Taishaku  - 𝚃𝚘𝚔𝚢𝚘 𝚛𝚎𝚟𝚎𝚗𝚐𝚎𝚛𝚜Onde histórias criam vida. Descubra agora