Festa de Inverno

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Acordei com o som de uma chuva intensa batendo contra a janela. O céu estava escuro, mesmo sendo dia. Anon ainda dormia ao meu lado, seu braço em volta da minha cintura. Era raro termos um dia de descanso, então decidi aproveitar o momento e ficar na cama um pouco mais.

Quando finalmente anoiteceu, decidimos sair para jantar. Anon sugeriu um restaurante onde a tia de Mitsuya trabalhava, um lugar conhecido por sua comida caseira e ambiente acolhedor. Fomos para lá debaixo de um guarda-chuva grande, tentando nos proteger da chuva que ainda caía.

Ao entrar no restaurante, fomos recebidos pelo aroma delicioso de comida caseira. A tia de Mitsuya, uma mulher gentil e calorosa, nos cumprimentou com um sorriso.

"Sn, Anon! Que bom ver vocês!" disse ela, nos conduzindo a uma mesa perto da janela. "Vou trazer algo especial para vocês."

Enquanto esperávamos pela comida, Mitsuya apareceu. Ele parecia surpreso, mas feliz em nos ver.

"Ei, Sn! Anon!" cumprimentou ele, sentando-se à nossa mesa. "O que traz vocês aqui em um dia tão chuvoso?"

"Precisávamos de um descanso e ouvir falar bem deste lugar," respondi, sorrindo. "E você, como está?"

Mitsuya deu de ombros. "O mesmo de sempre. Trabalhando duro, cuidando da família. Mas é bom ver vocês."

A conversa fluiu facilmente, relembrando velhos tempos e discutindo os últimos acontecimentos nas gangues. Anon estava mais relaxado do que o normal, talvez pela atmosfera aconchegante do restaurante.

"Sn, você ouviu falar sobre os últimos movimentos dos Black Dragons?" perguntou Mitsuya, baixando a voz.

Assenti. "Sim, Taiju sumiu desde que Anon se recuperou. Está tudo muito quieto, o que é estranho."

"Precisamos estar atentos," disse Anon, sua expressão séria. "Não podemos baixar a guarda."

A tia de Mitsuya voltou com pratos cheios de comida deliciosa, e por um momento, esquecemos as preocupações e apenas apreciamos a refeição. A chuva lá fora continuava, mas dentro do restaurante, tudo parecia mais calmo e seguro.

Depois do jantar, Mitsuya nos acompanhou até a saída. "Tomem cuidado," disse ele, dando um tapinha nas costas de Anon. "Se precisarem de ajuda, sabem onde me encontrar."

Agradecemos e saímos na chuva novamente. O guarda-chuva era pequeno demais para nos proteger completamente, mas não nos importamos. Estávamos juntos, e isso era o que importava.

De volta à nossa casa, Anon e eu nos secamos e nos acomodamos no sofá. "Hoje foi um bom dia," disse ele, puxando-me para mais perto.

"Sim, foi," concordei, encostando minha cabeça em seu ombro. "Precisamos de mais dias assim."

A chuva continuava a cair, mas dentro de casa, tudo estava em paz. Enquanto fechava os olhos, sentindo o calor de Anon ao meu lado.

Quebra de tempo

Acordei no dia seguinte com um beijo suave de Anon. Seus lábios quentes contra os meus eram uma maneira perfeita de começar o dia. Sorrindo, retribuí o beijo e nos espreguiçamos juntos, aproveitando o momento.

"Bom dia," murmurou ele, passando os dedos pelo meu cabelo.

"Bom dia," respondi, sentindo-me tranquila.

Nosso momento foi interrompido pelo som do celular de Anon. Ele atendeu rapidamente e, após alguns minutos, me olhou com um sorriso.

"Mikey nos convidou para um festival de inverno," disse ele. "Parece que vai ser divertido. Quer ir?"

Gangue Taishaku  - 𝚃𝚘𝚔𝚢𝚘 𝚛𝚎𝚟𝚎𝚗𝚐𝚎𝚛𝚜Onde histórias criam vida. Descubra agora