A Noite Sangrenta

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O silêncio da madrugada foi quebrado pelo toque insistente do meu celular. Acordei com um sobressalto, ainda meio abraçada a Anon, que estava adormecido ao meu lado. Meu corpo, ainda dolorido da transa recente e cobranças, protestou ao me levantar, mas sabia que algo importante estava acontecendo. Ninguém ligava a essa hora se não fosse urgente.

Peguei o celular da mesa de cabeceira e vi o nome de Takemichi, um dos membros da Toman. Um aperto no peito me alertou de que isso não seria uma chamada de rotina.

"Sn falando," atendi, tentando manter a voz firme apesar do sono.

"Sn, temos um problema," disse Takemichi, sua voz carregada de tensão. "Os Ryuujin atacaram nossos homens. Precisamos de ajuda agora."

Levantei-me da cama, já em alerta total. "Onde estão? Quanto tempo temos?"

"Estamos no nosso território, mas eles estão nos cercando. Precisamos de reforços imediatamente."

Desliguei o telefone e olhei para Anon, que agora estava completamente acordado. "Os Ryuujin atacaram a Toman. Precisamos ir."

Anon assentiu, já se levantando. "Vamos avisar Alisson e reunir o pessoal. Não podemos deixar isso assim."

Em poucos minutos, estávamos na base, alertando todos. Alisson chegou rapidamente, com os olhos brilhando de preocupação e determinação. "O que aconteceu?"

"Os Ryuujin atacaram a Toman. Precisamos ir agora," expliquei rapidamente. "Vamos mostrar que ninguém mexe com nossos aliados impunemente."

Partimos em direção ao território da Toman, nossas motos cortando as ruas desertas da madrugada. A cidade, normalmente tão familiar, parecia cheia de ameaças ocultas enquanto corríamos contra o tempo. Cada segundo contava.

Quando chegamos ao local, a cena era caótica. Membros da Toman estavam espalhados, muitos deles feridos, enquanto outros ainda lutavam para defender seu território. Os Ryuujin haviam aproveitado a surpresa e a escuridão para causar o máximo de dano possível.

Takemichi nos encontrou assim que chegamos, seu rosto marcado pelo cansaço e preocupação. "Obrigado por virem tão rápido," disse ele, aliviado. "Eles ainda estão aqui, mas conseguimos segurar alguns deles."

"Cadê Mikey e Draken?" perguntei, olhando ao redor, esperando ver os dois líderes lendários em ação.

"Estão na linha de frente, mas até eles estão tendo dificuldade. Os Ryuujin vieram preparados desta vez," explicou Takemichi, a tensão evidente em sua voz.

Anon estava ao meu lado, pronto para a batalha. "Vamos dar uma lição nesses bastardos," disse ele, sua voz carregada de raiva.

Dividimo-nos para cobrir mais terreno. Eu e Anon avançamos diretamente para onde a luta parecia mais intensa, enquanto Alisson cobria os flancos.

A primeira coisa que notei foi um grupo de Ryuujin cercando Mikey e Draken. Mesmo sendo invencíveis em muitas batalhas, estavam claramente sobrecarregados. Com um grito de batalha, avancei, lançando-me contra o primeiro inimigo. Ele tentou reagir, mas um soco rápido na mandíbula o derrubou antes que pudesse entender o que estava acontecendo.

Os outros Ryuujin voltaram-se para mim, mas já estava preparada. Esquivei-me de um golpe com uma faca e agarrei o braço do atacante, torcendo-o até que a arma caiu de sua mão. Usei a mesma faca para desferir um golpe preciso em sua perna, incapacitando-o. O próximo adversário tentou me atacar com um pedaço de cano, mas bloqueei o golpe com meu antebraço e contra-ataquei com um chute lateral, enviando-o ao chão.

Anon, ao meu lado, estava em sua própria batalha frenética, seus movimentos rápidos e mortais. Vi-o desferir uma série de socos e chutes em um grupo de Ryuujin, cada golpe meticulosamente calculado para causar o máximo de dano. Ele era um lutador nato, e sua presença me dava força.

Gangue Taishaku  - 𝚃𝚘𝚔𝚢𝚘 𝚛𝚎𝚟𝚎𝚗𝚐𝚎𝚛𝚜Onde histórias criam vida. Descubra agora