Gangue Taishaku - 𝚃𝚘𝚔𝚢𝚘 𝚛𝚎𝚟𝚎𝚗𝚐𝚎𝚛𝚜

Enfrentando os caloteiros

Com a batalha contra os Ryuujin atrás de nós, focamos em reconstruir e fortalecer nossas operações. A cidade estava agitada com os rumores de nossa vitória, e nossa posição como uma das gangues mais poderosas estava novamente consolidada. No entanto, problemas internos logo começaram a surgir. Alguns dos nossos associados começaram a atrasar os pagamentos, acreditando que estávamos distraídos com as lutas maiores.

Caloteiros sempre foram um problema nas ruas, mas com nossa atenção voltada para a guerra com os Ryuujin, eles haviam se tornado mais ousados. As dívidas não pagas começaram a afetar nossas operações financeiras, e era hora de lembrá-los de quem eram seus verdadeiros credores.

Reuni-me com Anon, Alisson e alguns dos nossos principais cobradores em nossa base. A sala estava cheia de tensão enquanto discutíamos o plano para lidar com os caloteiros.

"Não podemos deixar isso continuar", disse Anon, sua voz carregada de frustração. "Se mostrarmos qualquer fraqueza, outros seguirão o exemplo."

Alisson assentiu, sua expressão séria. "Precisamos dar um exemplo, mostrar que não toleramos atrasos."

Concordei com eles. "Vamos rastrear todos os devedores e dar-lhes uma última chance de pagar. Se recusarem, precisaremos tomar medidas mais drásticas."

Nossa primeira visita foi a um pequeno clube onde um dos devedores, Hiroshi, costumava frequentar. Ele estava atrasado com os pagamentos há meses, sempre prometendo que teria o dinheiro "na próxima semana". Era hora de acabar com suas desculpas.

Chegamos ao clube à noite, com a música alta e as luzes brilhantes criando uma atmosfera vibrante. Entramos, nossos rostos uma mistura de calma e ameaça. Os frequentadores do clube nos observaram com curiosidade e apreensão.

Hiroshi estava no bar, cercado por alguns amigos. Quando nos viu, sua expressão mudou de alegria para pavor. Ele sabia o que estava por vir.

"Sn, Anon, Alisson", ele disse nervosamente, levantando-se para nos cumprimentar. "Eu estava mesmo pensando em ligar para vocês. Tenho quase todo o dinheiro pronto."

"Quase não é bom o suficiente, Hiroshi", respondi, minha voz fria e controlada. "Você já teve tempo demais."

Ele começou a gaguejar, tentando encontrar uma desculpa. "Por favor, me dêem mais uma semana. Eu prometo que vou ter tudo."

Anon se aproximou. "Você já está atrasado, Hiroshi. Não toleramos atrasos."

Com um movimento rápido, Anon agarrou Hiroshi pela gola e o levantou da cadeira. "Você vai pagar agora, ou vai pagar de outra forma."

Os amigos de Hiroshi tentaram intervir, mas Alisson rapidamente os dissuadiu, mostrando sua faca de maneira ameaçadora. "Melhor vocês ficarem fora disso", avisou.

Hiroshi, tremendo de medo, conseguiu murmurar: "Tenho algum dinheiro em casa. Por favor, me deixem pegar."

Soltei um suspiro exasperado. "Vamos acompanhá-lo. E se descobrirmos que está mentindo ou tentando fugir, será pior para você."

Levamos Hiroshi até sua casa, onde ele retirou uma quantia significativa de dinheiro de um esconderijo. Ainda faltava um pouco, mas pelo menos agora ele estava mostrando algum esforço. "Isso é tudo que tenho agora. Prometo que o restante virá em breve."

"Você tem até o fim da semana", avisei. "Depois disso, não seremos tão gentis."

Deixamos Hiroshi com uma mistura de alívio e medo estampada no rosto. Sabia que tínhamos conseguido transmitir a mensagem. Mas ele não era o único. Passamos os próximos dias fazendo visitas similares, cada uma com a mesma mistura de pressão e ameaça.