Capítulo 18

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Quando acordo e vejo que são 6 da tarde, pulo da cama. Eu não pensei que estava tão cansado até cair no sono. O calor ainda está de rachar então visto uma bermuda verde e uma regata branca. Estou descendo as escadas com pressa para chegar até a cozinha e saciar o monstro que está dentro da minha barriga, mas ele se aquieta ao perceber que lá está a Luna com um cara. E está sorrindo para ele. Seus cabelos são da mesma cor que os meus, contudo seus olhos são verdes-claros. Ele é um feiticeiro. Ela interrompe a conversa quando percebe a minha presença e diz ainda com um sorriso sutil, mas mesmo assim é um. Pelo qual não consegui em momento nenhum coloca-lo ali, mas por que eu me importo com isso?

- Trey esse é Nathan Scott, o caçador pelo qual já conversamos antes e esse Nathan é Trey Hardee, que você com certeza já deve ter percebido que é um feiticeiro. – agora vejo que ela está usando um vestido longo branco com estampa de flores. É estranho vê-la vestida assim e ainda mais sorrindo.

- Não um simples feiticeiro, Parker. Sou o líder do meu clã, pelo qual o Trent faz parte. Você deve conhecê-lo não é? Já que vivem na mesma cidade.

 - Até o conheço, mas não o vejo há um tempo.

- Claro que sim. – me diz com um sorriso estranho. Não gosto desse cara.

- O Trey trouxe comida se você quiser Scott peço para esquentarem.

- Não, obrigado. – eu acabei perdendo a fome ao ver o cara pelo qual trouxe essa comida.

- Senhora Parker o moço do pet shop acabou de trazer a Nina. – disse a Cinthia com uma gata de cor amarelada em todo corpo menos a parte de seu peito que era branca. Luna a pegou no colo e começou a acaricia-la enquanto falava com uma voz mais fina ao beijar o topo de sua cabeça. Era tão estranho e... bonito vê-la assim tão afetuosa. Aproximei-me delas e fiz carinho na cabeça da gatinha que demostrou sua felicidade ronronando. 

- Oi, Nina. – falei sorrindo e direcionei meu olhar para sua dona que também estava sorrindo e olhando para mim. Meu Deus como ela é linda com esse sorriso. Seus olhos estão tão com um brilho tão incrível que só com eles poderiam iluminar toda essa cidade.

- Não sabia que você gostava de gatos.

- Sempre fui apaixonado por eles. Só não tive um por causa do Alaric. Ele realmente odeia gatos de uma forma que nunca consegui compreender e por não querer ter um e sim um cachorro acabamos os dois ficando sem um animal de estimação quando éramos crianças.

- Mas porque não adotou um depois que o Alaric não estava mais morando com você?

- Não sei. Cuidar de um animal dava trabalho e não sabia se conseguiria cuidar bem dele tendo tantas coisas para resolver. O que me faz perguntar como você pode ter um animal? Sendo que sua vida é totalmente ocupada com trabalho.

- É complicado criar a Nina, porque na maior parte do tempo ela nem fica comigo. O Trey e a Cinthia cuidam dela para mim até que eu volte para cá e possa ficar com ela, mas não queria que fosse assim. Sinto a falta dela e gostaria de leva-la comigo para onde quer que eu fosse, mas nem todas as pessoas gostam de gatos e prefiro deixa-la com pessoas que sei que vão cuidar bem dela.

- Você pode leva-la para casa. Eu já me apaixonei por ela e acho que não vou conseguir me desapegar dela quando voltarmos, tanto porque sempre quis ter um gatinho e posso te ajudar a cuidar dela. – eu estendo meus braços para pega-la e percebo que quem cuidou dela deve ter alimentado ela muito, mais muito bem. Aquela gata esta obesa. – Você não acha que ela está um pouco gorda demais?

- A culpa não é minha se sua gata não cansa de comer. – diz Trey.

- Não precisa dar mais comida para ela do que o necessário. Você deixou a minha gata obesa, Trey.

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