capítulo catorce

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— Tá maluco , Madrigal ?! — Gritou Victor se levantando do chão, esfregando o lábio .

— Ata ! Com certeza sou eu que estou louco ! — Camilo riu sarcástico .

Naquela situação, a maioria das pessoas já estavam envolta tentando entender o que estava acontecendo, incluindo a família Madrigal , que se preparava para o futuro evento que teria na igreja.

S/n estava sendo segurada por Mirabel e Dolores, infelizmente ninguém poderia fazer nada.

Victor levantou convencido e riu da cara de Camilo, batendo palma e olhando para os que estavam em volta.

— Olha o showzinho que o garoto prodígio do teatro está armando , Encanto !

Félix e Peppa se entreolharam e o homem se aproximou um pouco de Camilo .

— O que é isso , Camilo?!

O garoto ignorou o pai , ainda encarando o seu rival.

— Ele não é um homem !

Félix deu um olhar mortal para Camilo, o que foi recebido com uma risada nasal.

— O que? — Cruzou os braços — Não posso falar que ele não é um homem ? — Ele apontou e continuou falando — O que é aquilo ? Não é um homem !

Camilo bateu palma e olhou para os que estavam em volta, entrando na brincadeira de Victor.

— Pois saibam ! Que o queridinho , e bonitinho da vizinhança, costuma machucar meninas menores do que ele !

Victor franziu o cenho e sentiu seu sangue ferver, recendo olhares surpresos e cochichos ofensivos.

Ele se aproximou do Mdrigal rapidamente e falou mais baixo, encarando o cacheado.

— que foi? Tá zangadinho? Por que?... a s/n não te aceitou como você é ? Além de ser eu ?

Em questão de segundos Camilo o empurrou e se transformou na Luísa, antes que fizesse alguma besteira, foi barrado pela sua família.

— CAMILO PARE COM ISSO ! CHEGA !

Os de mais olhavam assustados e Victor tinha uma feição apreensiva.

Camilo foi puxado por Félix e Peppa, sendo acompanhados pelo resto da família madrigal.

S/n se aproximou deles mas recebeu alguns olhares estranhos dos demais.
Achou melhor não segui-los e correu para sua casa com Miguel e Ângela.

Com lágrimas nos olhos e respiração acelerada sentou ao lado da mãe.

— Aquele muleke encostou em você ?!

— N-nao ele só...

Enquanto isso Camilo comia um dos pães da Julieta, sentado na mesa rodeado pela sua família com milhares de perguntas.

— Aquela menina fez alguma coisa para você está assim ?!

— Não. É. Culpa. Da. S/n. — Camilo repetiu com clareza.

Ambos se olharam e tentavam entender o que havia acontecido.

— C-com licença.

Eles ouviram uma voz, olharam para a entrada da cozinha e encontraram s/n, sozinha, sem graça com os olhares entrou na cozinha com cautela.
Camilo a encarou com uns olhinhos de cachorro abandonado e nem foi capaz e falar.

— E-eu vim pedir perdão pela ocorrido. Mas para deixar claro, a culpa não foi minha... — Ela respirou fundo e tentou continuar— Victor ele... ele tava implicando com Camilo por minha causa e eu apenas pedi para ele parar, não queria ver Camilo machucado por minha culpa...

Con Flores  •Camilo Madrigal•Onde histórias criam vida. Descubra agora