🥨Capítulo 8🥨

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          Enquanto Giyū estava deitado em sua cama de bruços contra Sabito, o garoto pêssego parecia estar sentado ligando para um alguém, provavelmente Makomo para a avisar que não irá voltar pra casa.

        — Alô? — Falou Sabito começando a chamada de voz.

        — Seu louco do caralho! O NOSSO pai está surtando por ficar tanto tempo na casa do Giyū! — Falou Makomo quase deixando Sabito um pouco surdo pelos próximos segundos.

        — Diga a ele que vou voltar só de madrugada, a irmã do Giyū morreu e tenho que cuidar dele agora. — Disse Sabito num tom calmo mas sério no entretanto, Giyū que estava no fundo parecia que iria chorar cada vez que pronunciava a palavra "irmã".

        — O-O quê? Isso não é uma piada né Sabito? — Após Sabito negar com sua voz deu de se ouvir Makomo chorando, soluçando bastante.

        — Bom... Até mais Makomo, avise aos outros que isso aconteceu, por seu irmão faça isso. — Assim falou Sabito desligando o celular e encerrando a chamada de voz, após fazer isso ele se deitou na cama ao lado de Giyū.

        — Então cara, o que passa por essa mente? — Perguntou Sabito de forma descontraída, mas Giyū parecia um pouco calado demais, talvez não quisesse falar agora.

        — Eu não quero morrer... — Falou Giyū de forma chorosa, como se fosse quase um sussurro vindo de sua boca.

        — Você não irá morrer enquanto eu estiver por perto, certo? Venha cá. — Assim falou o garoto Sabito chamando Giyū para um abraço, o que assim fez, se colocando entre o abraço do garoto pêssego, que vinha junto com um cafuné que acalmava a mente suicida.

        Giyū em sua mente estava pensando apenas uma única coisa: "Você deveria se matar." As palavras de morte ressoavam como pequenos sussurros, como alguém falasse aquilo pra ele, mas não sabendo quem ou que espécie de voz em sua mente era aquela.

        Seus pensamentos sobre como iria efetuar o ato, sabendo que havia uma corda e uma faca, se perguntando o que exatamente deveria fazer. Chegava a ser tão meticuloso a forma efetuada e os pensamentos que fizeram Giyū chorar silenciosamente novamente contra o peitoral de Sabito.

        "Eu quero ir embora, mas não quero lhe perder." Dizia à si mesmo essa frase relutante, tentando afastar seus pensamentos ruins, parece que ajudou pois agora vinha em sua mente apenas Sabito sendo aquela pessoa gentil e carinhosa como sempre foi.

        Agora que ele parou de se cortar para parar esses pensamentos e amenizar sua dor emocional, ele teria que se apoiar em outras coisas para seus pensamentos pararem, e uma dessas coisas é pensar naquele que o cuidou nos piores momentos e nas tempestades mais tenebrosas.

        — Já é quase meio dia, vou preparar algo pra a gente comer, tudo bem Gih? — Falou Sabito gentilmente e Giyū apenas concordou normalmente, sentindo o abraço e o quentinho de seu amado ir embora.

        Assim foi, Sabito foi para a sala e começou a preparar alguma coisa para Giyū comer (já que naquela casa ele era o único que sabia cozinhar).

        Giyū enquanto isso mexia em seu celular, mais especificamente o WhatsApp pra ver o que havia perdido nessas horas que passou fora de casa. Apenas havia 6 chamadas perdidas de Tanjirō, provavelmente perguntando se ele iria ir pro serviço hoje.

        "Hoje não poderei ir. Aconteceu umas coisas aqui, espero que entenda." Ele mandou a mensagem e desligou o celular, olhando o teto e pensando várias coisas. Uma delas era o fato de que ele iria ter que começar a pagar as contas sozinho, e irá ter que ir logo para o necrotério para prepararem o corpo de sua irmã.

        — Giyū! O almoço está pronto. — Gritou Sabito que estava na cozinha servindo as coisas para um almoço comum de sábado.

        O nosso protagonistas desceu as escadas e foi almoçar normalmente, mas desta vez sem sua irmã, o que não era de costume para o mesmo.

        O almoço foi quieto, não trocando entre ambos nem se quer um único suspiro, deixando o ambiente em um silêncio constrangedor.

        — Uuh... Giyū. — Chamou Sabito quebrando o silêncio que estava na mesa. Giyū apenas respondeu com um "hum" vindo de sua boca.

        — Estou pensando morar com você, já que tá na hora mesmo de eu sair de casa, e quero cuidar de você. — Falou Sabito calmamente, mas isso parece que foi um pequeno choque para Giyū.

        — Tem certeza? Essa casa já tá no meu nome mesmo, eu posso pagar as contas. — Giyū falava um pouco nervoso, mas fez que Sabito desse um pequeno riso.

        — Apesar de saber se cuidar por causa que né, você ficava sozinho o dia inteiro, mas por causa do que andou fazendo esses dias não vou te deixar aqui sozinho. — Para Giyū aquilo soou  pouco estranho, até mesmo possessivo, mas na mente de Sabito sua intenção era apenas cuidar de seu amigo.

        — Eu não vou questionar, nem nada do tipo... Apenas espero que seu pai e sua irmã deixe ou coisa do tipo. — Aquilo para o garoto pêssego era uma confirmação completa que agora poderia morar com seu amigo, e claro, passar mais tempo com ele.

Notas finais!

      Eu sei que quase não deixo notas finais, mas queria pedir desculpas pelo cap curto e também pela demora, houve uns problemas aqui que me fez ficar um belo tempo sem escrever.

        O próximo capítulo vou tentar escrever bastante, como de costume, mas hoje vou dar alguns pequenos avisos.

        Uma pequena enquete: Vocês gostariam de um capítulo especial ou apenas uma continuação da história? Eu tô pensando fazer um especial contando ou a vida do Inosuke ou do Genya... Enfim, fique aí prós fãs que responderem isso!

        Caso ninguém responda eu vou prosseguir a história normalmente, mas o próximo capítulo provavelmente vou tentar dar tudo de mim e deixar com 3 mil palavras! Vai exigir bastante de mim mas o pai aqui aguenta.

        Tenham todos um 2022 maravilhoso, e que as promessas que fizeram esse ano possam ser cumpridas NÉ.

        Até mais <3.

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⋆⋅⋅⋅⊱∘Continua...?∘⊰⋅⋅⋅⋆

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