Hello! Eu sei que esta fanfic nunca teve muita gente a ler então duvido que as poucas pessoas que liam ainda estejam por aqui depois de tanto tempo, mas se ainda há alguém eu gostaria de dizer que irei novamente atualizar esta fic uma vez por semana aos sábados.
Sendo assim, até ao próximo sábado!Era de tarde quando Harry foi novamente ter com Draco, desta vez para lhe dar a refeição.
-Aqui está a comida.- Harry a pôr o prato no chão do convés em frente ao refém.
-Como é suposto eu comer?
-Com a boca.
-É, costuma ser por lá que se come. Obrigada por partilhar o seu conhecimento.
-Então para que caralho foi a pergunta?
-Como pessoa capaz de ver e possivelmente quem me prendeu aqui deve saber que eu tenho as mãos presas então ou você irá liberta-las ou tenciona levar a comida à minha boca.
-Não tinha pensado nisso.
-Uma perguntinha, alguma coisa em relação a este rapto foi pensada?
-Eu irei só libertar-te as mãos e só enquanto comes, entendeste? Então não tentes fazer merda nenhuma sem ser comer.
-O que eu poderia fazer?
-Não sei, era só para avisar.
-Enquanto como posso fazer algumas perguntas?
-Poder podes, mas preferiria que não as fizesses.
-Irei dormir aqui?
-Sim.
-Ok, já esperava por essa resposta. Vou ter pelo menos direito a algum cobertor?
-Tens a tua capa.
-Ok, mas vais ter que vir aqui cobrir-me com a ela.
-Porque tens as mãos presas?
-Exatamente.
-Eu espero que tenhas consciência que nada que possas dizer vai fazer eu libertar as tuas mãos.
-Eu sei. Outra pergunta, eu irei ter que fazer algum trabalho?
-Não.
-Então quer dizer que para além do facto que estou preso ao mastro e que vou ter de dormir aqui até vou ter umas boas semanas aqui.
-Quê?- perguntou Harry chocado com a conclusão do mais novo.
-Pensa comigo, eu não vou ter que fazer nada, posso descansar o dia todo, e nas horas de refeição vou ter alguém que me traga o que comer.
-A sério, eu sempre pensei que os piratas usassem os reféns para fazer as piores tarefas. -Draco falou depois de uma pausa em que Harry não lhe respondeu.
-Talvez isso agradasse-nos mas eu não quero que andes solto.
-Pensas que eu irei fugir? Porque nós estamos muito longe de qualquer terra e se pensas que alguém conseguiria nadar até lá, desculpa informá-lo Senhor Capitão mas você está errado.
-É bom saber que também sabes disso, porque eu tinha medo que não soubesses e tentasses fugir e acabasses por morrer, e eu não quero perder a única fonte que temos para conseguir mercadoria.
-Olha que fofo preocupado comigo.
-Tu ouviste o que eu disse? Eu só estou preocupado…
-Com riqueza, eu sei. Mas a preocupação por mim é uma consequência disso. -interrompeu Draco.
-Podes calar-te e comer?
-Sê paciente.
Harry já se encontrava a perder a pouca paciência que tinha em relação ao loiro mas tentava não demonstrá-la. Ele não daria o gostinho de vitória ao mais novo fazendo-o saber que ele estava a conseguir colocá-lo impaciente. Então tentava permanecer com as feições calmas enquanto que por dentro quisesse bufar e levar as mãos aos cabelos para além de querer pegar no prato que se encontrava nas mãos de Draco e mandá-lo contra a cara pálida deste.
O capitão agradeceu a qualquer Deus existente pelo Malfoy permanecer calado até acabar a refeição.
-Posso levar o prato, vossa Majestade? -Harry questionou ironicamente quando o refém terminou de comer.
-Claro, reles criado.
Agora com o prato em mãos o moreno ainda só tinha mais vontade de mandar o objeto redondo à cara angelical que nada combinava com verdadeiro demônio que o dono dos olhos prateados era.
Após prender novamente as mãos do mais novo, que felizmente não complicou essa tarefa, Harry regressou à cozinha para levar o prato, onde encontrou os Weasley sentados à grande mesa de madeira.
-Então? -Ron perguntou.
-Não me perguntes “Então”. Eu só não lhe espetei a porra do prato na cara dele porque não cago dinheiro para comprar outro.
-E então a promessa de não o magoar? – questionou Gina divertida com a irritação do amigo.
-Nem venhas. Também se eu o magoar agora ele vai ter muito tempo para sarar.
-Então se o fizeres tenta não deixar cicatrizes.
-E se o fizeres chama para nós vermos. -Fred pediu.
-Claro.
-Mas podemos saber o que aconteceu? -Ron perguntou.
-Ele nunca fecha a matraca.
-Sabes que isso é fácil de resolver, certo? É só pôr-lhe um pano. -disse George.
-Eu sei, mas ele estava a comer. E também eu só penso em ir ter com ele quando for para lhe levar a refeição e quando tiver mesmo que falar com ele, e nessas circunstâncias ele precisa da boca.
-O mais engraçado é que isto ainda é o primeiro dia. -informou a ruiva mais nova.
-Não me lembres.
-Ele ainda vai virar comida de peixe. – George brincou.
-Não nego que gostaria. Ninguém se voluntaria para lhe levar as refeições?
-Não. -responderam todos.
-No caso quem é o capitão aqui sou eu então se eu quiser que algum de vocês vá vocês vão.
-Isso não estava no contrato. Eu não li em nenhuma parte do contrato que teria que alimentar reféns. -Fred falou.
-Mau era se tivesses lido já que não houve contratos. -Gina disse.
-E nós temos as nossas próprias tarefas.
-Como as que estão a fazer agora?
-Exatamente.
-E eu não tenho tarefas?
-Como as que estás a fazer agora?
-Fred, agora a pessoa a quem eu quero espetar um prato és tu.
-Não te esqueças que não cagas dinheiro para comprar outro.
-Vocês combinaram com o Malfoy para me tirar a paciência?
-Talvez. -a ruiva respondeu.
-Eu vou deixar-vos aqui para continuaram com os vossos planos.
Assim Harry saiu e subiu em direção ao leme, onde Hermione estava a pilotar o navio.
-Eu fico aqui podes ir comer.
-Ok. Correu tudo bem com ele? -Hermione perguntou a olhar em direção ao mastro.
-Sim, sim, incrível. Podemos não falar dele? Já estou farto dele e ainda é o primeiro dia.
-Tu tens que ganhar paciência.
-Eu tenho que ganhar paciência? Vamos fazer assim na próxima refeição és tu que vais, e depois vamos ver o que dizes.
-Ok, fica combinado. -a navegadora respondeu a afastar-se do amigo.꧁꧂
A lua já estava no céu escuro e quase toda a tripulação estava reunida ao redor da mesa de madeira para comerem a refeição. Hermione já tinha subido ao convés para levar a comida ao refém e Harry encontrava-se à espera dela presumindo que ela chegaria impaciente como ele ficava com a companhia do mais novo.
-A comida está maravilhosa, Neville. -Ron elogiou.
-Obrigada. -Neville agradeceu confuso- O que queres, Ron?
-Eu? Nada?
-É óbvio que queres algo. Porque motivo haveria de elogiar uma comida que comes praticamente todos os dias?
-Nossa, que desconfiança!
-Nós não devíamos confiar no Ron para pedir a bebida.- murmurou Fred para o gémeo.
-Eu sabia que vocês queriam algo! -Neville falou agora a olhar para os gémeos.
A conversa continuou entre os quatro e o resto da tripulação só ria-se da pequena discussão sem se intrometer nela. Continuou assim até Hermione aparecer nas escadas e George ignorar Neville para falar para Hermione.
-Então também tens vontade de partir o prato?
-Não. -ela respondeu ao sentar-se à beira de Harry.- Não sei porque tiveste tantos problemas com ele.
-Como assim? -Harry perguntou indignado.
-Ele foi muito calmo comigo, comeu a refeição e falou de vez em quando, mas nada de mais.
-Só podes estar a brincar!
-Harry, pelo que parece tu é que perdes a paciência bem facilmente. – Gina comentou.
-Ou eu sou o único a quem ele quer tirar a paciência.
-Ou tu não tens paciência.
-Já entendi que vocês acham que eu sou impaciente não é necessário continuarem a dizê-lo.
-Mas imaginem será que há alguma hipótese de...- começou Ron chamando a atenção de todos- sei lá tu não teres paciência.
-Não sei, Ron, acho que não. Acho que o Harry é só mesmo impaciente. -George disse para ajudar a me afundar.
-A sério gente? -Hermione pergunta chamando-os à atenção, fazendo Harry suspirar aliviado por finalmente ter alguém do seu lado.- O Harry é só mesmo irritadiço.
-Ah vão todos tomar no cu! -o capitão disse ao subir as escadas deixando para trás os tripulantes que se riam à sua custa.
Harry podia perceber que ele era o alvo de todos para a nova diversão de o atormentar com a tentativa de lhe tirar a pouca paciência que tinha.
O moreno subiu ao convés onde na escuridão da noite pode ver o nobre no mastro. Ao ir em direção ao seu quarto deu uma rápida olhada no rapaz dando conta de que este ainda estava acordado tendo os olhos abertos direcionados para o céu. O mais novo não deu sinal de o ter visto como se toda a sua atenção tivesse nas estrelas que observava. Visto que este não deu indício de o ter visto, Harry aproveitou para seguir para o seu quarto sem ser, novamente, alvo de brincadeiras.
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Uma Mercadoria Diferente |Drarry|
FanfictionHarry, um capitão pirata há menos de um ano e dono de um passado desconhecido pela maioria, tem que fazer algo pelo bem da população que se encontra sem mercadoria. Nesta circunstância cria um plano que envolve o rapto de alguém que vá servir de tro...