Capítulo 13

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Olá!
Desculpem por não ter atualizado nas últimas duas semanas, mas espero que este capítulo maior do que o habitual compense.
Mais uma vez ele não está revisado, ainda mais durante a escrita deste capítulo eu mudei de rumo várias vezes, porém eu não queria deixar de postar esta semana.
Desculpem por qualquer coisa e boa leitura!

Ele não era uma pessoa de dormir muito, mas quando saiu da sua cabine o sol deixava a sua sombra a apontar o norte. Desceu até ao cómodo mobilado apenas com redes à procura do mais novo, e passando pela cozinha teve o cuidado que não tivera no dia anterior de o procurar lá não o encontrando.

No dia anterior quando fora lá baixo à procura do nobre não o encontrou lá, o que o fez com o arrependimento de ter confiado nele a correr pelo seu corpo percorrer todo o compartimento. Tudo isso para que no momento em que se virou para sair na intenção de procurar o loiro noutro lugar, este estar na beirada da porta a comer uma maça divertindo-se com o desespero do pirata, que o insultava por tudo que era nome enquanto varria com o olhar o aposento.

Quando perguntara onde o outro havia estado enfiado, Draco descrevera-lhe o que havia estado a fazer desde que acordara, que consistia em ter ido ao convés ver a paisagem e conferir se o “querido capitão”, por palavras dele, estava acordado, e depois havia descido para procurar uma fruta e que tinha sido nesse instante que Harry passara, sendo que se estivesse com atenção teria o visto, segundo ele.

Desta vez, quando entro no local viu a cabeça loiro numa das redes. Ele aproximou-se confirmando se o outro ainda dormia. Malfoy tinha os cabelos quase brancos sobre as pálpebras de cílios brancos que se encontravam fechadas a esconder os olhos tempestuosos. Ele respirava calmamente passando a imagem calma que só aparentava quando estava relaxado, concentrado, demasiado perdido em pensamentos para se incomodar em parecer arrogante, ou quando não estava a incomodá-lo e a provocá-lo. Assim, por momentos Harry ficou a observá-lo não tendo coragem de o acordar. Harry adoraria negar a beleza do outro. E com esse pensamento a ideia passou, e logo o moreno abanou a rede em que o outro estava deitado.

-Que queres? -Draco perguntou sem abrir os olhos.

-Que acordes.

-Boa, já conseguiste o que querias.

-Então vamos.

-E posso saber onde vamos?

-Se te levantares e vieres saberás. -Harry respondeu antes de Draco respirar fundo abrir os olhos e levantar-se.

Assim que o outro ficou em pé Harry começou a andar em direção à saída, e estranhamente Draco seguiu-o em silêncio enquanto subiam até ao convés.

-Posso saber agora aonde vamos?

-Comer.

-Fora do navio?

-Sim.

-E é para eu segui-lo?

-Eu já te disse, quero te debaixo de olho.

-E tens dinheiro para comer fora?

-Quem disse que eu pagaria?

-Agora sim pareces um pirata a falar.

-Eu não vou roubar.

-Então esquece o que eu disse.

Ambos desceram do navio e começaram a andar pelo porto para depois entrarem nas ruas entre os coloridos edifícios. Harry sabia aonde se dirigia, ao contrário de Draco, que permanecia a segui-lo em silêncio. Continuaram a seguir as ruas até ao barulho começar a aumentar sinalizando a aproximação da praça. A cada passo que davam os barulhos tornavam-se mais característicos dando para distingui-los. Conseguiam ouvir os feirantes gritar na tentativa de chamar a atenção dos compradores para os seus produtos, os compradores a falar alto para tentarem se fazer ouvir no meio do alvoroço, e como habitual a cada hora em Beauxbatons, conversas e risadas.

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⏰ Última atualização: Apr 10, 2022 ⏰

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