Oi! Desculpem por não ter postado ontem, na verdade tive a pensar e acho melhor o dia de novo capítulo ser ao domingo, porque desta forma se eu não conseguir escrever durante a semana posso escrever no fim de semana, que é sempre pelo menos um pouco mais livre do que a semana.
O capítulo não está revisado, por isso desculpem por qualquer erro. De qualquer forma, espero que gostem. Boa leitura!
Quando Harry desceu para comer, sentou-se à beira dos seus melhores amigos, de frente para Seamus e Dean, o que o fez lembrar da conversa que tivera com Draco sobre os dois. O que consequentemente lembrou-o que ele estaria no local. Começou a procurar por ele com o olhar, encontrando no final da mesa com o cotovelo na mesma, e com o queixo apoiado na mão enquanto olhava para Neville que falava à sua frente. De onde estava Harry não podia ouvir o tema de conversa, mas qual fosse, o Longbottom tinha a total atenção do outro que o olhava atentamente e que pelo que Harry via pelo movimento do corpo dele, ria-se de vez em quando.
-Não houve nenhum problema? -ele questionou ao casal ao seu lado.
-Não, porquê? -Hermione respondeu-lhe.
-Nada, era para confirmar. Pensei que aquela criatura iria causar alguns danos.
-Até agora nada. Na verdade, parece que está tudo a correr mais que bem. -disse a amiga a olhar para a cena que ele olhava com estranheza.
O que via não era algo que ele esperava, qualquer outra coisa seria menos a estranha cena que presenciava. Ele esperava encontrar Draco a empunhar uma faca de cozinha na garganta de Nev, o cozinheiro quase a arrancar os cabelos farto do outro, algo fora do sítio devido a alguma atitude do de traços claros, ou simplesmente um em cada canto não querendo manter mais contacto que o suficiente. Ver os dois a interagirem como amigos de longa data não era uma das hipóteses. Definitivamente não era.
-Será que o Nev está a fazer um pedido de socorro silencioso?
-Acho que não, amigo. Calma e aproveita a refeição sem preocupações. -Ron disse-lhe.
-Exato, parece que está tudo bem. E não te esqueças que o Nev é um potencial assassino então ele consegue se desenrascar se precisar. -Seamus falou atraindo novamente a atenção do moreno para o potencial casal.
-Como assim?- questionou a amiga.
A partir daí surgiu uma conversa sobre o dia em que raptaram o loiro e sobre o pedaço de tecido providenciado pelo cozinheiro com o objetivo de pô-lo inconsciente. Enquanto isso, ele fazia o que os amigos lhe disseram, não se preocupar com Draco, na vez disso começou a pensar sobre o casal à sua frente. Quanto mais olhava para eles, quanto mais pensava neles, mais convicto do que o outro disse ficava. Sentia-se mal por perceber que um estranho que nunca nem conviveu com eles tinha percebido algo tão importante sobre eles, amigos dele que conhecia há anos, antes dele.
Porém, ele não sabia o que fazer com aquela informação. Ele estava feliz por eles, na verdade, feliz era um eufemismo para o que ele sentia. Aquela hipótese, já considerada verdade por ele, aquecia-lhe o coração. Era uma sensação calorosa saber que os amigos tinham uma pessoa de tamanha importância nas suas vidas, e ainda mais que estivesse com eles nas travessias em mar. Era reconfortante saber que os amigos tinham a sorte de encontrar aquele amor um no outro, e que tinham a sorte de permanecer juntos quando muitos outros que entravam em mar deixavam os seus amantes para trás.
Contudo, não sabia como agir perante a descoberta. Não sabia se lhes deveria questionar sobre o assunto, e assim fazer-lhes conhecer que ele sabia sobre ambos, ou só fingir que não sabia de nada e deixá-los contar quando quisessem. Na verdade, Harry sentia-se um intruso. Ele sentia-se errado, ele sentia como se não devesse saber de toda a situação. Aquilo era uma coisa dos dois, e tanto Harry como Draco não eram supostos saber. Era como se eles os dois soubessem de algo que não deveriam saber, algo secreto que deveria permanecer de tal modo até o momento certo, e aquele não fosse esse momento.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Uma Mercadoria Diferente |Drarry|
FanficHarry, um capitão pirata há menos de um ano e dono de um passado desconhecido pela maioria, tem que fazer algo pelo bem da população que se encontra sem mercadoria. Nesta circunstância cria um plano que envolve o rapto de alguém que vá servir de tro...