Uma Mercadoria Diferente |Drarry|

Capítulo 12

-Correu tudo bem? -Mione perguntou logo que ele entrou no navio. 

-Estou aqui, certo?  

-Há alguma possibilidade de vocês serem presos agora ao voltarem lá? 

-Não tinha pensado nisso. 

-Então há essa possibilidade? 

-Espero que não. Acho que não. -corrigiu. 

-Vão agora? - Hermione questionou após respirar fundo. 

-Sim, só vou reuni-los e já vamos. E não te preocupes nada vai acontecer. 

-Espero bem. 

O capitão foi até ao centro do convés onde reuniu todos que o iriam acompanhar no seu retorno ao palácio, desta vez para fazerem o que tinham vindo fazer ao reino, buscar alguma mercadoria para Hogwarts. Todos reunidos saíram do navio e subiram pelo caminho pouco tempo atrás já feito por Harry na altura acompanhado pelo nobre, nobre o qual mal chegara ao barco descera. 

-Viste a Luna há pouco quando foste? -Gina indagou ao seu lado. 

-Por favor, Harry, acalma o coração apaixonado da minha querida irmã e dá-lhe notícias da sua amada. -Fred disse brincalhão com um pequeno sorriso nos lábios. 

-Cala-te! -a ruiva mandou dando uma cotovelada no irmão. 

-Respondendo à tua pergunta, não a vi, mas não significa nada ela pode estar lá agora. 

Era de conhecimento geral a paixão de Gina pela loira, como também era de que a outra correspondia os sentimentos da ruiva. Até que passasse as noites na companhia da outra, a Weasley mais nova sempre insistia em ir também buscar a mercadoria, fazendo de tudo para não desperdiçar um único momento naquele reino sem estar na presença de Luna. 

O caminho até ao palácio foi feito com conversas entre todos, sendo maioritariamente sobre os planos deles para os dias em Beauxbatons.

Quando chegaram ao palácio Fleur já os esperava no portão na presença de guardas, guardas os quais já era normal estarem nos dois lados dos portões, e Luna que logo sorriu quando os viu.

Ele notou o olhar triste na face da princesa, o que confirmou a verdade da conversa que Draco dissera que teria com ela. Ela estava com um sorriso, a expressão normal com que ela os recebia, mas desta vez não parecia verdadeiro. Não era por não os querer lá ou por não estar feliz por os ver, mas parecia que se estava a esforçar para manter aquele olhar, para não desmoronar. Possivelmente, mais ninguém havia reparado, se calhar só ele tinha reparado por estar à espera disso, por saber o motivo disso, ou também por ter prestado atenção para ter a certeza dos motivos do loiro.

-Eu estive a pensar, e cheguei à conclusão que seria conveniente deixar a mercadoria no porto. Nós temos lá armazéns e poderia deixar lá a vossa mercadoria, o que acredito que vos facilitaria. -Fleur disse quando chegaram perto dos sacos de mercadoria, e os seus companheiros começaram a carregá-los para a carroça lá presente.

-Não é necessário, não queremos causar problemas, Fleur, já é bom o suficiente dar-nos a mercadoria que nos dás. E esperamos que esta situação acabe o mais rápido possível.

-Não nos causa nenhum transtorno deixar a mercadoria no armazém. E sobre esta situação, seria muito bom que ela terminasse o mais rapidamente possível. Não levem a mal, não é por cá virem, é só que seria muito melhor para vocês.

-É, seria bom, mas tristemente ainda não tivemos nenhum avanço em descobrir qual é a rota deles. Seria bom Draco nos ajudar com isso, mas ele diz não saber de nada.