QUERIDO NAMORADO FALSO [woo+san]

[🎄] ESPECIAL 10K: Quando Jung Wooyoung odiou Choi San um pouco mais

Surpresa?

Muito obrigada pelos 10k de leituras, eu agradeci muito no capítulo anterior e agora eu não consigo por em palavras. Então leiam como se fosse meu grande texto de agradecimento! 💖

[🎄]

TREZE ANOS ANTES
SACHEONSI, CORÉIA DO SUL

O jardim da casa Jung era enorme e verde, logo em frente a residência tinha uma grande árvore com um balanço de madeira que Richard havia instalado por pedido de Seonghwa que adorava se balançar enquanto assistia o irmão mais novo brincar. Havia um caminho de pedra que levava até a varanda da casa onde tinha um banco de madeira pintado, pela barra da varanda ser grossa Wooyoung sempre usava aquele espaço para poder escrever suas cartinhas dedicadas e era exatamente essa visão que San, o vizinho da casa ao lado, tinha.

Os dois tinham seus dez anos, enquanto um era extremamente relaxado com o que que fosse da vida, o outro era louco pela perfeição o que chegava a preocupar sua própria família. Quando tudo saia do esquema em que ele havia imaginado, ou nada acontecia quando claramente deveria acontecer, ele simplesmente sentava e chorava até não poder mais.

Jung Wooyoung sempre buscou a aprovação de todas as pessoas ao seu redor e por isso carregava na mente que nunca poderia errar, fosse um passo, um caculo ou um desenho. Seu apelido de bom em tudo que fazia não surgiu do nada como muitos imaginavam.

- Vai escrever uma pra mim também? - San gritou, da sua própria varanda. O garoto tinha os cabelos escuros e longos, os quais sempre negava corta-los totalmente e sempre saia do barbeiro apenas com as pontas aparadas, ele estava se pé na própria barra sala sua varanda abraçado ao pilar enquanto assistia Wooyoung achando que de alguma forma conseguiria ler o que o outro tanto escrevia com determinação.

Como começaram a estudar juntos no meio do ano, com San mais sabia é que o Jung sempre é muito cuidadoso e tem uma caligrafia impecável que sempre era cheio de elogios de seus professores.

Wooyoung parou o movimento da sua mão por um momento mas logo voltou a escrever decidido a ignorar o seu vizinho, aquela carta tinha ser cuidadosa já que era para o seu pai e queria que ele guardasse na carteira assim como guardava a que escreveu em seu aniversário daquele ano. Gostavo quando algum de seus pais dizia:

- Foi o Wooyoung que fez, lindo não é? - e o sorriso orgulhoso de ponta a ponta em seu rosto.

San fez um bico nos lábios percebendo que havia sido ignorado por completo e girou pulando para dentro da varanda da sua casa enquanto o Jung apenas ignorou mais uma vez a atitude e por pura concentração no que fazia estava com a língua pra fora escrevendo impecavelmente alheio ao que acontecia ao seu redor. Seus pais e irmãos sabiam que quando ele começava a escrever, odiava a ser interrompido.

Seu quarto era extramente quente naquele época do ano mesmo estando bem próximo do inverno e por isso sempre acabava na varanda da casa escrevendo até não poder mais, despejando todos os seus sentimentos. Tudo aquilo começou quando seu psicólogo havia o aconselhado a não guardar demais os sentimentos dentro de um coração pequeno como o seu e o indicou as cartas - a decisão de começar a queima-las foi cinco anos depois, na sua concepção, escrever aliviava e queimar fazia tudo que não queria mais desaparecer.

Grande racicionio, Jung Wooyoung, grande racicionio!

- Gato de duas pernas!