[📣🏀] Para minha dramatização

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A lembrança que eu pensei que tivesse esquecido
Sou devorado por ela
Onde você está agora?

INSOMNIA, THE ROSE

Na infância, sempre que tinha o evento do dias dos pais onde eles deveriam ir e falar sobre sua profissão na frente da turma, San era o único da sua turma que não tinha um pai para levar então sua mãe ocupava essa posição e comparecia mesmo que a professora nao a permitisse falar já que era sobre os pais.

Nari sempre quis que seu filho se sentisse incluso em todas as situações, em todos os eventos que acontecia na sua nova escola e estava ocupando o lugar de mãe e pai. Por isso San nunca abre a boca para falar que cresceu longe do pai, até porque ele teve uma mãezona que até se formar no ensino médio fazia um achocolatado todas as manhãs porque só assim para se manter ativo durante o dia.

Mas tudo isso não significado que o jogador de basquete não ame o seu pai, ele ama, só não concordada com suas demais falas e atitudes. Não gostava quando ele entrava em uma situação da sua vida e se colocava para agir como um pai quando ele nem mesmo comparecia aos seus aniversários, como naquele momento, o homem estava falando enquanto andava de um lado para o outro o quão envergonhado estava por, se surpreenda, San beijar outro garoto.

— Foi essa criação que o deu, Nari? — falou e o Choi respirou profundamente coçando a cabeça sentindo que ele estava pisando no cérebro de tão irritante que aquela situação era e como se dirigia de forma ofensiva para sua mãe.

— Mamãe me criou muito bem, mas o senhor nunca me visitou para ter ideia disso. — respondeu ousadamente eu olhava para as unhas.

Eles precisaram viver juntos por duas semanas quando havia acabado de se mudar para a capital e a república estava em reforma para receber os novos estudantes, a forma que ele precisamente tentava impor regras em tudo que o jogador de basquete fazia o deixava irritado, a forma que deixava sua atual esposa criticar que "uma mãe solteira não é capaz de criar um bom filho" o deixava irritado. Jungwoon só veio a conhecer seu único filho quando ele já tinha seus dezenove anos, suas ideias já estavam formadas, ele já sabia dizer o que seria certo e errado, já tinha suas crenças e era difícil aceitar que, felizmente, ele não havia participado de nada daquilo.

Mas na realidade, era apenas difícil para ele aceitar até um garoto tão bom não tenha sido criado por ele e sim por uma mãe solo.

Jungwoon riu balançando a cabeça. — Sua mãe realmente fez sua cabeça para me odiar.

O que eu estou dizendo, Jungwoon, é que se meu filho gosta desse garoto, ele vai ficar com ele e não adianta tentar impedir, não adiantar tentar mandar. San é adulto, ele pode tomar as próprias decisões.

— Então ele dormiu uma noite e quando acordou decidiu ser um viado? Quantas vezes eu disse que você deveria se mudar pra longe dessa família, eu sabia que assim que saiu a notícia daquele menino-mulher ser gay, eu sabia, sabia, que ele iria influenciar o San.

— Por que está tão incomodado com o que eu sou ou deixo de ser? — arqueou a sobrancelha. — Você mesmo disse "faça o que quiser, só não largue o time de basquete".

— Isso não se referia a dar a bunda por aí.

— Mas a bunda é minha! Por que estão com raiva se no final do dia quem vai ter um pau no cu sou eu? Ou está está inveja? — arqueou a sobrancelha.

San, por favor, mantenha a decência.

Esse é o seu filho, Nari, não respeita ninguém.

QUERIDO NAMORADO FALSO [woo+san]Onde histórias criam vida. Descubra agora