[📣🏀] Para os meus pais

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Por um momento, as memórias sobre você me veem a cabeça
Minha cabeça dói cada vez que eu penso você

— LOSE, FTISLAND


Quando Richard Jung surgiu na vida de Sunhye, ele foi mais como um guia do que uma salvação. A mulher havia perdido o pai dos seus filhos, o seu primogênito foi tirado pelos avós das crianças e estava praticamente sozinha já que seus pais se desapontavam pela filha ter sido burra ao não ter casado judicialmente com o Park, estava praticamente sozinha.

Sunhye sempre permaneceu na batalha, acordando todos os dias e se mantendo forte quando olhava para Seonghwa, ele era a força naqueles dias em que passava horas buscando por uma maneira ter Jimin em seus braços de novo. Richard havia acabado de contratado fixamente pelo escritório em que fazia estágio durante a faculdade com seus vinte e cinco anos tendo passado de primeira na prova da Ordem dos Advogados da Coréia do Sul quando se ofereceu para cuidar do seu caso, o único problema era o pagamento.

Por ser uma mãe solo, era difícil os empregadores lhe aceitar no emprego com as mesmas justificativas "e se precisarmos de você até mais tarde?" ou "se você chegar muito atrasada?", tinha até mesmo os que dizia "precisamos de toda sua atenção nesse trabalho" e ainda por cima tinha o caso de Sunhye não ter nem uma faculdade iniciada. O único emprego que ela havia conseguido era como bibliotecária por meio período e deixava Seonghwa por aquele tempo com a vizinha dos seus pais que o adorava.

Richard a enxergou por inteiro e a sua dor de perda do seu filho, sem a permissão do seu superior não poderia atuar como advogado, mas mesmo assim lhe passou todas as informações de como ela poderia solicitar um novo julgamento. Infelizmente, pelo advogado público não ser um dos melhores e mais interessado no caso, ela perdeu também a segunda instância. Daquela vez, dla até mesmo havia sido proibida de visitar a criança por alegar ma influência e ter uma má conduta.

Sunhye não foi um mãe perfeita, engravidou aos dezesseis anos, não tinha nenhum tipo de orientação e ensinamento sobre aquela situação, as vezes chegava a chorar junto de Jimin ao se desesperar por não saber como ajuda-lo ou fazê-lo parar. Nunca se considerou uma boa mãe e perfeita, nem mesmo nos dias atuais como muitos sites de notícias dizia.

A mídia nunca foi sua amiga, sua aliada ou qualquer outra coisa positiva, eles sempre interromperam sua vida com suas falas exageradas e com tom de acusação. Eles sempre tentavam prejudicar ela, talvez fosse os avós de Jimin e Seonghwa, ou talvez simplesmente não iam com sua cara desde que publicou um livro contando parte da sua história e criticou a forma que os jornalistas se envolvia nas questões de forma tão profunda que atrapalhava tudo mesmo que sua intenção fosse "ajudar".

Era como estavam fazendo com Wooyoung, indicavam teorias, fazia pessoas serem mal intencionadas e brigarem com quem eles diziam que provavelmente teria sido, ou até mesmo levando em consideração o que estudantes do mesmo campus dizia que o Jung só estava querendo fazer polêmica. Nunca sugeriam que Yeonjun tinha feito algo mesmo com a forma óbvia que ele agia, afinal, era o menino de ouro uma forma diferente que energia Wooyoung que o chamavam de narcisista, ambicioso e grosseiro; na concepção de quem odiavam o caçula daquela família ele estaria errado em toda e qualquer situação.

— Está de pé. — Wooyoung entrou no quarto, os olhos passando pelo Kim sentando na cama, um olho meio aberto e outro completamente fechado parecendo confuso. Os fios descoloridos estavam secos e caindo na sua testa. — O café da manhã de hoje são a marca estaduninse: ovos e bacon, ou pode acompanhar o Seonghwa e comer tofu mexido.

O Jung começou a falar disparadamente, como sempre fazia todas as manhãs enquanto procurava por sua calça preferida dentro do guarda-roupa.

— Wooyoung. — quando o Kim o chamou, Wooyoung parou e virou o encarando. — Como você está?

QUERIDO NAMORADO FALSO [woo+san]Onde histórias criam vida. Descubra agora