Love in the Dark: Sir Thomas Sharpe

Desejos

Acordei um pouco cansada, sem acreditar no que vi na noite anterior e sem acreditar no que eu fiz pensando no que havia visto, eu nunca havia estado com um homem, mas aquilo foi demais para mim. Suspirei esfregando a mão na testa e me levantei. Me arrumei e desci para tomar café.

Chegando na cozinha encontrei sir Thomas tomando seu café enquanto me olhava, eu o olhava e lembrava dele a noite passada, sozinho enquanto eu estava ali louca pra fazer amor com ele. Sorri meio desajeitada e não consegui esquecer que ele havia chorado.

-Bom dia, sir Thomas! - Disse com a voz um pouco falha e baixa.

-Bom dia, senhorita! - Ele me olhou sério e fez um gesto para que eu me sentasse.

Tomamos café em silêncio e eu resolvi ir caminhar pelo jardim sozinha para me acalmar e pensar em tudo que estava acontecendo.

Cheguei em uma área meio escondida do jardim quando resolvi me aproximar de um poço que havia ali. Comecei a me inclinar para olhar dentro quando senti alguém me pressionar por trás contra a parede baixa do poço, a princípio me assustei, pois, achava que seria empurrada, então rapidamente reergui o corpo e ao olhar por entre o ombro vi que era sir Thomas.

-Eu sei que me viu ontem à noite, senhorita! - Ele falou em meu ouvido, sua voz grossa sussurrando e terrivelmente sensual, carregada de luxúria, sua respiração no meu pescoço, pronto, estava úmida de novo e desesperada para sentir aquele homem. Esfreguei as pernas por baixo do vestido, precisava sentir algo e ele estava me pressionando com as mãos na minha cintura.

-Não sei do que está falando! - Tentei desviar do assunto e segurando para não gemer.

-Sabe sim, sei que me viu em um momento íntimo - Ele estava excitado, senti sua intimidade me pressionando enquanto eu no impulso me empinava para roçar nele.

-Viu quando gozei e mais que isso, sei que ao voltar para o quarto você se masturbou pensando em mim. - Como ele poderia saber? Me assustei com sua revelação.

-Vira pra mim, Lily - Ele pediu mordiscando meu lóbulo direito, eu gemi involuntariamente. Virei para ele e notei suas pupilas dilatadas pelo desejo, olhei para baixo e notei seu volume, mais uma vez gemi involuntariamente.

Sir Thomas me segurou no colo e carregou até um balanço nos fundos do jardim, me deixei levar, afinal de contas eu também o estava desejando. Lá me sentou e começou a levantar meu vestido com pressa.

Eu o olhava incrédula com à proporção que aquilo estava tomando e meu coração batia completamente descompassado. Ele continuava subindo suas mãos pelas minhas pernas, parando em minha roupa íntima

-Que vai fazer? - perguntei hesitante.

-Vou lhe dar o mesmo que me deu ontem!

-Mas não lhe dei nada! - Olhei para ele confusa. Ele parou o que estava fazendo por um momento e subiu o corpo e se sentou ao meu lado no balanço.

-Em quem você acha que eu estava pensando para gozar daquele jeito? - Ele falou com a voz arrastada e maliciosa no meu ouvido, gemi e fechei os olhos. Ele então começou a esfregar o dedo na minha intimidade por cima da minha roupa íntima, isso fez com que eu arfasse e jogasse a cabeça para trás. Ele seguiu investindo ali, com leves toques circulares que não me faria gozar imediatamente, mas me ascendia mais.

-Thomas... - Gemi seu nome enquanto mordia meus lábios com força. O que é que eu estou fazendo?

-Isso, geme meu nome toda vez que eu te fizer sentir prazer!

Ele parou por um momento e olhou para mim, eu o olhei ofegante

-Huuum, tão molhada você está... Tão molhada para mim!