Segredos

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Acordei com o meu corpo nu envolto em lençóis, passei a mão do meu lado na cama e não senti Thomas, então abri os olhos lentamente para encarar a luz do dia e a realidade. Abracei o travesseiro ao meu lado e de olhos fechados respirei seu cheiro, o cheiro dele estava ali, estava em mim, sorri como uma boba apaixonada.

-Você já acordou? Eu trouxe o café para você! -Thomas entrava no quarto com uma bandeja nas mãos. Estava despenteado e descalço, usava a blusa sem os suspensórios e era a visão mais absurdamente sensual que me fazia suspirar só com sua presença.

-Achei que tivesse ido para seu quarto! -Falei me sentando enquanto segurava o lençol envolvendo e cobrindo meu corpo e abria um sorriso o vendo ali.

-Por que achou isso? Lucille não está e não voltará até pelo menos o final da próxima semana! -Ele falava caminhando até a cama e colocando a bandeja a minha frente e se sentando.

-Thomas, por favor não fala assim, faz parecer que eu sou sua amante e embora seja isso mesmo... -suspirei abaixando a cabeça -Eu me sinto desconfortável com você falando!

-Você não é minha... Amante! -Ele falava franzindo o cenho e afastando uma mexa do meu cabelo que caíra nos meus olhos.

-Não vejo outra palavra para isso.

-Vamos dar um jeito, eu prometo! -Ele suspirava e dava de ombros.

-Não estou cobrando, sir! -Eu disse tocando em seu rosto.

-Não me chame assim, por favor, faz eu me sentir um estranho e tudo que menos quero é ser um estranho para você!

-Depois do que fizemos ontem, você pode ser tudo menos um estranho. -Eu sorri bagunçando seus cachos e ele agora me olhava com um sorriso mais descontraído. Ele estava sempre tão triste.

-Tome o seu café, deve estar com fome! -Ele se inclinava para me beijar, eu sentia arrepios por todo meu corpo e não percebia que o lençol escorregara deixando meus seios à mostra. Thomas começara a descer os beijos por meu pescoço enquanto levara uma mão até meu seio o fechando com a palma, apertando e me fazendo querer gemer.

Ele então começou a mordiscar meu queixo e descer os lábios por meu pescoço até chegar no seio que ele não tocava e começar a chupá-lo a início devagar e em seguida com mais empenho e sucções que me fizeram jogar mais a cabeça para trás e gemer seu nome.

-Thomas! -Eu estava de olhos fechados perdida em sensações, quando abri ele me olhava com as pupilas já dilatadas de desejo e o membro em sua calça já estava aparentando o que ele pretendia. Me levantei e fui até sua frente, me encaixei no meio de suas pernas e levava a mão até o cós de sua calça a abrindo e fazendo com que seu membro pulasse para fora. Ele olhava atento cada movimento meu e subia a mão pela lateral da minha coxa, fazendo carinho com as costas da mão que se arrepiava com o toque. Eu então me ajeitei para sentar em seu colo, enquanto ele segurava o pênis com a mão fazendo com que nos encaixássemos. Ele trincou o maxilar e levou a cabeça para trás, gemendo meu nome quando chegou ao fundo e eu comecei a me mover. Suas mãos agora estavam segurando minha cintura com força e eu me movia cada vez mais rápido com as mãos em seus ombros, fincando as unhas ali e gemendo em seu ouvido.

-Thomas!

-Lily!

A cama já estava se movendo conforme eu acelerava os movimentos em seu membro, que eu já sentia pulsar dentro de mim e aquilo me acendia mais, eu o queria para mim, todo dentro de mim, por inteiro na minha vida.

-Lily, eu estou quase... Hum! -Os gemidos dele me excitavam e me faziam mexer mais rápido, eu queria me derramar nele para que ele se derramasse em mim. Me mexi novamente e quando senti que estava chegando eu o beijei com vontade e gemendo em sua boca gozei fazendo ele gozar em seguida. A bandeja havia derrubado tudo que havia, e nós riamos ofegantes enquanto ainda permanecíamos ali abraçados e unidos. Eu beijei seu pescoço e deitei a cabeça em seu ombro sentindo seu cheiro e fechando os olhos.

Love in the Dark: Sir Thomas SharpeOnde histórias criam vida. Descubra agora