Básico

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Alguns dias depois....

Thomas e eu estávamos no avião, prestes a pousar no Colorado quando decidi repassar algumas coisas que achava essencial ele saber.

– Minha família é tão descontraída que às vezes pode fazer você se sentir desconfortável, então cuidado com isso. Em hipótese alguma diga que foi meu professor. Se perguntarem, estamos juntos há mais de seis meses.

– Por que há mais de seis meses?

– Porque minha mãe é contra relacionamentos assim, rápidos.

– Quanto mais intenso, melhor. – Thomas piscou pra mim, fazendo minhas bochechas corar.

Pegamos um taxi e assim que chegamos em frente a casa da minha família precisei de muita coragem para bater a porta e me deparar com a cara de surpresa de quem abrisse ao ver o Thomas.

Bati duas vezes até ouvir a voz da minha avó do outro lado da porta, dei uma última olhada pro loiro antes dela abrir e me abraçar apertado.

– Quanto tempo, Bella! Você tá diferente.

– Obrigada? – comecei a rir. – É bom ver a senhora, vó.

– Continua linda.

Ela se afastou e vi o exato momento em que os olhos dela se fixaram no Thomas.

– Sou Thomas Hartley, namorado da sua neta.

Fiquei sem graça ao ouvir essa frase e isso se aliviou ao ver o sorriso descontraído no rosto da minha avó.

– Sou Lucy. Entrem!

Quando chegamos na sala de estar percebi que estavam todos lá e que talvez isso fosse ser bem difícil. Minha mãe me abraçou apertado antes de também dizer que eu estava diferente.

Recebi tantos abraços em um só dia que fez eu me senti diferente. Um diferente bom.

Sentia falta deles.

– E quem é o segurança bonitão ao seu lado? – minha tia perguntou.

– Thomas é o meu....namorado?

– Finalmente a Bella desencalhou. – meu primo brincou, mas levou um tapa da minha irmã.

– Seja bem-vindo, Tom. Não liga pra esse idiota.

Tom?

Minha mãe nos levou até os quartos em que ficaríamos e Thomas pareceu confuso com os dois quartos. Quando ela se afastou, puxei o loiro pra dentro de um deles e fechei a porta.

– Minha avó é....rígida com isso.

– Então não vou dormir com você aqui?

– Não.

– Acha que eu sobrevivo?

– Nós dois sabemos que você vai invadir meu quarto a noite.
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Já estavam todos dormindo quando terminei de lavar a louça e subi para o meu quarto, minha avó ficou responsável por mimar o Thomas enquanto eu cuidava da cozinha.

Subi as escadas e estava abrindo a porta do meu quarto quando o loiro surgiu na escuridão e entrou logo atrás de mim.

– Eu falei.

– Sua avó é bem legal. – ele deu um beijo no meu pescoço.

– Significa que ela gostou de você.

Me afastei dele.

– Preciso de um banho.

– É? Eu também.

Thomas começou a desabotoar a minha camisa até tirá-la por completo, depois fez o mesmo com a calça, deslizando ela por minhas pernas bem devagar. Subiu trilhando um caminho com os lábios por meu corpo, o que fez um arrepio tomar conta de mim. E um frio na barriga.

Nós já dormimos juntos, por que sinto essas coisas?

Já de baixo do chuveiro assisti o loiro tirar toda a roupa antes de entrar. O corpo dele simplesmente tirava meu fôlego.

Quando se aproximou de mim me senti balançar um pouco, eu tinha certeza que ele tinha consciência do que fazia comigo. E por isso não parava.

O beijei com calma, apenas aproveitando o gosto dos lábios dele enquanto minha mão desci pelo abdômen dele, dando leves arranhadas com a unha.

Tom me colocou contra a parede, ainda me beijando, e também passou as mãos por minhas pernas, subindo e subindo. Conseguia sentir seu membro ficando cada vez mais duro conforme tudo aquilo ficava mais intenso.

– Desculpa – ele disse, ofegante, apoiando a testa na minha. – Realmente é difícil.

– Tudo bem, eu quero...de novo. Quero você.

Ele ficou olhando nos meus olhos por alguns segundos antes de a sombra de um sorriso aparecer em seus lábios.

– No chuveiro mesmo?

– Bom, eu tenho meus fetiches. E você?

Puxei ele para perto e voltei a beijá-lo, com as mãos dele livres, passeando por meu corpo e apertando meus seios.

Thomas levantou minha perna esquerda e a firmei na cintura dele, senti a cabeça de seu pênis brincando com o meu ponto sensível e me fazendo arfar.

Assim que se enterrou em mim  um gemido escapou da minha boca e sabia que precisava ser silenciosa.

O loiro segurou minha outra perna e me carregou. A sensação de tê-lo dentro de mim era tão boa e está completamente consciente tornava isso bem melhor. Mais excitante.

Meus gemidos eram abafados pelo beijos longos que ele me dava.

Meu corpo estava quase no limite quando Thomas começou a acelerar mais e mais, meus gemidos entregavam que eu estava quase lá.

Minutos depois uma onda de prazer invadiu meu corpo e vários espasmos também, o que me fez apoiar a cabeça no ombro do loiro. Ouvi um gemido baixo escapar dele e seu corpo tremer segundos depois do meu.

Ficamos em silêncio por alguns minutos apenas naquela posição, escutando o barulho da água.

Assim que fiquei em pé outra vez olhei para ele e percebi uma certa preocupação em seu rosto.

– O que foi?

Ele passou as mãos por minhas bochechas.

– Você tá muito vermelha.

Toquei na minha pele do rosto e percebi que ela estava pegando fogo.

– Acredite, isso é algo bom.




Amor à Segunda VistaOnde histórias criam vida. Descubra agora