Capítulo 3

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Ryujin Shin observou a cena diante de si. Os homens estavam rindo incontrolavelmente, exceto pelo loiro alto na frente dela. Ele parecia positivamente chocado.

— Olá — ela disse, sem saber o que fazer.

Ele estava encarando, no final das contas. Ele se levantou da cadeira e caminhou até ela. Ele segurou seu rosto em suas mãos grandes antes de usar um polegar para limpar a fuligem do topo de seu nariz.

— Você realmente botou fogo naquela cafeteria, não? — ele perguntou, com uma nota de admiração na voz.

Ela franziu a testa para ele.

— Como diabos você poderia saber disso? Acabamos de chegar aqui. — Ela virou-se ligeiramente para enfrentar Changmin. — Você ligou antes e contou para todo mundo?

Changmin parecia tão confuso quanto ela se sentia.

— Não, Ryujin, eu juro que não.

— Deuses do céu, ela é a sua companheira, não é? — O homem enorme perguntou antes de se sentar ao lado da mulher menor.

O homem em frente a ela assentiu devagar.

— Eu tenho sonhado com ela. — Ele sorriu. — Ela sempre parece estar em apuros.

Ryujin levou as mãos aos pulsos dele para retirar as mãos e recuou.

— Não é minha culpa, os problemas simplesmente me encontram — protestou ela.

O homem divino apenas levantou uma sobrancelha.

— Então, você não tentou usar maçarico culinário para fazer s'mores?

— Bem...

— E isso produziu fumaça o suficiente para ativar os alarmes de fumaça e os extintores de incêndio?

— Na realidade...

— Que então, por sua vez, causou um pânico, resultando na derrubada do maçarico e o incêndio dos armários?

Ela suspirou.

— Sim.

— É por isso que a trouxemos para cá. Ela é nossa pequena barista favorita da cidade e o dono da cafeteria ficou enfurecido. Ele a demitiu e a expulsou na hora — explicou Changmin.

O gostosão dourado virou-se para Changmin

— A expulsou?

— Ele também era o meu senhorio, eu aluguei um dos apartamentos em cima da loja. — Ela apontou ao redor da sala. — Eu conheço esses caras há anos. Eles frequentam a loja o tempo todo. Se eles não estivessem lá, eu estaria nas ruas. Eu deveria ter aceito a oferta deles no ano passado para ser a barista residente deles — Ryujin murmurou.

Changmin apontou para as três pequenas caixas dela.

— Graças aos deuses que estávamos lá, ou duvido que ele tivesse ao menos deixado que ela pegasse as coisas dela.

— Você tem os meus agradecimentos — o cara lindo disse ao Changmin.

— Sério? — ela colocou as mãos nos quadris.

— O que? — ele perguntou.

— Que tal hmm... eu não sei, como, quem diabos é você? Por que você se importa com o que aconteceu com as minhas coisas e o que diabos é um companheiro? — Ela cutucou seu peito com cada palavra.

Respirando com dificuldade, ela o olhou e ficou surpresa com o fato de que ela realmente o acuou um pouco. Sentindo-se destemida, ela lhe deu uma última cutucada antes de olhá-lo.

Encanto e Confusão 11 - Meu ConsoladorOnde histórias criam vida. Descubra agora