Capítulo 8

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Ryujin passou a hora seguinte observando o pingue-pongue emocional se passando no rosto de Yeojun. Ele passou de puto a chocado, jubiloso a petulante, e foi divertido testemunhar.

Todos tomaram chá lentamente e discutiram os eventos que ocorreram em Noctem Falls. Ryujin estava grata por não ter ficado presa no subterrâneo em uma cidade em quarentena, com um vírus correndo solto, ela poderia ter arrancado a própria pele.

Ela seguiu a conversa, mas deu atenção especial aos comentários de Jungkook, afinal, Jungkook era dos dele e, se ela poderia se relacionar com qualquer pessoa na mesa, seria ele.

Ela estava tão envolvida no sarcasmo de Jungkook que quase perdeu quando Jeongin se levantou.

— Se nos derem licença, eu gostaria de levar minha companheira às compras antes de escurecer.

A rainha se levantou e foi para uma mesa lateral. Ela se aproximou e deslizou um bracelete de ouro ornamentado no pulso dela.

— Use isto, querida.

Ela olhou para Jeongin, que estava franzindo a testa.

— Mãe, eu posso pagar pelas coisas para a minha companheira.

A rainha simplesmente assentiu.

— Eu sei, querido. Mas isso também pode abrir portais e está equipado com um botão de pânico que irá alertar ao palácio se ela precisar de ajuda. — Ela apontou primeiro para a joia amarela, em seguida, a vermelha.

Jeongin suspirou.

— Obrigado, mãe.

Shuhua levantou-se.

— Nós vamos pedir licença também. Preciso visitar os meus pais — ela explicou.

A rainha acenou, compreendendo.

— Não se coloque mais em perigo, mocinha.

— Sim, Vossa Majestade — Shuhua respondeu.

Nomin a puxou para um abraço antes de entregá-la para Daniel e Bhuwakul, que haviam se levantado e se aproximado de Shuhua.

— Ela é toda sua, cavalheiros.

— Minha — Daniel resmungou.

— Jeongin, volte logo, eu não passei tempo o suficiente com você ou com a sua companheira.

— Sempre como desejar — respondeu ele.

— Você é um menino tão bom — a rainha sorriu para eles e depois voltou para a mesa para ouvir o relato de Hyunjin sobre o vírus.

Do lado de fora, ela levantou o braço.

— O que é isso?

— Essa é a versão fae de um cartão de crédito. Ele diz a cada comerciante que você deve ser tratada como uma convidada pessoal da rainha e que todas as contas devem ser pagas pelo palácio.

— Cara.

— Não se preocupe, nós vamos comprar algumas peças para apaziguar a minha mãe, e eu vou pagar pelas coisas de verdade.

Ryujin não estava exatamente confortável com ele pagando também, mas ela se sentia melhor com isso do que com a rainha lhe dando carta branca. Ela notou que seu companheiro havia pulado a explicação sobre os portais e o botão de pânico. Ela olhou para a joia vermelha e seus dedos coçaram de vontade de pressioná-la, mas ela lutou contra o desejo de ver o que aconteceria. Ela não estava tentando irritar seus sogros da realeza no dia em que se conheceram.

Na primeira loja que foram, o lojista e o alfaiate deram uma olhada no Jeongin e, convenientemente, encontraram pequenos afazeres ao redor para mantê-los ocupados. Ela esperou exatamente cinco minutos, em seguida, arrastou Jeongin para fora. Eles repetiram o processo nas próximas oito lojas.

Encanto e Confusão 11 - Meu ConsoladorOnde histórias criam vida. Descubra agora