• Capítulo 12 •

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New York | 2015

Passava "Um Sonho Possível" na televisão do quarto de Natasha, ela amava aquele filme na mesma quantidade que amava a si mesma.

As meninas tinham saído para fazer as compras do mês, Romanoff preferiu ficar em casa e debaixo de suas cobertas. Não estava no pique de compras.

Fazia dois dias dos momentos dela com Steve e mesmo assim ela não conseguia parar de pensar que ele merecia mais do que só uma foda. Natasha quebraria o coração genuíno dele em um deslize só.

— Hey, chegamos! — a porta da frente se abriu e Natasha ajudou as amigas a carregarem as sacolas com compras.

— Comprei gin e vodka — Wanda balançou as garrafas de vidro — Tony Stark comprou um casarão rústico na parte mais interior da cidade.

— E obviamente fomos convidadas — Yelena se gabou.

— Me parece legal, quanto tempo podemos ficar lá? — Natasha sorriu com o humor voltando a crescer.

— Ele disse que quanto tempo quisermos, então pensei em ficarmos a semana toda — ela sugeriu dando de ombros — Tudo vai estar abastecido. Comida, bebidas, piscina e quartos.

— Por que não, não é? — Nat riu pegando o celular — Acho que podemos chamar alguns amigos para a festa né? Vamos aumentar os zeros na conta do Stark.

O grupo que eles tinham criado estava lotado de mensagens, como Natasha silenciava os grupos nem viu o convite de Tony. Maria já tinha confirmado presença. Thor, Bucky também. Abaixo do joinha de Thor estava a garantia de comparecimento de Rogers.

"Se for pra torrar o dinheiro do Tony estou dentro 🤑"

— Façam as malas, vamos essa noite — decretou.

Natasha Romanoff estava com... ela estava com... saudade. Não saudade de Wanda, Laura, Yelena ou os pais mortos. Sentia saudade de estar com Rogers.

Tinha que ser corrigido, o que quer que estivesse errado com ela devia ser arrumado. Onde já se viu sentir saudade de Steve, de uma foda besta?

Sua mala ficou pronta primeiro que as outras. Havia tudo lá, desde meias até chapéus de sol. Romanoff estava se prevenindo e tratando de levar tudo que tivesse de bom.

Enquanto esperava no carro as meninas pegarem coisas que relembraram da existência de repente, Nat conferiu a conversa com Steve. Continuava a mesma coisa.

"Eu li o bilhete, obrigado"

Não precisava mandar nada, mas queria. Queria dizer que ele não era virgem e que eles poderiam ser amigos. Porém Steve não parecia ser do tipo que conseguia manter amizade e , depois de... bem, tudo aquilo.

"Acho que te vejo lá, capitão".

Digitou.

Apagou logo em seguida.

— Que merda, Natalia, que merda — disse sozinha.

Wanda e Yelena brigaram pelo banco da frente e foi delimitado que a irmã Romanoff iria na frente na ida e Maximoff iria na volta pra casa.

As duas horas de viagem até o casarão se passaram voando, com música e fofocas rolando durante todo o trajeto. A localização era boa, não tão perto da estrada principal e nem tão longe. Estava iluminado pelo lado de fora e a escuridão ao redor dava uma sensação de filme de terror.

Natasha deixou o carro parado no espaço que devia ser a garagem, mas tinha grama e estava sem portão. Supondo que Tony não comprava porcarias aquilo devia ser daquele jeito mesmo, meio aberto ao ar livre.

Sua filha, Sarah | RomanogersOnde histórias criam vida. Descubra agora