• Capítulo 10 •

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New York | 2015

Alguma coisa quente estava respirando em cima dela. Uma mão repousada diretamente em sua bunda e uma cabeça cheia de cabelos loiros deitada sobre seu ombro, ela esparramada na cama de costas assim como o outro corpo.

Natasha demorou um pouco para proceder onde estava e com quem estava, mas quando virou o rosto para o outro lado viu Steve dormindo tranquilamente. Ela se localizou, era o apartamento de Steve, eles tinham transado a noite inteira e ela capotou depois de tantos orgasmos e cansaço.

O tempo estava nublado pelo o que dava para enxergar na brecha da cortina, nada de chuva e nada de sol, e nem devia passar das onze da manhã. Os dedos da mão parada em sua bunda se movimentaram levemente, um indicio de que Steve iria acordar em alguns segundos.

Tirando o cabelo do rosto ela conseguiu se ajeitar de barriga pra cima sem que acordasse totalmente Steve e cruzou as mãos na barriga, sentindo a leve ardência entre o meio das pernas e resmungando com o toque de Steve distante de seu corpo.

O lençol branco que os cobria desceu pelas costas dele após Steve abrir os olhos, preguiçosamente ele sorriu, encarando Natasha prendendo uma risada entre os lábios.

— Essa visão é de uma coisa linda — ele ergueu o tronco, apoiando o peso da cabeça sobre um braço. Nat deu um risinho — Está rindo do quê?

— De você — disse óbvia — Explosivo no sexo, calminho no dia a dia.

— Isso é ruim? — franziu o cenho.

— Não, é definitivamente mais atraente — Natasha afirmou alargando um novo risinho mais uma vez — Quem diria que o vovô saberia usar a bengala tão bem.

— Ok, agora me senti bem ofendido — Steve riu em meio a brincadeira.

— Vou te devolver pro asilo.

— No caminho passa no hospital para pegar a cadeira de rodas, vejo que vai precisar — piscou ele para ela, a fazendo sorrir surpresa e maliciosa.

— Que Rogers safado — Natasha acusou mordendo o lábio involuntariamente, espiando debaixo do lençol na cara dura — Ereção?

— Não é culpa minha, foi você quem começou — Steve abaixou a cabeça para ver seu pau duro — Mesmo sendo uma reação normal quando se acorda pós uma noite inteira de sexo — sua defesa ficou melhor quando suas mãos adentraram o lençol os forrarando e tocaram a barriga de Natasha, descendo mais pra baixo podia se sentir a umidade acumulada dela — Excitação?

— Foi você que continuou — ela não negou, mas gemeu baixo e abriu mais as pernas para Steve — Trate de terminar.

Ele umedeceu os lábios com a ordem direta vinda dela, os olhos nublaram sobre uma névoa de desejo. Steve não resistiu a aqueles lábios cheios o chamando.

Colocando seu corpo sobre o dela, ainda por baixo do lençol, ele manteve o peso apoiado no próprio braço. Natasha arfou com a proximidade de suas intimidades e arqueou o pescoço para acesso dele. Steve beijou a mandíbula e seguiu até a clavícula, depois refez o caminho e mordeu o queixo dela.

Adorando saborear aquela área, ele continuou. Ela se contorceu, o toque de sua língua com uma leve sucção bem embaixo de seu maxilar e o aperto no seio dela se tornaram um de seus pontos mais sensíveis. Um junção nova que ela havia acabado de conhecer e já estava a enlouquecendo.

— Me monte — ele disse parando com os beijos e a tirando de debaixo dele — Quero saber se você cavalga como eu imagino que cavalga — Steve puxou Natasha para cima de si, o lençol escorreu por seus seios e parou em sua cintura.

Sua filha, Sarah | RomanogersOnde histórias criam vida. Descubra agora