PRÓLOGO

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Eu conseguia ouvir o som das sirenes da ambulância e do camburão da polícia.

Estava intacto na porta de frente de casa, quando uma maca com o meu pai em cima saiu de dentro da casa.

Sai correndo em direção a onde ele estava, mais dois homens de porte alto entraram na minha frente me impedindo de chegar no mesmo.

"Me deixem ver ele! Ele é o meu pai...saiam da frente" falei empurrando os homens que ali estavam sem mexer um dedo se sequer.

Quando de repente tudo ficou escuro, e um homem, menino ou jovem, não sabia identificar, estava parado com um sorriso assombroso, não conseguia ver o rosto direito, pois estava com um capuz vermelho cobrindo metade do rosto.

Acordei assustado, o suor descia do meu rosto e estava muito ofegante.

Não era a primeira vez que tinha sonhado com aquilo. Desde que o meu pai morreu, eu sempre relembrava aquela noite.

Já se faziam três meses e nada acontecia.

Eles já tinham um suspeito - polícia. O que mais eles queriam. Que mais alguém morresse? Que aqueles gangsters idiotas viessem me matar?

-Mais que porra - disse olhando pra debaixo do lençol. O cheiro forte de mijo inundava o quarto - sério isso Sunoo? - falei me levantando.

Fui em direção ao banheiro para tomar um banheiro. Peguei uma toalha e uma muda de roupa qualquer e entrei pra debaixo do chuveiro.

A água quente indo de encontro com a minha pele trazia um conforto pro meu próprio corpo.

Instantes depois, consegui ouvir uma das empregadas da casa bater na porta e logo após abrir.

Ela pegou o lençol e a colcha da cama.

Olhei pra garota que era bem jovem aliás, parecia ter entre seus vinte e cinco anos.

Ela olhava confusa e surpresa pra cama. Com certeza deve tá achando que eu tenho a bexiga furada.

Ela olhou pra mim e logo após olhou pra cama. Virei a cabeça observando a mesma e depois ergui a sobrancelha.

Ela pigarreou e chamou por um fone mais um empregado pra tirar a cama dali.

-Joga fora - disse pra garota que me olhou confusa.

-O que jovem mestre?

-Joga, fora, o colchão. E não me chama de jovem mestre, isso é um tratamento de nome idiota - falei saindo do quarto e descendo as escadas indo em direção a cozinha.

Coloquei um pouco de leite e uma certa quantidade de cereal na minha tigela.

Sentei bancada da cozinha e peguei meu celular. Enquanto comia ia vendo as principais notícias do dia.

"Pelo visto, a polícia de Seoul não passa somente despercebida no meio político como afirma o grupo Label, mas também a polícia se faz de cega diante toda essa situação. Será se a Label está tendo algum contato com a polícia de Seoul?"

Li em artigo onde tinha como a foto principal uma foto do meu pai.

-idiotas - disse me voltando pro cereal.

Estava me sentindo ansioso pela demora do caso do meu pai. Eles estavam mesmo ligados com a Label, e é por isso que eles não investigaram tão afundo isso? Esse assunto estava me deixando cada vez mais cansado.

-Senhor Sunoo... - a governanta da casa me chamou adentrando a cozinha.

-Sim?

-Vim aqui em nome da sua mãe. A senhora Kim Jina tirou a sua matrícula da Hunseon School, e perguntou para qual escola o senhor gostaria de ir - ela falou num tom calmo como sempre.

THE GOLD SOCIETY - SunsunOnde histórias criam vida. Descubra agora