Capítulo 3 - Se te pego, Valéria, te boto sem andar por Cinco Dias

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Paddle

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Paddle. Varri a memória em busca das minhas anotações que ficaram em casa, mas acabei me confundindo com floggler. O loirinho puxou uma bolsa de lona do outro lado da porta e estendeu uma pequena tábua com um pegador para sua Domme. Aquilo que era paddle, pensei, flogger devia ser o chicotinho.

— Ele vai apanhar nu? — Respondi, sem querer desapontar a Lady enquanto ela me apresentava o novo brinquedo.

— É assim que gosto de brincar com os meus homens — Ela me respondeu.

Então, diante do aval da Lady, pedi:

— Dani, fica pelado?

Ainda não sabia dizer se ele obedecia melhor aos pedidos cheios de charme e meiguice, ou se era bobeira minha para diminuir seu impulso de recusa, só sei dizer que, naquela hora, ele me olhou como quem já me comia e abriu o botão da calça.

Sei que a Lady deu alguma ordem para seu loirinho, mas não pude prestar atenção. Daniel tirando a calça era o homem mais lindo que já tinha visto ao vivo.

Tinha um pau bonito, tão bonito que dava vontade de pôr na boca e ainda apontava para mim, duro e melado na pontinha, do jeito que eu amo.

Tinha também os músculos muito bem definidos, a pele queimada de sol, as coxas grossas e firmes, o peito trabalhado e os braços cheios de veias. Chegava a ser um pecado ter tudo isso na minha frente e não poder colocar a mão pois estava encenando um papel.

— Você é tão lindo que dói, Daniel. — Falei apertando uma perna na outra.

— Obrigado.

— Você vai se comportar bonitinho para eu não ter que te punir, não vai?

— Negativo. — Ele sorriu lascivo, lindo, e todo inchado para meu azar.

— De quatro, Dani. — Pedi enquanto sentia o peso da tabuinha que parecia leve, mas não era. Aquilo provocaria dor real, vergão de verdade e só ali entendi que esse negócio de bater e apanhar não era como aquelas fantasias de se fingir de enfermeira e garota colegial.

Antes de bater nele, bati em mim mesma para saber como doía. Li em algum lugar que não se golpeia antes de ser golpeado, então fiz doer primeiro em mim, testando conforme as instruções da Lady, sentindo a pele esquentar, testando o jeito certo de bater. Só então desferi, mesmo com medo de machucar de um jeito não muito legal, um golpe nas costas de meu sub.

Daniel ficou paradinho ali, recebendo a dor da pancada e sem expressar reação.

— Doeu? — Perguntei com medo da resposta.

— Você pode fazer melhor que isso. — Uia! Sinal que era para bater mais forte?

Dei outro golpe e, dessa vez, ele retesou a coluna, fez uma careta não muito boa, e entendi que, sim, daquela vez doeu.

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