Capítulo 7 - Ah, o Dono Dessa Budega

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Ela reclamou no primeiro clipe de mamilo

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Ela reclamou no primeiro clipe de mamilo. Disse que não gostava de anal, nem de sexo em grupo, mas tinha um corpo lindo, boca feita para chupar e por isso, só por isso, aceitei seus termos de submissão.

Seria sua primeira sessão comigo, depois de longos dois meses de treinamento. Dizia todas as coisas certas, sabia a hora de ficar quieta. Estava louca para usar uma coleira com meu nome.

Devia tê-la dispensado – o erro foi meu. Desde o princípio sabia que ela seria uma dor de cabeça, mas estava obcecado pela ideia de ter uma submissa minha e só para mim.

Deitou-se na cama com uma lingerie que desenhava seu corpo perfeitamente, mas achou que estava ali para ser servida, e não para servir. Abriu as pernas e fez cara de puta, só faltou pedir que eu me ajoelhasse.

Achou que a sessão BDSM se tratasse de sexo baunilha e que este seria seu prêmio por ter se comportado nos treinamentos.

— Levante-se. — Mandei.

Viu seu rosto se fechar em desconforto. Resistiu à ordem e virou o rosto para não ser pega com os olhos cheios d'água. Gosto de lágrimas, suor e tensões, mas não por aqueles motivos.

— Não ouviu o que eu disse? — Repeti.

— Antônio, eu...

Como ela sabia o meu nome? Por que essa intimidade? Quem lhe disse que poderia me chamar pelo nome verdadeiro? Aquele era o único lugar do mundo onde eu não tinha o peso de ser um McCarthy. Aquele era o meu reduto, o meu oásis, a minha alcova.

E ninguém tinha o direito de me desrespeitar dentro do meu Stage.

— Como foi que me chamou? — Cobrei.

A submissa deitada como se fosse Domme arregalou os olhos, assustada com a própria gafe. Sem saber o que dizer, sentou-se na cama, à procura da saída e com medo do que eu poderia fazer.

— Quando nos conhecemos você disse que... — Ela tentou.

Nunca digo meu nome verdadeiro. Nunca exponho quem sou. Fora dali tenho empresa, tenho filhos e um conselho que espera o menor deslize para tirar de mim o que é meu por direito.

Se descobrem essa pequena área de lazer...

Apenas cinco pessoas sabiam do meu nome verdadeiro e nenhuma delas era aquela garota ali.

— Saia.

— Master Bataille...

Não gosto de ser confrontado. Nem pego de surpresa. Nem de perder o tesão.

Procurei seu vestido, jogado no chão como uma peça barata, e lhe joguei na cara. A conversa estava terminada e ela soube ficar em silêncio em vez de balbuciar qualquer coisa para contornar a situação.

Esperei que saísse, tirei o telefone do bolso interno do terno e mandei que o segurança na porta descobrisse como aquela mulher se infiltrou no meu bar e como sabia meu nome.

Todas as coisas que Deixei por TiOnde histórias criam vida. Descubra agora