Capítulo 16: Gosto assim

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Gostei do como ele falava das coisas

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Gostei do como ele falava das coisas. Sem jogo, às claras, completamente honesto. Quase romântico. Falava que era para deixar a gente de joelhos moles mesmo, e sabia disso.

Panela velha é que faz comida boa, mesmo, não tenho jeito. E olha que não era muito mais velho que eu, devia ter uns quarenta e dois, quarenta e três, se muito.

Gato daquele jeito, falando todas as coisas certas, no controle da situação, do meu corpo, e me enchendo de expectativa. Não era à toa que era Dom. Tinha jeito para a coisa e, provavelmente, levou anos aperfeiçoando tudo.

Amarrada nas canelas e nos pulsos, com uma faixa no abdômen para me segurar, a bunda ficando marcada por causa de uma haste. Presa naquele balanço improvisado, o sutiã aberto, totalmente à mercê dele.

E pior que era legal. Não dava tesão, tesão, mas era legal. Do tipo que a gente aguenta por que quer saber aonde vai dar.

Chegou perto para me beijar e tinha a altura perfeita para o encaixe. Era como se ele já tivesse decorado aquela brincadeira, por que se aproximou de mim, com as duas mãos direto na minha bunda, e tascou um beijão mais ardente e mais safado do que o primeiro que demos.

Química daquele jeito eu nunca tinha sentido. Era como se o corpo dele reagisse ao meu, combustão espontânea, e o meu corpo reagisse a ele, ao jeito de pegar na minha bunda, de subir para meus quadris, de me tomar na boca como se fosse dono de tudo, tudo o que era meu e o que ainda não era.

Tinha um gostinho amargo da bebida, ainda, e ele gemeu primeiro. É raro homem que geme, mas eu amo. Geralmente eles entram mudos e saem calados, mas os que gemem, ai, só Deus.

Amava ainda mais o gemido dele, por que era no volume certo, como se fosse de propósito, só para que eu o ouvisse, só para me mostrar o quanto mexia com ele.

Quis puxá-lo para mais perto, mexer em seu corpo também, abrir a braguilha daquela calça e começar a brincadeira, mas o barulho da corrente me lembrou que estava imóvel.

Aquilo me deu mais ódio que tesão. Não poder pôr a mão no companheiro era maldade demais. Nem mesmo um carinhozinho?

Ele percebeu que eu não gostei e sorriu. Belo jeito de me provocar. Mordeu meu lábio inferior e mordi de volta. Mordeu meu queixo e quis morder também, mas não tinha o quê.

Deu uma risadinha, me testando, e mordeu meu pescoço. Meu ombro também. Meu seio, mas sem passar pelo mamilo.

Aquilo deu uma descarga misturada de raiva com tesão, não raiva do homem, mas por não poder tocá-lo e nem acelerar o processo. Saber que tudo seria no tempo dele, não no meu, isso me deixava frustrada.

— Lambe — Pedi quando ele mordeu o outro peito, uma mordida forte o bastante para doer, mas nada absurdo ou que me deixasse marcada. — Não morda, lamba.

Deu outra dessas risadinhas dele, como se eu fosse uma criança arteira falando bobagem.

Desceu mordendo. O meio da minha barriga, a base dela também, que fazia um montinho sobre o púbis. Escancarou minhas pernas, olhando para cima, e quase babei de expectativa, esperando que me mordesse mais.

Todas as coisas que Deixei por TiOnde histórias criam vida. Descubra agora