Clube dos Corações Partidos #2
Ela é uma escritora falida fazendo pesquisas para seu novo livro.
Ele é o Dono do Stage, o bar mais fetichista da cidade, e prefere casos de uma noite só.
Ela ainda está muito machucada por seu último relacionamento.
E...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Pedi o drink especial de Natália, que virou seu favorito desde sua despedida de solteira, e me sentei no balcão para esperar. Olhando para os jogos ao redor, para as pessoas livres que não tinham vergonha por que sabiam que aquele era um ambiente seguro, tudo o que eu queria era a Mari ali. Ela era casada, com filhos, e sabia me agradar.
Existiam outras como ela, mas não apareciam com tanta frequência. Esperando o drink vermelho, não tinha ninguém, naquela noite, que me chamasse atenção.
O jeito era ver Leandro. Ele é um bom submisso, tem boa resistência para dor e, se guiado, aceitava quase tudo. Não sei como Natália viu no coroinha tanto potencial, se metade do tempo ele falava de Deus e a outra metade do tempo, falava besteira.
Olhei para Daniel que, embora não gostasse de rapazes, era um bom switcher. Tinha o melhor dos dois lados, o que sempre me deixou curioso, pois ele era mais aberto para experiências que qualquer um que conheço, e isso deixava claro o porquê boa parte do contingente feminino do meu Stage o preferia.
A coisa verde descalça se levantou do chão e chamou minha atenção. Tirou o vestido pela cabeça, sem cerimônia nem sensualidade. Usava uma calcinha minúscula por baixo, provavelmente presente de Daniel também.
Tinha manchas de espinhas nas costas, o cabelo volumoso e cacheado descia pelos ombros, até as costelas, e não posso dizer que chamava atenção. A bunda era grande, a cintura pequena, mas ela não sabia se mover para destacar seus atributos.
Sentou-se de no colo de seu Dom, de costas para ele, e abriu as pernas. Tinha manchas na virilha, a barriga saliente era cortada no púbis por passar tempo demais com elástico ali. E os seios? Já tinha visto coisa melhor no Discovery Channel.
Tirou a calcinha e não pude ver, tinha pelos demais atrapalhando a vista. Esfregou-se sobre Daniel com vontade, rebolando para frente e para trás, numa tentativa pífia de charme mal-sucedido.
Deixou um rastro de lubrificação na calça dele quando se levantou. Virou-se de frente para seu Dom, uma perna de cada lado e os cabelos caíram sobre as costas, com cachos bem grandes que pareciam pequenas molas.
Do meu assento, não via se se beijavam, mas podia crer que sim.
Natália apareceu depois, deu um beijo em Daniel, outro naquela coisa, um beijo comprido e lascivo que foi aceito. Era raro que Natália se interessasse por mulheres, ainda mais com Daniel, eu e seu marido para brincar.
Definitivamente, não era o primeiro beijo que a novata dava em outra mulher, mas aquele a deixou com as bochechas vermelhas, um sorriso lânguido na cara e, antes que Natália desse o primeiro comando, ou que entrasse no jogo, aquela coisa descalça se levantou de Daniel, sem que recebesse ordem para tal, e se jogou nos braços da outra, buscando mais beijo, mais contato e outras carícias.
O jeito como Natália foi pega de surpresa me surpreendeu, também. Lady Nïn não era o tipo de mulher que aceitava investidas, mas lá estava ela, entregue pelo beijo, esticando a mãozinha indecente para os meios das pernas da outra, buscando seu clitóris, massageando bem ali de forma que a novata se encolhesse, apertando uma perna na outra, e encolhesse a barriga.
