Capítulo 6 - Amiga de Putaria Mais que Serve

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Tive problemas para continuar escrevendo por que ficava o tempo inteiro trocando de aba entre o processador de texto e o navegador

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Tive problemas para continuar escrevendo por que ficava o tempo inteiro trocando de aba entre o processador de texto e o navegador. Entrei no Pinterest procurando "maquiagens que combinam com roupa verde" e salvei várias numa pasta.

Há muito tempo não precisava me maquiar e, da época que costumava usar para cá, muita coisa mudou. Não fazia ideia do que era baking e nem que o jeito que sempre usei o corretivo agora era considerado errado.

Me vi totalmente entregue às vontades de Daniel quando, em vez de escrever feito uma maluca, praticava novos tutoriais de make no espelho do banheiro.

Corri para a mesa do escritório para anotar a descoberta num post-it pois me arrumar para um cara era uma atitude muito submissa. Sem qualquer toque ou ordem, ele estava na minha cabeça e eu me transformava inteira para agradá-lo.

Se esse era seu método de quebrar uma sub, entendi que existiam mil camadas do BDSM que ainda não tinha descoberto.

Voltei para o espelho do banheiro e joguei sombra escura no outro olho, pensando na Teresa e como eu faria para acrescentar esse detalhe à história.

No outro dia, depois do almoço, comecei a me arrumar para encontrá-lo às seis da tarde. Tomei um longo banho, passei na pele um body splash que quase vencia lacrado, depilei umas partes, mas não depilei a boceta pois prefiro meus pelos curtinhos, aparados, mas ali.

Toda vez que depilei lá, com cera ou lâmina, sempre ganhei bolinhas e coceira. Algumas vezes, até candidíase me deu, então prefiro manter os pelos, embora curtinhos, do que arrancá-los todos.

(Informação desnecessária, mas achei interessante explicar). Não sei por que toda mocinha de livro, filme ou pornô, tá sempre careca. Mulheres adultas têm pelo, ué! Quem não tem pelo é criança, mas isso é pauta para outra hora.

Enfim. Meti creme com uns brilhinhos nas pernas e no colo, para deixar tudo com um aspecto viçoso, e cortei as unhas dos pés. Depois, pensei, se meus pés ficariam à mostra e tem doido para tudo nesse mundo, achei melhor fazer as unhas. Combinei unha da mão com unha do pé, tudo em cor renda, que não é branco, nem bege, mas ficava ali no meio de campo.

Sequei o cabelo, modelei bem volumoso com ajuda do difusor e parti para a maquiagem. Incrível como toda vez que a gente precisa acertar de primeira, o troço descamba. Quanto testei as maquiagens, estava de noite e a luz era outra. De dia?

A base craquelou na testa, o corretivo estava muito mais claro. Irritada com uma coisa que deveria ser simples, lavei o rosto na pia e desisti. Que Daniel não ficasse muito triste com a minha cara lavada, porque era assim mesmo que iria.

Passei só um balm na boca, que deu uma realçada na cor dos meus lábios, e corrigi as falhas da sobrancelha com sombra. Não tinha muita olheira, só o normal, e, como meu corretivo estava muito claro, tive que conviver com elas naquela noite.

Todas as coisas que Deixei por TiOnde histórias criam vida. Descubra agora