Forward ✍🏻 Chaelisa 🎸

Step Thirty-nine - Sculpt

Oi gente quanto tempo... Caso vocês não saibam hoje é o chaelisa day (7 de maio já na Coreia, inclusive meu perfil é 75 por isso. Enfim) eu sempre gosto de fazer alguma coisa no dia de hoje então esse ano eu vou atualizar algumas fics ao mesmo tempo.

E essa é a primeira :)

É isso que eu tinha pra dizer, fiquem com o capítulo, eu espero não demorar pra voltar! Happy a decade with chaelisa 💚

E a fic está acabando gays...

Boa Leitura💚🐦

— Eu não quero que você vá embora. — A agora loira murmurou, o som de sua voz saiu abafado pela posição de sua boca grudada em meu busto.

— Infelizmente uma parte da minha vida ainda está em LA. — Disse a abraçando mais forte tentando, inutilmente, nos fundir.

— Uma parte? — Indagou confusa se afastando para olhar em meus olhos.

Algumas lágrimas prorromperam em seu rosto e, na falha tentativa de escondê-las, seu olhar se focou no pequeno bosque que sua faculdade mantinha perto do campus.

— É. A outra parte dela é você. — Um sorriso gigantesco se abriu e em dois tempos ela já havia pulado em meu corpo.

E ficamos mais alguns minutos ali em silêncio apenas aproveitando nossas companhias, um tempo depois percebi que ela acariciava minha tatuagem como se tivesse medo dela sair de alguma forma.

Em um dado momento, decidi perguntar o que tanto olhava, e acabei me surpreendendo com a resposta.

Ela moveu sua atenção da tatuagem para os meus olhos, mantendo todo o brilho que tinham antes, seu rosto suavizou e um sorriso encantador se formou antes dela dizer.

— Há poucas coisas na minha vida que eu não me arrependo de ter feito. Escolher você foi uma delas.

Eu não sei o que deu em mim, talvez eu estivesse muito emotiva aquela noite, mas meu coração se apertou ao ouvir sua frase, meus olhos se encheram d'água e tudo que consegui fazer foi abraçá-la com toda força que eu tinha.

Aquelas palavras perfuraram minha alma, ela as disse de uma forma tão pura... Tão simples, tão verdadeira. Meu coração pulava de alegria só de relembrar.

Não me contive depositando milhões de beijinhos em seu rosto até que ela começou a gargalhar. Sua risada gostosa era como música para os meus ouvidos e eu não queria ir embora nunca mais.

— Quando você vem me ver de novo? — Fingiu inocência mordendo o lábio inferior. Eu já estava me recuperando da crise de choro.

— Em breve. — Não queria mentir prometendo algo que talvez não fosse acontecer.

— Semana que vem? — Dirigiu um sorriso pra mim colocando as mãos em meu ombro.

— Quem nasceu em berço de ouro aqui foi você. — Vi sua boca entortar em desacordo e logo em seguida tivemos nosso último abraço.

— Volta sempre que puder, por favor. — Disse da maneira mais doce possível. Pode parecer loucura, mas por um instante jurei ver seus olhos brilharem em tristeza.

— Eu prometo. Já até estou com saudade. — A beijei uma última vez antes de subir na moto colocando meu capacete depois de dizer. — Eu amo você.

— Eu te amo mais! — Exclamou como se fosse uma competição.

— Eu te amo muito mais! — Rebati.

— Eu te amo muito muito muito muito muito mais! Muito mais mesmo! — Fingi me dar por vencida me ajeitando na moto e lhe direcionando um sorrisinho de lado antes de dizer.