29- The bitch is back!

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Dezesseis anos atrás
Uma hora da manhã

Brittany: Eu achei que estivesse dormindo...-rindo enquanto Santana beijava seu pescoço

Santana: Eu disse que ia esperar ela dormir..-desamarrando o laço de sua camisola

Brittany: Hoje ela não tava afim de dormir, foi uma briga...-suspirando 

Santana: Ok, mas agora que dormiu, você é toda minha não é mesmo?-distribuindo beijos em seu colo

Brittany: Acha que fizemos certo em tirar o berço daqui?

Santana: Ela já tem seis meses, precisa do espaço dela, e nós também...e tem esse robô eletrônico que vai ficar de olho e ouvidos nela, o quarto é ao lado.-concentrada no que fazia 

Brittany: Mas ela é tão pequena...-preocupada

Santana: Nem tanto, ela já está bastante independente agora, e não é como se ela fosse pegar a chave do carro e sair por aí atropelando pessoas como um bebê possuído, apenas por estar dormindo no quarto que fica aqui ao lado...-impaciente e frisando novamente o detalhe 

Brittany: Eu sei sunshine mas...-Santana riu meio desesperada

Santana: Bri, podemos não falar da bebê agora?

Brittany: Mas...

Santana sem muita calma capturou seus lábios, o beijo era tão acelerado que mal dava tempo de respirar, Brittany ainda estava um pouco tensa, mas a esposa sabia os pontos certos que devia atingir para conseguir sua atenção, 

desceu os beijos pelo seu pescoço, sugando e arranhando com o dente, tocou em seus seios ainda sob a camisola que estava apenas aberta, dela, e quando o fez, ela reagiu positivamente tornando as coisas mais fáceis, aproveitando que Santana estava em cima dela, Brittany levou as mãos ao baby Doll nada discreto da mulher, e desabotoou os botões do mesmo, totalmente entorpecida do contado, e embora estivessem muito concentradas, não possível ignorar o ruído vindo do aparelho ao lado da cama...

Santana: No, no, no...-balbuciando frustrada

Brittany: Eu não acredito...-lamentando ofegante

As duas observavam a bebê pelo vídeo, na esperança de que ela dormisse novamente, mas o choro que começou baixinho, mais parecendo um murmúrio irritado, logo virou um escândalo, um sinal claro de que ela queria atenção e não estava nem um pouco preocupada com a necessidade das mães, as duas se levantaram rapidamente tropeçando uma na outra e enquanto Santana refletia se a ideia de filhos foi mesmo uma boa ideia, Brittany, como uma heroína se levantava para ir até o quarto da bebê que se esguelava.

Pov Santana

Seis meses e meio haviam se passado desde que nossas vidas mudou da água pro vinho, bem, mudou da água pro leite, melhor dizendo. Valentina se desenvolvia sem muitas novidades para um bebê daquela idade, nossa garotinha já conseguia compreender as coisas, o que e eu achava um pouco absurdo porque a única coisa que ela compreendia em minha visão, era sua hora sagrada de comer, sempre me encarando como se deixasse claro que aquela parte do corpo da minha mulher que eu também gostava muito, pertencia somente a ela, sim, ela era uma bebê tóxica e possessiva. 

 Mas, seu corpinho já estava se tornando mais resistente, o que facilitou muito nossas vidas pois era sempre um desespero na hora de trocar e dar banho sem ter a sensação de que ela poderia desmontar como peças de lego em nossas mãos a qualquer momento, o que a fazia sentar-se sem apoio agora, nos matando de fofura, e as vezes de susto. Ela também já dava seus primeiros sorrisinhos sociais toda vez que alguém interagia com ela, principalmente Brittany e eu, mas não era uma exclusividade nossa, ela fazia isso com qualquer um ou qualquer coisa que lhe chamasse atenção, se fosse de seu agrado ou desagrado, ela estava lá, feliz e sorrindo banguela, menos para a madrinha, ela demorou um pouco pra se acostumar com a cara da Rachel, eu a entendia, eu também ainda estava trabalhando isso em mim ainda. 

Mirrors Brittana - 3° TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora