— Tem até uma hidro aqui. — volto para aonde Andreas está, ele mexe no celular e não dá a mínima para o meu comentário. — Uh, valeu pela atenção. — murmuro.
— Oi? — ele me olha. — desculpa, estava conversando com minha mãe.
— Aconteceu algo com as meninas? — pergunto mudando o tom de voz.
— Não, só pra saber se estão bem. — assenti — mas o que tinha dito mesmo?
— Que tem um hidro no quarto. — comprimo os lábios.
— Ah sim. — ele sorri sem mostrar os dentes. — pelo menos não vamos precisar ficar em pé.
— Cala a boca. — dou risada lhe arremessando a primeira coisa que vejo na frente, uma garrafinha de água mineral.
— Calma minha vida. — Andreas diz, ele estava tão bonito. A pele bem bronzeada e os cabelos perfeitamente brancos. O corte como sempre em dia e havia feito a barba, deixando apenas um vestígio no queixo.
— Vou me trocar, que eu ganho mais. — digo procurando o biquíni em minha mala.
— Lívia — ele me chama antes que eu entre no banheiro.
— Fala. — me volto para ele.
— A gente — ele pausa um pouco. Parece envergonhado. — a gente está tendo uma possível volta?
Essa pergunta me pega de surpresa. Andreas não era de perguntar quase nada, mas quando perguntava, tinha sempre coisas difíceis.
— Eu não sei. — respondo pausadamente. — é?
— Sei lá, parece que se rotularmos, é pior. — ele ri. — só quero poder agir com certeza.
— Você é o guia. — sorrio. — me surpreenda.
— Sabe que sou péssimo em surpresas.
— Mentira. — dou risada. — Está blefando.
Quando me dou conta, Andreas já está tão próximo de mim. Ele acaricia meu rosto de forma sutil. E eu preciso dizer que qualquer mínimo toque dele desperta algo único dentro de mim.
— Vou me trocar — digo afim de me esquivar, mas na real, queria que ele suplicasse por mim.
— Vou ser rápido, prometo — as mãos dele pousam em minha cintura.
E de repente estou com os braços entrelaçados em volta do seu pescoço. Enquanto nossos lábios se tocam suavemente. O hálito de menta e a língua ligeira de Andreas me fazem imaginar mil coisas. Me afasto quando percebo aonde esse beijo nos levaria. Tinha muita saudade nele.
— Deixa pra outra hora vida. — ele sussurra, as mãos dele soam frio.
— Andreas! — o repreendo. Ele se afasta com um sorrisinho bobo nos lábios.
— Não demora, vamos começar a fazer os passeios daqui a pouco. — ele avisa.
— Ok, tudo bem. — grito já dentro do banheiro.
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| @andreaspereira em seu story: "No melhor lugar do mundo..❤"
