Capítulo 12

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Hey caro leitor! Esse é capítulo 3/3 da nossa mini maratona(agora acabou mesmo kkkk) aliás,Muito obrigada pelas 700 views! Vocês são demais!

Boa leitura!
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Julie

A luz do dia me força a abrir os olhos,demoro a me situar onde estou e com quem estou,levo um leve susto ao ver Patterson desmaiado ao meu lado,o que parece fomos o travesseiro um do outro,sua cabeça ainda estava encostada em meu ombro.

isso vai dar um torcicolo dos bons

quase sinto pena de acordá- lo,esse sentimento se dissipa em 3 segundos,trato de balançar o ombro crendo que isso o faria acordar.

Quem me dera!

Luke Patterson parecia uma pedra! se soubesse aonde estávamos eu mesma pegaria essas chaves e nos tiraria daqui,apertar a buzina chamaria muita atenção,decido ir pelo mais fácil,sair abruptamente,o que o faz levar um leve susto pela perda do contato.

Bato a porta de trás do carro,indo para fora respirar ar fresco,a tela do celular marcava 7:00.

Já deveríamos estar na estrada.Apesar de não ser longe,ainda tenho aula hoje,e não quero me atrasar,sem contar as explicações que terei que dar pelo meu sumiço.Rio sem humor ao perceber o que estava fazendo,é sério que eu estou preocupada em faltar a aula?ignorar seus problemas nunca é a melhor opção.

Precisamos antecipar nossos passos,não dá mais pra ignorar,não depois de ontem.E eu sei exatamente como começar.

Retorno ao carro antigo de Luke,esperando que o indivíduo já estivesse de pé,e de fato estava,ou quase.

­- Bom dia-sua voz pela manhã era extremamente rouca,um belo contraste com seu esfregar de olhos como uma criança de 5 anos.

- apagou hein Patterson.

- eu tenho que descansar pra manter esse físico -aponta pro próprio corpo. Reviro os olhos.

-Podemos ir Cinderela? - digo enquanto Luke murmura palavras desconexas,provavelmente reclamando do novo apelido que o dei.

-sabe dirigir ?-pergunta ao girar a chave.

-você não gostaria de estar num carro ao meu comando-sorri me lembrando da minha primeira aula de direção,aos 15 anos.Meu pai dizia cada passo lentamente,próprio pra uma garota sem a menor coordenação motora. Deveria visitar meu pai no próximo fim de semana,não o vejo há semanas. Sem contar no meu irmãozinho,que a cada acontecimento me manda mil mensagens,diz que quer me manter atualizada dos âmbitos familiares,já que "sai do ninho" como o mesmo diz.

O caminho de volta era curto,e rápido. Paramos em um posto de gasolina para encher o tanque,compramos também outras barrinhas,essas coisas viciam.

Finalmente vejo os prédios que se tornaram minha vista diária,sinto como se tivesse ficado fora por dias,ao invés de horas.

- onde deveria te deixar Molina?-no mesmo momento meu celular apita. O sinal voltou.

-Na Berkeley-respondo

Avalio o celular, chamadas perdidas e mais mensagens enviadas nas últimas 12 horas.

O único que tem aula agora é Alex,então me ocupo em respondê- lo primeiro. espera,hoje é sábado,não temos aula.Carrie vai pra casa dos pais,Flynn sempre arruma um rolê no fim de semana ,e Alex começa o dia cedo com a rotina de autocuidado,uma corrida pela manhã por exemplo. Ele é o único acordado mesmo. vou para nossa conversa

The case -JukeOnde histórias criam vida. Descubra agora