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(e vamos de começo de bdsm? sim, vamos de começo de bdsm, esse capítulo é uma amostra, se vocês gostarem do estilo, posso ir mais afundo no assunto hehehe

boa leitura e bebam água <3)

Jennie

A verdade havia sido jogada sem mais nem menos, sem medo ou sem arrependimento, literalmente arremessada de dentro de mim, caindo sobre o colo dela, que ainda tentava achar a mentira em meus olhos, mas pra que eu mentiria? Por mais tempo? Mentir por mais tempo não era uma das minhas opções, e eu queria que ela soubesse disso. O que seria dali pra frente? Só o universo poderia descrever, se daríamos certo, se não, ninguém poderia me dizer, ninguém poderia me dar essa certeza, e eu não a queria, não queria a certeza de algo bom, pois a adrenalina, a nicotina que ela reproduzia em minhas veias, era a o melhor entorpecente, tê-la, fazê-la me ter, era tudo o que eu queria.

Ela sabia, ela sabia disso melhor do que ninguém.

Lalisa me puxou pela nuca brutalmente, esmagando os seus lábios nos meus, com a força que sempre usava, pois ela não sabia ser carinhosa, mas daquela forma, a forma que ela fazia, era a sua demonstração de carinho, eu tinha aquilo decorado sobre mim, sobre nós, nós sabíamos, e se nós sabíamos, ninguém mais precisava saber.

Ela se levantou, me puxando pela cintura até dentro do apartamento, eu pulei em seu colo, sentindo o seu sorriso sobre o beijo que eu tomava o controle cada vez mais. Gemi quando ela me bateu contra a parede do corredor, apertando as minhas coxas, mostrando a sua dominância, não que fosse preciso mostrar algo, eu já sabia, bem sabia e conhecia, e queria, céus como eu queria..

- Ruby - ela chamou, sua voz grossa contra o meu ouvido, fez a umidade mais abaixo se alargar por minha calcinha.

- Sim, senhora?

- Você quer saber o que tem no quarto trancado? - fiquei em um certo impasse para responder, eu não queria brincar de "o que tem atrás da porta" eu só a queria nua em cima de mim, metendo como se as nossas vidas fossem acabar no dia seguinte - Eu te fiz uma pergunta, Ruby. Você quer ver o que tem no quarto trancado?

- Sim, senhora, eu quero..

Respondi, minha mente ainda estava vagando, perdida e mole quando ela me colocou no chão, as pernas vacilando no mesmo segundo, fiquei envergonhada, por tão pouco, por estar a deriva por tão pouco.

Lalisa me deixou ali, entrou em uma das portas e logo voltou com uma chave, ela destrancou a porta, me deu passagem e então caminhei até o quarto, ele estava escuro, mas o barulho do interruptor foi escutado por mim, luzes se acenderam de um tom vermelho, escuro, ainda preservando a sensação de escuridão, tendo a luz apenas para enxergar os objetos expostos. Meu coração saltou ao ver, tantas coisas, e lembrar de tantas coisas.

- Você se lembra dessas coisas, Ruby? Usávamos quando estávamos juntas, se recorda?

- Sim, senhora.. - andei mais um pouco, tocando algumas algemas enfileiradas corretamente uma do lado da outra, quase delirando ao ver algumas variações de vibradores expostos em uma mesa mais ao canto.

Eu não sairia daquele quarto andando, disso eu tinha certeza.

- Você quer brincar, Ruby?

- Sim, eu quero brincar, senhora.

- Ótimo. Pode vir aqui? - perguntou docemente, eu fui, Lalisa me colocou de costas para ela, pegando os meus fios entre seus dedos, os puxando para cima, em um rabo de cavalo apertado e alto - Muito bem, vamos apenas relembrar algumas regras, está bem? - assenti - Quem comanda?

- A senhora.

- Quem obedece?

- Eu.

- O que deve falar quando se sentir desconfortável, não disposta a alguma posição ou a algum brinquedo, ou quando eu te machucar?

All these years (Jenlisa G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora