Eu odeio tudo sobre você [Sope]

[36]: Não deixe o elástico romper

*Olha quem voltou!! SIm, essa é o último capítulo e eu estou surtando de tristeza agora mesmo. 

Foram tantas coisas, tanto tempo escrevendo, me dedicando a essa história que parece que é um filho meu. E agora, eu não quero me despedir dela 😞😞 

Eu fico muito feliz de saber que teve gente que acompanhou e viu essa história ganhando forma junto comigo. Obrigada a todos por isso. Eu fico muito feliz por ter tido pessoas junto comigo. 

Boa leitura, se divirtam com os quase 9k. Nos vemos lá embaixo. 

(não esqueçam de beber água e se protegerem, viu. Eu vou ficar de olhou heim)

[...]

As juntas dos meus dedos estão vermelhas e doloridas, junto com outras partes do meu rosto e corpo. Sabia que meu olho ficaria roxo mais tarde, mas apesar da dor, não me arrependia do que tinha feito. Yijeong tinha merecido cada soco e cada ponto que estava levando na enfermaria agora.

Depois que separaram a briga, alguém surgiu ao meu lado me tirando de cima de Yijeong e tentando me levar para longe da briga, mas não demorou muito para um dos inspetores chegar afastando as pessoas e levar Yijeong para a enfermaria e eu para a sala do diretor.

Estava sentado há bons minutos na sua cadeira acolchoada ouvindo seu sermão sobre como uma faculdade respeitada como Yonsei não tolerava brigas de corredor entre alunos e que era inadmissível que eu tivesse começado uma briga com o presidente do conselho da faculdade. Apesar de tentar explicar o que houve de verdade, ele não quis me ouvir.

E ali descobri o privilégio que ele tinha por ser tão carismático e tão prestativo para todo mundo. Ninguém acreditaria no que eu diria e ele sairia impune. Do mesmo jeito que Hoseok me contou meses atrás.

— ... Mas não é justo, diretor. Yijeong que me socou primeiro. Pode perguntar para qualquer um...

— Sr. Min, não perguntei quem socou ou quem deixou de socar primeiro. Você está errado por ter provocado o nosso presidente do conselho e também por ter aceitado as provocações dele. — o diretor suspira pesado, passando as mãos por seus cabelos grisalhos — Tenho um aluno na enfermaria levando pontos na boca por causa dessa briga.

— São dois pontos só. E a culpa é dele. Ele me provocou primeiro. Ele está me infernizando a tempo e...

— Certo. O assunto está encerrado. — ele estende um papel na minha direção — Assine isso por favor.

— O que é isso? Minha expulsão?

— Não, sr. Min. É só uma suspensão de 3 dias das aulas. — pego a caneta em cima da folha e assino no final do papel devolvendo para ele — Não quero saber de mais brigas, está ouvindo? — Aceno com a cabeça — Leve isso como um aprendizado. Quando for provocado, pense que é superior a isso e dê as costas. Vai ser melhor assim, combinado?

Reviro os olhos, levantando da cadeira.

— Combinado. Posso ir?

— Pode. Mas lembre-se...

— Ser superior. É, eu entendi. — digo sem paciência e saio da sala, carregando um pedaço da minha suspensão comigo.

Não podia acreditar que aquele merdinha ia se safar tão fácil assim. Não era justo.

— Ei!

Olho para o lado e me assusto.

— O que está fazendo aqui?