(da Criação da Terra até 01 a.C.):
A criação das bruxas é tão antiga quanto a criação da própria humanidade. Desta forma, assim como ocorre com as múltiplas interpretações quanto a criação da existência, existem diversas visões quanto a origem das bruxas.
A mais difundida dentre os Bruxos, é a de que Lilith - ao ser criada por Deus/Elohim - tinha o papel de ser complementar a Adão. Sendo assim, ela nasceu dotada de capacidades místicas para poder transformar o ambiente em que viviam de acordo com as vontades e assim viveria em paz e harmonia junto a Adão. Contudo, Lilith foi abusada por Adão, uma vez que se negou a se curvar para ele e assim foi expulsa do Jardim do Éden, tendo vagado até encontrar as portas dos Reinos Infernais, onde se uniu a Leviatã e a Lucífer para tomar o local para si.
A história então conta que os 13 Filhos de Lilith também foram agraciados com dons mágicos, sendo os primeiros feiticeiros. Cada um nasceu com afinidade para uma área da magia. A história conta que após A Primeira Queda, quando os anjos que caíram com Lucifer estavam se alojando na Terra, os Filhos de Lilith se uniram para a criação da Ordem, a organização que reunia os 13 Clãs Místicos, e se separam pelo globo para atuarem como agentes da natureza, impedindo que estes "invasores" se voltassem contra a humanidade.
A primeira fragilidade n'A Ordem se deu com a Maldição de Caim, que fez com que os outros irmãos se voltassem contra a abominação que ele se tornou e expurgassem os vampiros das regiões próximas aos Sustentáculos Místicos recém-firmados, uma vez que estes eram aberrações da natureza.
E a segunda fragilidade se deu com os Feéricos, que mesmo recém-criados apresentavam capacidades mágicas que eram opostas as das bruxas, criando desavenças e fazendo com que muitas bruxas se transformassem em Feéricos pela canalização da energia de Danu – a entidade que supostamente dá energia aos Feéricos.
[VOCÊ SABIA? 🤔: segundo rumores, um dos Treze Filhos de Lilith foi transformado em Ser Feérico ao realizar experimentos de canalização com fadas].
Após essas fragilidades os Clãs passaram a readequar suas estruturas e – com a influência de Lilith, segundo rumores – conseguiram criar uma espécie de mutualismo com os Deuses Antigos, servindo como arautos destes em troca de energia ilimitada para a prática de seus atos místicos.
O fim do Período Pagão foi um momento intenso para as bruxas, uma vez que os Deuses Antigos e os Celestiais entraram em confronto. As Bruxas ficaram ao lado de seus Patronos e os Feéricos auxiliaram os Celestiais, uma vez que Danu e Gaia lutavam pelo domínio do planeta. Com a derrota dos Deuses Antigos, muitas bruxas foram perseguidas pelos seguidores do Culto de Elohim que estava fortalecido após o expurgo dos Deuses Antigos e A Ordem tiveram mais uma vez de voltar para as sombras para a sobrevivência da espécie.
Apesar de tudo isso, os bruxos não tiveram nenhuma dificuldade em se adequar a chegada dos Novos Deuses quando os anjos caídos assumiram os papéis dos Deuses Antigos após as Guerras Etéreas. Muitos até mesmo aprenderam técnicas como a Divinação por meio da adoração e isso se reflete até mesmo nos dias de hoje quando alguns criam pleromas tentando tornarem-se conceitos.
O real fim desta era se deu quando os Feéricos, os Bruxos, os Celestiais e os Novos Deuses se uniram para a criação do Tratado da Adoração. Esta legislação antiga cita que é terminantemente proibido desviar a adoração direcionada ao Culto de Elohim e a Danu, sob punição capital executada em público, sendo esta regra válida para os Bruxos e para os Novos Deuses (assinada sob pressão para que não houvesse um extermínio deles no período pós-guerra).
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Livro das Sombras
FantasyNestas linhas deixo minha maior contribuição a minha raça: o Conhecimento. Para que todas as Bruxas do mundo possam compreender que bebemos de uma mesma fonte e que em nosso cerne seremos, independente e acima de tudo, irmãs em MAGIA.