4.3- Período Emmanuélico.

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(de 01 d.C. até 1499 d.C):

Aqui temos várias histórias engraçadas e a primeira delas mostra como nossa raça é sordida.

Mesmo após a assinatura do Tratado da Adoração, as Bruxas e os Novos Deuses conseguiram uma forma de aumentar o poder e a adoração destinada a suas egregoras. Eles não mais desvirtuavam as adorações, eles convertiam os fiéis por meio de demonstrações públicas de poder e através deste diferencial, os Celestiais e os Feéricos ficaram em desvantagem.

Com a debilidade dos Reinos Celestiais que haviam perdido diversos combatentes nas Guerras Etéreas e com as Duas Quedas, eles enviaram o Messias, o suposto arcanjo Emmanuel, para o Plano Mundano como nephilim e ele criou um ponto colisão entre os Reinos Celestiais e a Plano Mundano. Após isso, tanto espíritos humanos poderiam se tornar Celestiais caso estivessem com vibrações de justiça após o desencarne, quanto os Celestiais poderiam transitar no Plano Mundano protegendo e intercedendo pelos humanos que escolhessem adorar a egregora celeste.

[VOCÊ SABIA? 🤔: segundo rumores, dois dos Treze Filhos de Lilith tiveram contato com Emmanuel no plano mundano, sendo um deles um seguidor direto de Emmanuel e o outro é creditado como um dos responsáveis pela Tentação no Deserto].

Como forma de retaliação por uma suposta tentativa de traição e interferência dos bruxos no plano dos Celestiais, a Igreja – Sustentáculo Energético cujo conceito egregórico foi trazido ao plano mundano por Emmanuel e difundido por seus seguidores – atuou como uma ferramenta de conversão e combate tanto a Bruxaria, quanto ao Paganismo.

Alguns bruxos acreditam que essa perseguição se deu em função da traição de um dos Filhos de Lilith que seguia a Emmanuel. Já outros acreditam que ocorreu por causa da interferência d'A Ordem que utilizou do Nexus Provecta da morte de Emmanuel para ativar o Genes Magikus de todos os humanos descendentes de Lilith do planeta e, por medo, a Igreja perseguia e elimanava todo Bruxo, Druida, Vidente, Médium ou Pagão que apresentasse afinidade com o Genes Magikus que permite uma aptidão natural para acessar a Magia. Conta-se que o Ousías Magikus da época morreu no processo.

Como consequência do confronto da egregora celeste com os Bruxos e Novos Deuses, foi levantado o Primeiro Véu Místico. Ele tinha a função de impedir que humanos comuns sofressem com os danos de exposição à magia e a atos que ultrapassem sua compreensão, criando uma espécie de força ilusória que impedia a racionalização de forças sobrenaturais, o que fez com que bruxas, feericos, troca-peles, vampiros, kitsunes e espectrais fosse taxados como lendas pela Humanidade.

O fim do Período do Extermínio ocorre quando, nas ilhas britânicas onde existem a maior concentração de Linhas Ley do planeta – muitos citam o local como Avalon –, ocorreu a quebra do Primeiro Véu Místico através de um Nexus Provecta. As lendas citam que isso sucedeu quando uma fada precisou abdicar de seu existir enquanto força da natureza para aceitar a Magia e após isso canalizou o seu próprio Nexus Provecta – resultante da primeira ocorrência deste raríssimo ato, sendo então capaz de quebrar o Primeiro Véu Místico e permitindo que os Seres Feéricos acessassem livremente o Plano Mundano e vice-versa.

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