O que aconteceria se você invertece o famoso conto Nerd e popular?
Tudo que Teresa O'Connel menos queria em seu último ano escolar, era ter algum tipo de clichê, mas seus planos de passar despercebida naquele ano vão por água abaixo quando Samuel D...
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O carro seguia em silêncio, o barulho do vento entrava pela janela balançando o meus cabelos enquanto Jackson seguia dirigindo o carro.
O silêncio era um conforto para mim, parecia que Jackson sentia que eu precisava disso, precisava colocar minha cabeça no lugar. Meu coração doía, não uma dor física, mas aquela que te arranha por dentro nos fazendo ter um grito de dor entalado em nossa garganta.
Nunca imaginaria que minha própria mãe faria algo assim, claro que eu sempre soube de seu caráter duvidoso e que ela não gostava de mim como filha. Mais isso? O que diabos ela tem na cabeça para me tratar assim? O que diabos eu fiz para ela além de ser gorda?
Uma lágrima desceu por meus olhos e eu tentei controlar o choro outra vez, levei minha mão direita até os olhos enxugando as lágrimas. Senti Jackson se mexer agoniado no volante e engoli seco. Agora a vergonha me assolava. Ele tinha vivenciado toda aquela cena, ele me viu desmoronar em frente a minha mãe. O coitado ainda tinha sido vítima da língua venenosa dela.
E mesmo assim, ele me defendeu.
Jackson estava sendo completamente diferente de tudo que eu vi sobre ele em anos estudando juntos. Ele era carinhoso, me entendia e às vezes só me ouvia. Ele às vezes me chamava de irritante por conversar demais. Porém, ter ele perto de mim era fácil. Eu sorri e olhei para ele que me olhou de volta com seus lindos olhos negros. Ele estava tão bonito, ele vestia um smoking preto, não havia nada de exagerado ele não usava a gravata. Talvez tenha tirado no meio do caminho enquanto dirigia. Seus cabelos estavam cortados direito, algumas mechas negras estavam voltando a ficar fora do lugar.
Ele sorriu de volta, e eu tive o vislumbre de suas covinhas. Ele era tão lindo, às vezes calado demais. Às vezes irritado demais.
Às vezes é amoroso demais assim como chato.
Porque ele continuava ali comigo?
Porque continuava a me olhar como se eu fosse alguém importante?
Senti meu coração disparar no peito e meu estômago parecia embrulhar. Aquilo era tudo completamente diferente do que eu sentia antes. Minhas mãos soaram.
Aquele sentimento me deu um frio na barriga e logo pude sentir minhas pernas bombas.
Eu continuava o olhar intensamente, não estava no meu controle normal. Ele ficou comigo depois de tudo. Me salvou de minha própria mãe.
Apesar de tudo, ele estava lá comigo.
Ele está aqui comigo.
— O que foi? — Ele perguntou suavemente. Senti minhas bochechas corarem. É claro que ele perguntaria, eu estava o secando com os olhos.
