Capítulo 1
Jogo sujo?
— E você irar dormir na casa dos Beckers? — Papai perguntou enfiando os biscoitos de chocolate na boca que eu tinha feito minutos atrás.
— Sim, ela ficará sozinha, senhor Nick e a senhora Kathy irão viajar e ela não quer ficar sozinha.
Digo me sentando ao seu lado e olhando para ele com um olhar pidão, sabia que ele não gostava que eu frequentasse a casa dos Becker por causa de Colle.
O idiota ruivo.
— Não!
Bufei revirando os olhos.
— Qual é pai, e só esse final de semana, Por favorzinho! — Fiz minha cara mais fofa ao olhar para ele, Papai bufou se levantando na mesa e pagando seu paletó e sua mala que se encontrava em cima do sofá.
— Quero você aqui no domingo à noite! — Ele diz com sua voz brava.
— Haaah! Valeu papai. — O abraço enfiando minha cara em seu peito cheiroso. — Você é o melhor pai do mundo.
Ele riu e beijou minha testa em um modo carinhoso.
— Eu já vou trabalhar. — Ele saiu em direção a porta balançando as chaves na picape. — Não chegue perto do Colle.
Eu rir, desde que meu pai descobriu que Colle queria me namorar na sexta série, Papai não gostava que eu ficasse muito perto do ruivo valentão.
Era ciúmes de pai, mal sabe ele que nem Colle nem outro garoto se interessaria por mim.Por isso que desconfiava tanto de Samuel, não era possível que um garoto tão bonito como ele se interessaria por mim assim de uma hora para outra.
Eu não era bonita.
Mal cabelo não era bonito.
Meu corpo era gordo e sem atrativo algum.Eu era um completo desastre.
Não queria virar algum tipo de projeto de "Carie, a estranha". Sempre achei que meu momento normal seria na faculdade a onde todos nós estaríamos maduros e sem preconceito.
Não queria acreditar naquilo, ao contrário de mim, minha mãe fora a garota mais bonita do Colégio.Não poderia ser mais clichê, não?
Sempre fui focada em meus estudos, me divirto sim, mas não é como essas outras garotas que saem para festa e beijam garotos.
Gosto de ler um livro ou até mesmo tomar alguns gole de vodca com a tomate podre.
Mas nunca passou disso, odeio lugares movimentados na maioria das vezes não saio por causa disso.Começava a entrar em pânico se ficasse em algum lugar assim.
Suspirei olhando o relógio na parede, já era quase nove da manhã. Resolvi me arrumar para ir para a casa da Karina, ela já devia estar louca me esperando.
Assim que parei na porta da mansão Becker mau abrir a porta e uma cabeleira vermelha me puxou para dentro.
— Por que demorou tanto? — Ela perguntou enquanto me puxava escada a cima, enquanto eu tentava não tropeçar no caminho.
— Estava tentado fazer meu pai me deixar vir passar o final de semana aqui…
— Senhor O’Connel tem que entender que eu odeio ficar aqui sozinha… — Ela fala abrindo a porta do quarto.
— Puff, você sabe que ele não fala por você ne? E sim pelo mala do seu irmão. — Me jogo na cama de casal enorme da ruiva.
— A qual é, ele ainda pensa que o Colle te quer?
— Sim, não é loucura? Se bem que mesmo que ele me quisesse nunca ia rolar nada, não acho ele tão bonito assim!
Murmuro.
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Golpe Baixo! | DEGUSTAÇÃO
Teen FictionO que aconteceria se você invertece o famoso conto Nerd e popular? Tudo que Teresa O'Connel menos queria em seu último ano escolar, era ter algum tipo de clichê, mas seus planos de passar despercebida naquele ano vão por água abaixo quando Samuel D...