Amor, Drogas e Guerras

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Virgínia

" Ninguém sabe quando o amor nos atinge, ele nasce de qualquer coisa, do amor de outro alguém ou do ódio. É como uma bala perdida, nos atinge rapidamente e com certeza você não vai estár esperando por isso "

Bem pelo menos é o que eu acho. Eu sou a Ginny, uma pessoa comum, numa cidade comum. A minha vida? É um pouco difícil, não tenho problemas em falar dela pra você, afinal esse vai ser o nosso segredo.

Eu moro com o meu pai, e mais dois irmãos mais velhos. O meu pai, ele é, legal, pelo menos quando não está bêbado ou soube o efeito de drogas.

Os meus irmãos? Eles são ótimos comigo, apesar de ainda me tratarem como uma menininha eu os amo. Damom e Lúcian, conseguem ser bem, diabólicos, como os nomes já dizem.

Damom - Ginny ta na hora de subir, vai chegar carga nova e você sabe que não gostamos que você fique aqui em baixo quando isso acontece.

-- Ta legal.

Eu quase esqueci de mencionar, a minha casa é um ponto de drogas, o mais famoso do bairro e os meus irmãos defendem ela com unhas e dentes.

Não que eu goste de ter isso na minha casa, aliás isso me faz ter vários problemas, mas, eu não posso reclamar. A minha mãe nos abandonou quando eu nasci, e a cada ano que passava o meu pai se afundava cada vez mais no poço que ele não faz questão de sair, o Dam e Luci que cuidaram da casa a partir dali, e isso permanece até hoje.

Subo para o meu quarto e tranco a porta.

Eu não diria que é um quarto com tudo do bom e do melhor mas, tem o meu jeitinho e gosto de assim.

Começo a fazer o meu dever de casa que como sempre é uma chatice.

Eu ganhei uma bolsa em umas das melhores escolas de Los Angeles, eu queria poder dizer que foi por mérito e esforço meu mas, na verdade os meus irmãos conseguiram pra mim e não, eu não sei e nem quero saber como fizeram isso.

Ouço o barulho de alguns carros chegando, vejo que chegaram alguns amigos dos meus irmãos e logo atrás o mesmo carro responsável por deixar a carga mensal.

Não demorou muito pra que eles resolvessem tudo. Após a saída de alguns desses homens eu resolvo descer para comer algo.

Atravesso a sala e de relance vejo o meus irmãos juntamente com ele. Ares.

Nunca vi um cara tão babaca, idiota e insuportável quanto ele. Se fosse para defini-lo em apenas uma palavra eu diria " infernal " e é a pessoa que eu supostamente teria uma leve quedinha. Ta eu já posso ter me tocado algumas vezes pensando nele mas isso não mudaria o fato de que ele é um imbecil.

Vou até a geladeira e vejo que tem um pedaço de pudim, cara não há coisa melhor do que pudim, começo a comer ali mesmo.

Ares - Eai pirralha - reviro os olhos enquanto ele abre a geladeira.

-- Não enche.

Ares - Boa noite pra você também. - pega uma cerveja - O que faz acordada uma hora dessas? Deveria estár dormindo.

-- Ta deixa eu ver... não é da sua conta - ele ri

Ares- Está com a língua afiada Ginny.

-- Meus amigos me chamam de Ginny. - o encaro profundamente

Ares - Quais deles? Os imaginários? - saio da cozinha esbarrando no seu ombro com bastante raiva.

E o pior é que ele tem razão. Um dos pontos nsgativos sobre a minha vida, eu não tenho amigos, o máximo que eu cheguei perto de ter foi um peixinho dourado que morreu acidentalmente quando eu esqueci de alimentá-lo.

Mas isso não importa mais, eu percebi que estár sozinha o tempo todo me torna mais inteligente, e também eu prefiro permanecer assim ao invés de amizades imprestáveis que só estão com você na melhor hora. Eu tenho a mim e os meus irmãos, isso basta.

Me sento no sofá entre os meus irmãos e começo a ver tv junto com eles.

Lúcian - Precisa de roupas mais longas Ginny - fala olhando pra tv

-- O que tem de errado com a minha roupa?

Damom - Em primeiro, mostra demais e em segundo, mostra demais.

-- Mas eu estou em casa.

Lúcian - E nós temos visita - o Ares se senta na poltrona ao lado esquerdo.

-- Eu não tenho culpa se os amigos de vocês não se controlam perto de uma garota - me levanto indo direto para o meu quarto

Damom - Ginny espera!

-- Me deixa paz!

Adicione outro ponto ruím sobre morar com dois irmãos mais velhos. Eles são uns machistas idiotas!

Preparo a minha cama e em meio aos pensamentos acabo dormindo.

Dia seguinte

Mas um dia naquela maldita escola, com aqueles malditos alunos e professores que me olham estranho.

Visto o unirforme em tons de azul e cinza e desço para o meu café da manhã. Ao descer encontro o Ares esparramado no meu sofá como se fosse o próprio dono da casa. Vou até a cozinha e preparo o meu cereal antes de ir.

Ares - Olha só, preparando o próprio café da manhã, que garotinha esperta. - põe um copo de leite

-- E você? Não tem mais casa? - pergunto mantendo a atenção no meu cereal

Ares - O Olimpo fica muito alto - reviro os olhos

Damom - Bom dia - deposita um beijo em minha testa

-- Bom dia. Onde está o Luci?

Damom - Ele precisou resolver algumas coisas, vai comigo pra escola hoje.

-- Ta - volto a comer enquanto o Dam e o Ares conversam sobre suas aventuras sexuais.

Ok é mega estranho, mas é a minha vida, pra quem mora em um ponto de drogas relatos sobre aventuras sexuais são meras besteiras.

Dam - Ginny - faz gestos com as mãos para eu tapar as orelhas

-- É sério? - faço cara de tédio e tampo as minhas orelhas - Vamos

Dam - Quais são as regras?

-- Nada de carona com amigos sem você ou o Luci mandarem, nada de drogas, sem álcool e sem passeio depois da escola.

Dam - Não está faltando alguma coisa? - reviro os olhos

-- Nada de garotos.

Dam - Boa menina - me abraça - Eu te amo pequena

-- Eu te amo.

Então. Eu resolvi fazer uma fic do nada aqui. Mano eu vi um filme e me apaixonei e ai veio um surto de criatividade e é isso.

Espero que vocês gostem de verdade❤