Capítulo - 29

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Virgínia

Tudo está indo de mal a pior.

Ares - Vou precisar que você atire.

-- O que!? Isso é uma má ideia.

Ares - Ginny, ou eles atiram na gente ou resolvemos sobreviver - me estende a arma

-- A-Ares eu não consigo, não dá.

Ares - Então dirige.

Mudamos os lugares com o carro em movimento.

Achei que isso só rolaria nos filmes. Caralho.

Não tiro o pé do acelerador e o Ares não tira o dedo do gatilho.

Depois disso tudo que eu me lembro é que eu perdi o controle do carro.

Recordo a memória quando o Ares me puxa pra fora do carro e me carrega em seus braços.

Ele fala alguma coisa mas eu não entendo, os meus ouvidos, eu...não consigo ouvir nada.

-- Ares - ele acaricia o meu rosto.

Minha perna está doendo, a minha cabeça está doendo. Eu só queria estár em alguma praia qualquer apenas ouvindo o barulho do mar.

Foi a única coisa de que eu me lembro antes de apagar totalmente.

Quebra de tempo

Acordo em um lugar que eu desconheço, olho ao redor e percebo que eu estou no hospital, odeio esses lugares.

Minha perna está engessada, e estou coberta de arranhões.

-- Ares - não consigo descer - Ares!

Os meus irmãos atravessam a porta.

Damom - Como se sente pequena?

Lúcian - Nem tente descer.

-- O que aconteceu? Onde está o Ares? - meus irmãos trocam olhares - Damom, Lúcian, onde está o Ares?

O meu coração está, doendo.

Damom - Ele, se foi.

-- Co-como assim ele se foi? - ele me olha preocupado.- Não, não não não não

Lúcian - Ginny se acalma. - agora eu estou chorando feito um bebê. - Viu só o que você fez.

Damom - Eu não sabia o que dizer.

Lúcian - Ginny, olha pra mim - segura o meu rosto. - Você está dormindo a três dias, e nós não temos notícias do Ares, não fazemos ideia de onde ele possa estár.

-- Então, ele não?

Lúcian - Acreditamos que ele esteja por ai pequena.

Amor, Drogas e GuerrasOnde histórias criam vida. Descubra agora