Capítulo - 37

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Virgínia

Graças ao meu bom gosto para vestidos eu consegui passar pela segurança. Agora estamos indo pra casa, tudo que eu mais quero agora é trocar de calcinha e sentir o cheiro da minha filha.

-- Aqui está o cartão - entrego ao Luci antes de entrarmos.

Abro a porta e encontro a Mary e Licie vendo tv.

Alice - Mamãe! - vem correndo

-- Oi amor, já devia estár na cama.

Mary - Ela não dormiu de jeito nenhum, disse que só dormiria quando vocês chegassem.

Damom - Já pra cama mocinha.

Alice - Mas eu quero saber se foi divertido. Me conta tudo mãe.

-- Bem, eu dancei, e tinha muitas pessoas arrumadas.

Alice - Aposto que todos te acharam uma princesa mãe. - seus olhinhos brilham.

-- Não tenho certeza disso - rio

Alice - Eu tenho. Ares não acha que a minha mãe está parecendo uma princesa?

Ares - Com toda a certeza. - esses dois

Alice - Viu mamãe?

Tomo um banho com a Alice e em seguida a coloco na cama. Volto para o meu quarto ainda pensando no Ares.

Sobre o que ele disse. Não existia palavras para descrever a minha sensação. Ele fez aquilo para me proteger.

No final o meu eu do passado estava certa. Tudo aquilo foi por minha causa, por aquele extinto protetor.

Me sento na cama acariciando o colar.

Mesmo assim, eu ainda tenho tantas perguntas. Preciso pensar na Licie também, uma hora ou outra ela vai me perguntar sobre o pai.

-- Porra - me deito e acabo dormindo.

Dia seguinte

Acordo com a mesma rotina de sempre. Deixo a Licie na escola e vou direto pro trabalho.

Jack - Bom dia Ginny. Que cara é essa?

-- Bom dia Jack, eu to com uma dor de cabeça horrível.

Jack - Eu tenho remédio se precisar.

-- Eu já tomei, valeu.

Eu estava fazendo o meu trabalho quando me assusto com uma silhueta bem familiar.

Ares - Seu trabalho é, entediante.

-- O que merda ta fazendo aqui?

Ares - Estava chato na sua casa.

-- E ai você resolve vir me tirar do sério no meu trabalho.

Amor, Drogas e GuerrasOnde histórias criam vida. Descubra agora