Capítulo - 17

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Virgínia

Na volta pra casa foi tranquilo, apesar dos meus irmãos estarem bêbados eles vieram normalmente.

Lúcian - Eu to morto - nos jogamos no sofá - Dam quem era a garota que você estava? Passou a noite toda ao lado dela.

Damom - Estamos nos conhecendo, Penelope... é um lindo nome.

Lúcian - Ela é bonita, o que é estranho, você é feio que dói.

Damom - Vai a merda - rimos

-- Você ta apaixonado?

Damom - Sei lá.

-- Eu vou subir, boa noite - dou um beijo nos meus irmãos e subo.

Depois de um banho me deito na cama ainda pensando sobre o meu momento com o Ares.

Eu queria que fosse diferente...

Dia seguinte

Acordo com um barulho vindo da sala. Faço as minhas higienes e me cubro pra ver o que está acontecendo.

Desço as escadas e vejo os meus irmãos reunidos com o Ares, Jesse e alguns outros amigos. Parecem estar falando algo sério.

-- Luci. - agora eu tenho a atenção de todos ali

Lúcian - Oi, te acordamos?

-- É sábado de manhã, por que tem tanta gente aqui e tão cedo? O que ta acontecendo?

Lúcian - Coisas do trabalho pequena, sobe pro quarto, vou pedir pra Mary levar o seu café.

Obedeço, subo as escadas e fico perto pra tentar ouvir.

Jesse - Quando vai contar pra ela que esse trabalho não é tão simples? Ela merece saber o que está acontecendo.

Damom - Se você abrisse a boca pra nos dizer uma solução para a merda que estamos passando e não pra nos dizer como devemos cuidar da nossa irmã com certeza não teriamos mais problemas.

Subo para o meu quarto.

Mas o que merda ta acontecendo? O que é tão grave que eu não posso saber.

Encontro a Mary na escada e subimos para o meu quarto.

-- O que será que os meus irmãos estão aprontando? Mary você ouviu alguma coisa?

Mary - Infelizmente não querida.

A Mary deixa o meu café e desce novamente.

Tempo depois

Passaram horas lá em baixo, todos já foram embora mas como sempre o Ares  fica.

Desço para o almoço e lá estão.

Lúcian - Damom, sem armas na mesa - Damom guarda a arma

Almoçamos em silêncio. As vezes peguei o Ares me observando e vice-versa.

Damom - Ginny eu quero que vista uma0 roupa legal hoje a noite e você também Luci.

Lúcian - Pra que?

Damom - Chamei Penelope pra jantar aqui em casa.

Lúcian - Não sei por que você ainda insiste em namorar.

Damom - Não estamos namorando, estamos nos conhecendo. De qualquer forma eu quero que seja uma coisa, legal.

Não sei não, minha intuição diz que isso esta indo muito rápido. Eles se conheceram ontem, acho que isso nem deve ter rendido uma transa.

Tempo depois

Penelope chegou para jantar, ela é bonita e simpática, mas algo nela me incomoda, como se isso não estivesse certo. Talvez seja loucura da minha cabeça.

Penelope - Eu jamais suspeitaria que o Damom tem uma irmã mais nova.

Claro que não, eu mal vejo a luz do dia.

-- Pois é, eu não gosto muito de sair.

Damom - A Ginny é fantástica, é a pessoa mais inteligente que eu conheço e a mais preciosa. - sorrio

Lúcian passou todo o jantar falando apenas duas palavras, " sim ou não " acho que ele não gostou muito da Penelope. As vezes o meu irmão consegue ser bem intimidador e medonho, mas acho que a Penelope nem reparou nisso, conversamos tanto que foi quase como se o Lúcian nem estivesse presente.

A Penelope foi embora as dez, eu ajudei a Mary a limpar a cozinha.

Mary - Ginny pela milésima vez não precisa me ajudar, é o meu trabalho.

-- Ta tudo bem Mary, eu gosto e afinal eu não tenho muito o que fazer nessa casa.

Termino de de ajudar a Mary e subo para o meu quarto.

Preciso de um banho e dormir pra caramba.

Antes do banho vejo no meu celular uma mensagem do Ares.

" O mesmo caminho da última vez. Vou estár aqui fora "

" O que te faz pensar que eu vou? " - respondi

" Isso é mesmo uma guerra? " - apenas vizualizo

Gostaria que não fosse, mas, não vou deixar o Ares me fazer de idiota de novo. Se ele entedesse o quanto eu estaria pronta pra mostrar os meus sentimentos por ele...

Ginny, não!

A minha consciência grita enquanto eu desço pela minha varanda.

Ofegante eu vou ao seu encontro.

Um lado que dar um fim nisso, falar de todas as formas pra ele ficar o mais longe possível de mim, esquecer que eu existo assim como fazia antes. Mas o outro... o outro quer gritar pra ele que apesar de todas as suas babaquices e escrotices eu o quero.

Quando me dou conta do que eu estava fazendo e pensando já estou na sua frente.

Ares está do outro lado da rua, e como se estivesse receioso e surpreso ele me chama.

Ares - Virgínia - eu já disse o quanto o meu nome fica lindo quando sai dele?

Caminho lentamente.

Não sei o que dizer, ou o que fazer, pensando bem ter vindo foi uma má ideia.

-- O que você quer?

Ares - Nada de importante, apenas concluir que essas suas ousadias são só uma simples fachada.

O que?

-- Como?

Ares - Vamos, entregue o jogo. Eu só preciso te mandar uma simples mensagem que você vem até mim sem nem pensar duas vezes.

-- Você...você tem merda na cabeça.

Ares - Sabe que eu estou certo.

-- Vai se foder - me viro voltando pra casa

Ares - Oun? Eu magoei?

-- Babaca - faço o trajeto de volta para o meu quarto com uma raiva imensa.

O Ares é um sem noção, infantil, arrogante e exibido. Eu o odeio. Odeio o Ares com todas as minhas forças.

Amor, Drogas e GuerrasOnde histórias criam vida. Descubra agora